Chords for Bandeira Branca (Dalva de Oliveira - 1970)
Tempo:
115.45 bpm
Chords used:
Db
Ab
Fm
Bbm
C
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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[Db] [Ab] Bologue [Db] Dalva de Oliveira, a rainha da [Ebm] voz.
[Ab] [Db] A saúde de Dalva não era das [Ab] melhores e ao internar-se numa [Db] clínica no Andaraí em [Ab] 1969
[Db] para um check-up, [Bbm] teve até sua [Ab] morte noticiada pela imprensa.
[Db] Antes desse acontecimento [Ebm] tinha [Ab] escolhido a gravação que faria para o [Bbm] Festival de Músicas [Ab] Carnavalescas
uma marcha rancho de Max [Db] Nunes, bandeira branca.
[Ebm] No dia 22 de [Ab] setembro, o [Db] diretor artístico da Odeon, Milton [Ab] Miranda, autorizado pela [Db] cantora e pelos médicos
mandou [Ab] buscá-la na clínica para que ela fosse gravar e não [Db] atrasasse o lançamento do disco.
[Ab] Dalva foi acompanhada por [Db] dois enfermeiros e [Ab] mesmo debilitada, cantou como nunca.
[Db] Era mesmo uma batalhadora.
Bandeira branca nas eliminatórias do teatro João Caetano [Ab] caiu no gosto do público
sendo a mais [Db]
aplaudida da [Ab] noite e a mais cantada.
[Db] Quando chegou [Ab] a finalíssima, no [Db] maracanãzinho, bandeira branca já estava [Ab] sendo cotada como [Db] favorita.
A [Ab] atuação de Dalva na última noite do festival [Db] foi um dos mais belos [Ab] momentos de sua carreira,
[Db] de sua vida e da [B] vida de quem a assistiu.
[Db] Um dia antes da apresentação, [B] na casa do compositor Laércio Alves,
[Db] Nuno Laércio e seus familiares, [B] além de uma dezena de admiradores de [Db] Dalva,
[Ab]
confeccionaram milhares de [Db] bandeiras brancas para serem [Ab] distribuídas ao público,
[Db] juntamente com ventarolas, [Abm] que traziam a letra da música de um [Db] lado
e a foto de Dalva com [Ab] sorriso levemente melancólico, [Db] nostálgico e saudoso do outro.
[Ab] [Db]
Havia uma forte [Ab] concorrente para Dalva, Dircinha [Db] Batista,
que [Fm] apresentaria à música o primeiro clarim.
[Db] No entanto, ao ser anunciado o nome [Ab] de Dalva de Oliveira para defender sua bandeira [Db] branca,
houve uma explosão [Ab] de gritos.
20 [Dbm] mil pessoas gritavam o nome de Dalva,
[Fm] aplausos e o estádio [Db] transformou-se no mar de lenços, leques [Ab] e bandeiras brancas.
[Db] A estrela Dalva surgiu de peruca a [Abm] caju, usando um vestido cor-de [Db]-rosa quadriculado,
com gola roulé e [Ab] mangas de sino.
[Db] Seu rosto marcado pelo [Ab] destino era só emoção,
[Fm] e seus [Db] olhos, que brilhavam como nunca, [Ab] comoveam a todos [Db] aqueles que a aplaudiam [Ab] delirantemente.
Erguendo [Db] os braços numa saudação, ela [Bm] cintilava.
[E] A [Db] energia saía-lhe por todos os poros [Ab] e nunca seu brilho [Db] fora tão intenso.
Era a estrela Dalva de [C] Oliveira na [Bb] plenitude [Ab] de sua luz.
[Db] O Brasil inteiro assistiu pela televisão uma [Ab] cerimônia religiosa e musical.
[Db] No palco estava uma mulher frágil, um [Ab] espectro,
[Db] que crescia a cada palavra dos [Ab] versos.
Em comunhão a plateia [Db] acompanhava delirante.
Todos [Ab] cantavam e agitavam bandeiras brancas e lenços brancos.
