Chords for A Triste História de KARA VEIA

_ _ _ [D] _ _ _ _ _
[A] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ [D] Pessoas comuns _ [A] nascem, crescem, vivem e morrem.
Poetas, _ [D#] lendas, [B] gênios [D]
nascem, crescem, [A] vivem e se eternizam.
E por falar em poeta, vamos falar de Edivaldo José [Dm] de Lima.
Se você não sabe de quem estou [A] falando, serei mais claro ainda.
Aquele [C#] que, sonho [F#m] colorido, [A] casamento de vaqueiro, foi você, princesa dos [F#] montes,
filho sem sorte e muitos outros sucessos ele lançou.
Aquele que o Nordeste de canto a canto encantou e que onde ia arrastava a plateia.
[A] Estou falando do maior cantor de vaquejada, o rei da toada, [D#] o saudoso cara velho.
[E] E assim, no ano de 73 nascia aquele poeta, aquele pastor do [B] gado.
Batalhou muito na vida, [D] foi vaqueiro, foi locutor, [A#] também foi tratador [A] de cavalos.
Mas como toda estrela foi feita para brilhar, apesar de toda luta e vida [B] dura, a sua hora iria chegar.
E [D] assim, em 2001, [A] o sucesso veio a acontecer. _
Lançou o CD que foi um estouro [F#] e naquela voz de ouro ecoava a música Foi [C#m] Você.
E dali pra frente, [D] eram prêmios e mais prêmios, [A] contratos e mais contratos, shows e mais shows ele vendia.
E emissora de rádio e televisão, [D] sua música tocava [A] todos os dias.
E naquele momento, cara velha [D] entrava definitivamente para o cenário da música brasileira.
[G#] E em uma das regiões [A] mais sofridas e também mais importantes desse país, o sucesso bateu
a sua porta.
Aquele CD vendeu 80 [B] mil cópias.
[D] Isso está escrito, não sou eu quem diz.
Todos [F#] aqueles que escutaram cara velha [A] cantar são unânimes em dizer, _ cantor de vaquejada
igual aquele, com a voz diferenciada [D] jamais teve e nunca outro vai [A] nascer.
Mas tem coisas nessa vida que jamais deveriam acontecer.
Coisas que [G] nos tiram o chão, que nos [F#] parte o coração e mesmo que se passem séculos
jamais vamos esquecer.
Não [D] vou dizer que foi [B] obra do [A] destino ou plano de Deus.
O [F#] fato é que em 27 de março de [A] 2004, numa tarde de sábado, ocorria a triste notícia.
[F#] Cara velha [D] morreu.
E em questão de minutos, [A] emissoras de rádio e televisão espalhavam por todo o Nordeste
a triste notícia que sua família até hoje ainda chora.
E ali dentro daquele apartamento, a vida de seu pai tornou-se um tormento ao ver seu filho
morto com um tiro de pistola.
Toda a [D] sociedade alagoana ao [F#] Nordeste de ponta a ponta e sua amada champeta era pura comoção.
A notícia era muito [A] forte.
Antes fosse um trote e uma brincadeira.
[F#] Mas esse lamentável fato que [A] narro para vocês, aconteceu no apartamento _ [Bm] 303, bloco 8B, na
[D] Serraria, no conjunto [A] Rui Palmeira.
Após o lamentável fato, [F#m] no dia a dia nas ruas várias [A] versões para o triste fato ia surgindo.
Uns diziam que foi por causa de [D] um desamor.
Há quem [A] acreditava e também quem não acreditou, que ele havia tirado no próprio ouvido.
[D] Não vou aqui entrar no [A] mérito da questão, pois não sou o dono da verdade.
E só Cristo sabe o que de fato [D] aconteceu naquele dia.
[A] O fato é que há 15 anos cara velha estava nos deixando.
E desse mundo ele partiu.
Pouco tempo [B] aqui na terra viveu, [D] pois com apenas 31 anos de [A] idade e muito jovem ele morreu.
[F#] Mas um poeta não precisa viver 100 anos para fazer história.
E o que [A] o poeta cara velha fez em pouco tempo, mesmo que [D] passe em décadas, [A] séculos, ficará
pra sempre em nossa memória. _
Pois quando um homem comum morre aqui na terra sua [D] história aqui termina.
Mas quando morre [A] um poeta, ela aumenta mais ainda.
E [D] assim como o poeta cara velha aconteceu, ele está nos olhando lá de [A] cima, fazendo
seus versos e rimas ao lado do grande Deus. _ _
_ _ _ [B] _ _ _ _ [D] _
_ _ _ [A] _ _ _ [N] _ _