E choravam.
Dalva ardia de paixão, [Db] de emoção, despindo sua alma diante [Ab] do público,
naquela canção [Db] de versos simples,
Bandeira [Ebm] Branca, Eu Peço Paz.
[Ab] No final da [Db] apresentação, o [C] [Fm] maracanãzinho veio abaixo.
[Db] Dalva chorando, mãos em [Ab] cruz no peito, agradecia Solene.
[Bbm] Na plateia, muitos [Abm] choravam de alegria e emoção
e profissionais antigos da [Db] música que apresenciaram a cena
[Ab] surpreenderam-se com a enormidade da ovação.
[Db] Era a apoteose da [F] estrela.
[Eb] [Db] [Bbm] [C] [Fm]
[Bbm] [E] [Fm]
Bandeira Branca, [Ab] amor,
Não posso [Bbm] mais,
Pela [Ab] vida que [C] me invade, eu quero [Fm] [C] [Fm]
[C] morrer.
[Dm] Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab]
Não [Bbm] posso mais,
Pela [Fm] chama que me [C]
dispare, eu quero [Fm] morrer.
Saudade, [Db] mal de amor, [Bbm] [G] [Em] saudade.
[Fm]
[C] [Fm] Vem meu [Bbm] amor,
[C] [Fm]
[E] [Fm] [E] [Fm] Bandeira Branca, [Ab] amor,
Não posso [Bbm]
mais,
[Db] Pela [Fm] saudade que me [Bbm] invade, [C] eu quero [Fm]
[E] morrer.
[Fm] [Gm] Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab] Não posso [Bbm]
mais,
Pela [Fm] saudade que me [F] invade, eu [Fm] quero morrer.
[Bbm] [Gm] [Em] Saudade, [Fm] dói [C] demais,
[Fm] Vem meu [Bbm] amor,
Bandeira [C] Branca, [Fm] amor,
[Eb] [F] [G]
[Ab] [G] [Fm]
[Bb] Não posso mais,
[Ab] Pela [Bbm] [Fm] saudade que [C] me invade, eu [Fm] quero morrer.
[Ab] [Bbm]
[Gm] [Em] [Fm]
Vem meu [Bbm] amor,
[C] Bandeira Branca, [Fm] [Eb] amor,
[Fm] [Gm] [F] Bandeira [Fm] Branca,
[Bbm]
amor,
[Fm] Saudade que me [Am] invade, eu quero [Fm] morrer.
[C]
[Fm] Bandeira Branca, amor,
Não posso [Bbm] mais,
Pela [Fm] saudade que me [C] invade, eu [Fm] quero morrer.
[D] Bologue d'Alva de [Ebm] Oliveira, a rainha da voz.
[Ab] [Db] A saúde de Dalva não era das [Ab] melhores e ao internar-se numa [Db] clínica no Andaraí em [Ab] 1969
[Db] para um check-up, [Bbm] teve até sua [Ab] morte noticiada pela imprensa.
[Db] Antes desse acontecimento [Ebm] tinha [Ab] escolhido a gravação que faria para o [Bbm] Festival de Músicas [Ab] Carnavalescas
uma marcha rancho de Max [Db] Nunes, bandeira branca.
[Ebm] No dia 22 de [Ab] setembro, o [Db] diretor artístico da Odeon, Milton [Ab] Miranda, autorizado pela [Db] cantora e pelos médicos
mandou [Ab] buscá-la na clínica para que ela fosse gravar e não [Db] atrasasse o lançamento do disco.
[Ab] Dalva foi acompanhada por [Db] dois enfermeiros e [Ab] mesmo debilitada, cantou como nunca.
[Db] Era mesmo uma batalhadora.
Bandeira branca nas eliminatórias do teatro João Caetano [Ab] caiu no gosto do público
sendo a mais [Db]
aplaudida da [Ab] noite e a mais cantada.
[Db] Quando chegou [Ab] a finalíssima, no [Db] maracanãzinho, bandeira branca já estava [Ab] sendo cotada como [Db] favorita.
A [Ab] atuação de Dalva na última noite do festival [Db] foi um dos mais belos [Ab] momentos de sua carreira,
[Db] de sua vida e da [B] vida de quem a assistiu.
[Db] Um dia antes da apresentação, [B] na casa do compositor Laércio Alves,
[Db] Nuno Laércio e seus familiares, [B] além de uma dezena de admiradores de [Db] Dalva,
[Ab]
confeccionaram milhares de [Db] bandeiras brancas para serem [Ab] distribuídas ao público,
[Db] juntamente com ventarolas, [Abm] que traziam a letra da música de um [Db] lado
e a foto de Dalva com [Ab] sorriso levemente melancólico, [Db] nostálgico e saudoso do outro.
[Ab] [Db]
Havia uma forte [Ab] concorrente para Dalva, Dircinha [Db] Batista,
que [Fm] apresentaria à música o primeiro clarim.
[Db] No entanto, ao ser anunciado o nome [Ab] de Dalva de Oliveira para defender sua bandeira [Db] branca,
houve uma explosão [Ab] de gritos.
20 [Dbm] mil pessoas gritavam o nome de Dalva,
[Fm] aplausos e o estádio [Db] transformou-se no mar de lenços, leques [Ab] e bandeiras brancas.
[Db] A estrela Dalva surgiu de peruca a [Abm] caju, usando um vestido cor-de [Db]-rosa quadriculado,
com gola roulé e [Ab] mangas de sino.
[Db] Seu rosto marcado pelo [Ab] destino era só emoção,
[Fm] e seus [Db] olhos, que brilhavam como nunca, [Ab] comoveam a todos [Db] aqueles que a aplaudiam [Ab] delirantemente.
Erguendo [Db] os braços numa saudação, ela [Bm] cintilava.
[E] A [Db] energia saía-lhe por todos os poros [Ab] e nunca seu brilho [Db] fora tão intenso.
Era a estrela Dalva de [C] Oliveira na [Bb] plenitude [Ab] de sua luz.
[Db] O Brasil inteiro assistiu pela televisão uma [Ab] cerimônia religiosa e musical.
[Db] No palco estava uma mulher frágil, um [Ab] espectro,
[Db] que crescia a cada palavra dos [Ab] versos.
Em comunhão a plateia [Db] acompanhava delirante.
Todos [Ab] cantavam e agitavam bandeiras brancas e lenços brancos.
E choravam.
Dalva ardia de paixão, [Db] de emoção, despindo sua alma diante [Ab] do público,
naquela canção [Db] de versos simples,
Bandeira [Ebm] Branca, Eu Peço Paz.
[Ab] No final da [Db] apresentação, o [C] [Fm] maracanãzinho veio abaixo.
[Db] Dalva chorando, mãos em [Ab] cruz no peito, agradecia Solene.
[Bbm] Na plateia, muitos [Abm] choravam de alegria e emoção
e profissionais antigos da [Db] música que apresenciaram a cena
[Ab] surpreenderam-se com a enormidade da ovação.
[Db] Era a apoteose da [F] estrela.
[Eb] [Db] [Bbm] [C] [Fm]
[Bbm] [E] [Fm]
Bandeira Branca, [Ab] amor,
Não posso [Bbm] mais,
Pela [Ab] vida que [C] me invade, eu quero [Fm] [C] [Fm]
[C] morrer.
[Dm] Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab]
Não [Bbm] posso mais,
Pela [Fm] chama que me [C]
dispare, eu quero [Fm] morrer.
Saudade, [Db] mal de amor, [Bbm] [G] [Em] saudade.
[Fm]
[C] [Fm] Vem meu [Bbm] amor,
[C] [Fm]
[E] [Fm] [E] [Fm] Bandeira Branca, [Ab] amor,
Não posso [Bbm]
mais,
[Db] Pela [Fm] saudade que me [Bbm] invade, [C] eu quero [Fm]
[E] morrer.
[Fm] [Gm] Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab] Não posso [Bbm]
mais,
Pela [Fm] saudade que me [F] invade, eu [Fm] quero morrer.
[Bbm] [Gm] [Em] Saudade, [Fm] dói [C] demais,
[Fm] Vem meu [Bbm] amor,
Bandeira [C] Branca, [Fm] amor,
[Eb] [F] [G]
[Ab] [G] [Fm]
[Bb] Não posso mais,
[Ab] Pela [Bbm] [Fm] saudade que [C] me invade, eu [Fm] quero morrer.
[Ab] [Bbm]
[Gm] [Em] [Fm]
Vem meu [Bbm] amor,
[C] Bandeira Branca, [Fm] [Eb] amor,
[Fm] [Gm] [F] Bandeira [Fm] Branca,
[Bbm]
amor,
[Fm] Saudade que me [Am] invade, eu quero [Fm] morrer.
[C]
[Fm] Bandeira Branca, amor,
Não posso [Bbm] mais,
Pela [Fm] saudade que me [C] invade, eu [Fm] quero morrer.
[D] Bologue d'Alva de [Ebm] Oliveira, a rainha da voz.
Key:
Db
Ab
Fm
Bbm
C
Db
Ab
Fm
[Db] _ [Ab] Bologue [Db] Dalva de Oliveira, a rainha da [Ebm] voz.
[Ab] _ _ _ [Db] A saúde de Dalva não era das [Ab] melhores e ao internar-se numa [Db] clínica no Andaraí em _ [Ab] 1969
_ [Db] para um check-up, [Bbm] teve até sua [Ab] morte noticiada pela imprensa.
[Db] Antes desse acontecimento [Ebm] tinha [Ab] escolhido a gravação que faria para o [Bbm] Festival de Músicas [Ab] Carnavalescas
uma marcha rancho de Max [Db] Nunes, bandeira branca.
[Ebm] No dia 22 de [Ab] setembro, o [Db] diretor artístico da Odeon, Milton [Ab] Miranda, autorizado pela [Db] cantora e pelos médicos
mandou [Ab] buscá-la na clínica para que ela fosse gravar e não [Db] atrasasse o lançamento do disco.
[Ab] Dalva foi acompanhada por [Db] dois enfermeiros e [Ab] mesmo debilitada, cantou como nunca.
[Db] Era mesmo uma batalhadora.
_ Bandeira branca nas eliminatórias do teatro João Caetano [Ab] caiu no gosto do público
sendo a mais [Db]
aplaudida da [Ab] noite e a mais cantada.
[Db] Quando chegou [Ab] a finalíssima, no [Db] maracanãzinho, bandeira branca já estava [Ab] sendo cotada como [Db] favorita.
A [Ab] atuação de Dalva na última noite do festival [Db] foi um dos mais belos [Ab] momentos de sua carreira,
[Db] de sua vida e da [B] vida de quem a assistiu.
[Db] Um dia antes da apresentação, [B] na casa do compositor Laércio Alves,
[Db] Nuno Laércio e seus familiares, [B] além de uma dezena de admiradores de [Db] Dalva,
[Ab]
confeccionaram milhares de [Db] bandeiras brancas para serem [Ab] distribuídas ao público,
[Db] juntamente com ventarolas, [Abm] que traziam a letra da música de um [Db] lado
e a foto de Dalva com [Ab] sorriso levemente melancólico, [Db] nostálgico e saudoso do outro.
[Ab] _ _ _ [Db] _
Havia uma forte [Ab] concorrente para Dalva, Dircinha [Db] Batista,
que [Fm] apresentaria à música o primeiro clarim.
[Db] No entanto, ao ser anunciado o nome [Ab] de Dalva de Oliveira para defender sua bandeira [Db] branca,
houve uma explosão [Ab] de gritos.
20 [Dbm] mil pessoas gritavam o nome de Dalva,
[Fm] _ aplausos e o estádio [Db] transformou-se no mar de lenços, leques [Ab] e bandeiras brancas. _
[Db] A estrela Dalva surgiu de peruca a [Abm] caju, usando um vestido cor-de [Db]-rosa quadriculado,
com gola roulé e [Ab] mangas de sino.
[Db] Seu rosto marcado pelo [Ab] destino era só emoção,
[Fm] e seus [Db] olhos, que brilhavam como nunca, [Ab] comoveam a todos [Db] aqueles que a aplaudiam _ [Ab] delirantemente.
Erguendo [Db] os braços numa saudação, ela [Bm] cintilava.
[E] A [Db] energia saía-lhe por todos os poros [Ab] e nunca seu brilho [Db] fora tão intenso.
Era a estrela Dalva de [C] Oliveira na [Bb] plenitude [Ab] de sua luz.
_ [Db] O Brasil inteiro assistiu pela televisão uma [Ab] cerimônia religiosa e musical.
[Db] No palco estava uma mulher frágil, um [Ab] espectro,
[Db] que crescia a cada palavra dos [Ab] versos.
Em comunhão a plateia [Db] acompanhava delirante.
Todos [Ab] cantavam e agitavam bandeiras brancas e lenços brancos.
E choravam.
Dalva ardia de paixão, [Db] de emoção, despindo sua alma diante [Ab] do público,
naquela canção [Db] de versos simples,
Bandeira [Ebm] Branca, Eu Peço Paz.
[Ab] _ No final da [Db] apresentação, o [C] [Fm] maracanãzinho veio abaixo.
_ [Db] Dalva chorando, mãos em [Ab] cruz no peito, agradecia Solene.
[Bbm] Na plateia, muitos [Abm] choravam de alegria e emoção
e profissionais antigos da [Db] música que apresenciaram a cena
[Ab] surpreenderam-se com a enormidade da ovação.
[Db] Era a apoteose da [F] estrela. _
[Eb] _ [Db] _ [Bbm] _ _ [C] _ _ [Fm] _ _
_ _ [Bbm] _ _ _ [E] _ [Fm] _ _
_ Bandeira Branca, _ [Ab] amor,
Não posso [Bbm] mais, _ _ _
Pela [Ab] _ _ vida que [C] me invade, eu quero [Fm] _ _ _ [C] _ _ [Fm]
[C] morrer.
[Dm] Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab] _ _
Não [Bbm] posso _ mais, _ _
Pela [Fm] chama que me _ [C]
dispare, eu quero [Fm] morrer.
Saudade, [Db] mal de amor, [Bbm] _ _ [G] _ _ [Em] saudade.
[Fm] _ _
[C] _ _ [Fm] _ Vem meu [Bbm] amor,
_ _ [C] _ _ _ _ [Fm] _ _
[E] _ _ [Fm] _ [E] _ _ [Fm] Bandeira Branca, _ _ [Ab] _ _ amor,
Não posso [Bbm] _ _
mais,
[Db] _ _ Pela [Fm] saudade que me [Bbm] invade, [C] eu quero [Fm] _
[E] morrer.
_ [Fm] _ [Gm] _ Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab] _ Não posso [Bbm] _
mais,
_ _ Pela _ [Fm] saudade que me [F] invade, eu [Fm] quero morrer. _ _
_ [Bbm] _ _ _ _ [Gm] _ [Em] Saudade, _ [Fm] dói [C] demais,
_ [Fm] _ Vem meu [Bbm] amor,
Bandeira [C] Branca, _ _ [Fm] amor,
_ [Eb] _ _ [F] _ _ [G] _
[Ab] _ [G] _ [Fm] _ _ _ _ _ _
_ [Bb] _ _ _ _ Não posso mais,
[Ab] Pela _ [Bbm] [Fm] saudade que [C] me invade, eu [Fm] quero morrer.
[Ab] _ _ _ [Bbm] _ _ _
_ [Gm] _ [Em] _ _ _ [Fm] _ _ _
_ Vem meu [Bbm] _ amor,
[C] Bandeira Branca, _ _ [Fm] _ _ [Eb] amor,
[Fm] _ _ [Gm] _ [F] Bandeira [Fm] Branca, _
_ _ _ _ _ [Bbm] _ _ _
_ _ _ amor,
[Fm] Saudade que me [Am] invade, eu quero [Fm] morrer.
_ [C] _ _
[Fm] _ _ Bandeira Branca, _ amor,
Não posso [Bbm] mais, _ _
_ Pela [Fm] _ saudade que me [C] invade, eu [Fm] quero morrer. _ _ _
_ _ _ _ _ [D] _ Bologue d'Alva de [Ebm] Oliveira, a rainha da voz.
[Ab] _ _ _ [Db] A saúde de Dalva não era das [Ab] melhores e ao internar-se numa [Db] clínica no Andaraí em _ [Ab] 1969
_ [Db] para um check-up, [Bbm] teve até sua [Ab] morte noticiada pela imprensa.
[Db] Antes desse acontecimento [Ebm] tinha [Ab] escolhido a gravação que faria para o [Bbm] Festival de Músicas [Ab] Carnavalescas
uma marcha rancho de Max [Db] Nunes, bandeira branca.
[Ebm] No dia 22 de [Ab] setembro, o [Db] diretor artístico da Odeon, Milton [Ab] Miranda, autorizado pela [Db] cantora e pelos médicos
mandou [Ab] buscá-la na clínica para que ela fosse gravar e não [Db] atrasasse o lançamento do disco.
[Ab] Dalva foi acompanhada por [Db] dois enfermeiros e [Ab] mesmo debilitada, cantou como nunca.
[Db] Era mesmo uma batalhadora.
_ Bandeira branca nas eliminatórias do teatro João Caetano [Ab] caiu no gosto do público
sendo a mais [Db]
aplaudida da [Ab] noite e a mais cantada.
[Db] Quando chegou [Ab] a finalíssima, no [Db] maracanãzinho, bandeira branca já estava [Ab] sendo cotada como [Db] favorita.
A [Ab] atuação de Dalva na última noite do festival [Db] foi um dos mais belos [Ab] momentos de sua carreira,
[Db] de sua vida e da [B] vida de quem a assistiu.
[Db] Um dia antes da apresentação, [B] na casa do compositor Laércio Alves,
[Db] Nuno Laércio e seus familiares, [B] além de uma dezena de admiradores de [Db] Dalva,
[Ab]
confeccionaram milhares de [Db] bandeiras brancas para serem [Ab] distribuídas ao público,
[Db] juntamente com ventarolas, [Abm] que traziam a letra da música de um [Db] lado
e a foto de Dalva com [Ab] sorriso levemente melancólico, [Db] nostálgico e saudoso do outro.
[Ab] _ _ _ [Db] _
Havia uma forte [Ab] concorrente para Dalva, Dircinha [Db] Batista,
que [Fm] apresentaria à música o primeiro clarim.
[Db] No entanto, ao ser anunciado o nome [Ab] de Dalva de Oliveira para defender sua bandeira [Db] branca,
houve uma explosão [Ab] de gritos.
20 [Dbm] mil pessoas gritavam o nome de Dalva,
[Fm] _ aplausos e o estádio [Db] transformou-se no mar de lenços, leques [Ab] e bandeiras brancas. _
[Db] A estrela Dalva surgiu de peruca a [Abm] caju, usando um vestido cor-de [Db]-rosa quadriculado,
com gola roulé e [Ab] mangas de sino.
[Db] Seu rosto marcado pelo [Ab] destino era só emoção,
[Fm] e seus [Db] olhos, que brilhavam como nunca, [Ab] comoveam a todos [Db] aqueles que a aplaudiam _ [Ab] delirantemente.
Erguendo [Db] os braços numa saudação, ela [Bm] cintilava.
[E] A [Db] energia saía-lhe por todos os poros [Ab] e nunca seu brilho [Db] fora tão intenso.
Era a estrela Dalva de [C] Oliveira na [Bb] plenitude [Ab] de sua luz.
_ [Db] O Brasil inteiro assistiu pela televisão uma [Ab] cerimônia religiosa e musical.
[Db] No palco estava uma mulher frágil, um [Ab] espectro,
[Db] que crescia a cada palavra dos [Ab] versos.
Em comunhão a plateia [Db] acompanhava delirante.
Todos [Ab] cantavam e agitavam bandeiras brancas e lenços brancos.
E choravam.
Dalva ardia de paixão, [Db] de emoção, despindo sua alma diante [Ab] do público,
naquela canção [Db] de versos simples,
Bandeira [Ebm] Branca, Eu Peço Paz.
[Ab] _ No final da [Db] apresentação, o [C] [Fm] maracanãzinho veio abaixo.
_ [Db] Dalva chorando, mãos em [Ab] cruz no peito, agradecia Solene.
[Bbm] Na plateia, muitos [Abm] choravam de alegria e emoção
e profissionais antigos da [Db] música que apresenciaram a cena
[Ab] surpreenderam-se com a enormidade da ovação.
[Db] Era a apoteose da [F] estrela. _
[Eb] _ [Db] _ [Bbm] _ _ [C] _ _ [Fm] _ _
_ _ [Bbm] _ _ _ [E] _ [Fm] _ _
_ Bandeira Branca, _ [Ab] amor,
Não posso [Bbm] mais, _ _ _
Pela [Ab] _ _ vida que [C] me invade, eu quero [Fm] _ _ _ [C] _ _ [Fm]
[C] morrer.
[Dm] Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab] _ _
Não [Bbm] posso _ mais, _ _
Pela [Fm] chama que me _ [C]
dispare, eu quero [Fm] morrer.
Saudade, [Db] mal de amor, [Bbm] _ _ [G] _ _ [Em] saudade.
[Fm] _ _
[C] _ _ [Fm] _ Vem meu [Bbm] amor,
_ _ [C] _ _ _ _ [Fm] _ _
[E] _ _ [Fm] _ [E] _ _ [Fm] Bandeira Branca, _ _ [Ab] _ _ amor,
Não posso [Bbm] _ _
mais,
[Db] _ _ Pela [Fm] saudade que me [Bbm] invade, [C] eu quero [Fm] _
[E] morrer.
_ [Fm] _ [Gm] _ Bandeira [Fm] Branca, amor,
[Ab] _ Não posso [Bbm] _
mais,
_ _ Pela _ [Fm] saudade que me [F] invade, eu [Fm] quero morrer. _ _
_ [Bbm] _ _ _ _ [Gm] _ [Em] Saudade, _ [Fm] dói [C] demais,
_ [Fm] _ Vem meu [Bbm] amor,
Bandeira [C] Branca, _ _ [Fm] amor,
_ [Eb] _ _ [F] _ _ [G] _
[Ab] _ [G] _ [Fm] _ _ _ _ _ _
_ [Bb] _ _ _ _ Não posso mais,
[Ab] Pela _ [Bbm] [Fm] saudade que [C] me invade, eu [Fm] quero morrer.
[Ab] _ _ _ [Bbm] _ _ _
_ [Gm] _ [Em] _ _ _ [Fm] _ _ _
_ Vem meu [Bbm] _ amor,
[C] Bandeira Branca, _ _ [Fm] _ _ [Eb] amor,
[Fm] _ _ [Gm] _ [F] Bandeira [Fm] Branca, _
_ _ _ _ _ [Bbm] _ _ _
_ _ _ amor,
[Fm] Saudade que me [Am] invade, eu quero [Fm] morrer.
_ [C] _ _
[Fm] _ _ Bandeira Branca, _ amor,
Não posso [Bbm] mais, _ _
_ Pela [Fm] _ saudade que me [C] invade, eu [Fm] quero morrer. _ _ _
_ _ _ _ _ [D] _ Bologue d'Alva de [Ebm] Oliveira, a rainha da voz.