Chords for Elis Regina Documentário raro = '' Histórias verdadeiras ''

Tempo:
98.85 bpm
Chords used:

G

Gm

Am

Dm

C

Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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Elis Regina Documentário raro = '' Histórias verdadeiras '' chords
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[Gbm]
[Gm] Agora [Dm] cadê teu [E] novo amor?
Cadê [Dm] que ele nunca [Dbm] funcionou?
[Bm] Cadê que ele nada resolveu?
[Eb] [D] Pra quem veio?
[B] [Gb] Vai para [Gbm] Guará, [D] foi [Bm] eu.
Sua [Gbm] diminuta figura se perdia frente à [C] força interpretativa de seu canto.
[D] Mas é [Gbm] preciso ter, [F] é preciso ter, [G] [Eb] [D]
[Gbm] ganas, [A] lembre,
[Bm] vem mais no corpo [G] a larca, Maria, [C] [E] Maria, mistura [Bb] dor [D] e alegria.
Ela tinha uma qualidade [Dm] [Gm] pessoal intransferível e [D] só ela tinha,
[E] que efetivamente eu [Gm] nunca vi em mais ninguém.
[C] Em tempos de repressão, foi a voz [G] de protesto que ninguém [F] pôde [C] calar.
E nuvens [Gm] lá no [C] céu,
[Gm] [C] abalanches [D]
torturadas,
[Eb] que surjam
[Bm] Eu confesso [G] que pelo [E] temperamento dela, pela [N] persistência,
pela personalidade voluntariosa que ela tinha,
e que eu conhecia bem, e que nós conhecíamos,
e nem poderia ser diferente,
que ninguém chega [Ebm] aonde chegou sem ser voluntarioso.
[Ab] Vinda de uma [Eb] família humilde, [Ebm] Elis Regina construiu uma carreira do nada.
A força de constância e muito trabalho,
até [Gb] se tornar [Ebm] o ícone musical do Brasil da década de 70.
Aos 21 [F] anos havia se [Gb] transformado na cantora [Ebm] brasileira mais bem paga.
Viveu marcada por relações [Ab] [Ebm] tormentosas com os que a rodearam.
[F] Uma carreira brilhante que chegou a um [Ab] final inesperado.
[E] Foi um acidente a morte dela, ela [Em] gostava de viver.
Na próxima hora, vamos conhecer a história de uma garota [Bm] [G] introvertida
que se reinventa para chegar a ser um ídolo nacional.
Vamos descobrir o que levava este furacão [C] incansável a [Em] conseguir tudo a que se propunha.
Você não pode ter [Am] dúvida que qualquer coisa que a Elis fez,
se ela errou ou acertou, ela fez porque ela quis.
Não era o tipo de gente [F] que se encostava do lado e saía determinando o que ela iria fazer.
Não [Am] vejo graça em outras coisas como eu vejo [D] graça em cantar.
[C] Vamos percorrer cada uma das relações que [Bm] terminaram por causa da sua personalidade explosiva.
Veremos como um acidente desafortunado trouxe seu trágico final.
[D]
[B] [Em] Esta é a história verdadeira de Elis Regina.
[A]
[Em] [Db]
[C] [D] Sonho.
Absorvição.
[Dm] Reconsumir.
[A] Fato.
[Dm] Desempenho.
E cantar.
[A] [Dm] Realidade.
[E]
Realidade.
Realidade. Realidade.
[F] [Gm]
[Bm] [Am] [F]
[Bb] Elis [Dm] Regina Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, no sul do Brasil, [Am] em 17 de março de [Em] 1945.
[C] Foi a [G] primogênita de Romeu Costa, [Bb] empregado de uma fábrica de vidros,
e de [Gm] Dona Irsy Carvalho, [A] dona de casa e filha de imigrantes [C] portugueses.
[G] Para a surpresa [Am] de muitos, a Elis menina estava muito [Dm] longe do furacão que [Bb] o mundo inteiro conheceria décadas [F] depois.
Era uma [Dm] menina introvertida, [Am] condição que se veria agravada pelo fato de ser filha [Bb] única em seus primeiros anos e [Am] sofrer de [Dm] extrabismo.
[Eb] Eu falava muito sozinha, [F] porque eu não brincava assim com muitas crianças,
a [Gb] mamãe não era muito chegada que as crianças [N] participassem de um ambiente muito sadio,
gostava muito que a criança só convivesse com adulto.
Então eu ficava só com eles o dia inteiro, evidentemente eu ficava meio chateada,
então eu inventava histórias, entende?
Eu passava o dia inteiro falando sozinha.
Um hábito que aliás eu conservo até hoje, de vez em quando o pessoal me surpreende,
eu fico meio encabulada, mas não há jeito, já faz parte do meu organismo todo.
Eu [B] ficava atrás da cortina, abria a cortina e eu fingia que cantava, eu fingia [N] que representava,
tinha aplausos, aí eu fechava a cortina de novo.
Agora em geral eu gostava muito de brincar no chão assim, atrás da cortina, com as bonecas, aquelas coisas.
Eu ficava escondida das pessoas, sabe como é?
Eu caia e eles pra lá, não me [Gm] misturava, jamais, [Eb] porque eu não tinha [F] peito evidentemente.
Em [Em]
1950, [G] Elis tinha 5 anos quando nasceu [C] Rogério, segundo filho do casamento Carvalho Costa.
Em casa, o ambiente musical [Gm] flutuava no ar.
Bom, eu [D] ouvia a Rádio [F] Nacional da [G] hora que eu acordava, da hora que eu dormia,
[Am] como evidentemente todas as casas do [Gm] Brasil até os anos, [Am] sei lá,
que a [Eb] televisão chegou e que [Bb] bagunçou com a transação de rádio.
[Am] Eu ouvia o [Em] Francisco Alves quando os [G] ponteiros do relógio se encontram [Bb] e dão as 12 badaladas,
boa [Gm] noite amor, [Dm] a [A] saudade vem chegando, [C] a [G] tristeza me acompanha.
[Am] Eu ouvia Marlene, eu ouvia [F] Emelinha, eu ouvia o César de Alencar, [Dm] eu ouvia essas coisas e todo mundo [A] ouviu.
Aos 7 anos, Elis podia cantar músicas [E] completas em português e [D] espanhol sem desafinar.
[A] Foi assim que [E] um dia, [A] durante uma reunião familiar, sua avó Ana [Bm] propõe a seus pais levá-la para competir no Clube do Guri,
programa de concursos [A] infantil transmitido pela Rádio Farroupilha todos os domingos, muito popular em Porto Alegre.
No sábado à tarde, quando eu estava [E] fazendo ensaio para preparar o programa de [Eb] domingo,
eu vi que tinha aquela [G] menininha lá e me lembrei dela.
Saíam os meninos dois e depois apontei para [Fm] ela, ela olhou assim, olhou [Em] e [B] ficou meio, olhou para os lados e disse,
não é você mesmo?
[Bbm] É, então [N] vem cá.
Subiu ao palco, foi lá ensaiar um número para cantar no domingo.
Aí sim ela ficou [Db] agregada ao programa, [G] tinha [E] uma meia torcida, uma torce de meninos e meninas,
todos que eram os cancãs da [Eb] época, cantavam muito bem a [Fm] música popular [Bb] brasileira.
Ele se cantou pela primeira vez no programa e houve um pequeno acidente.
Ela teve uma hemorragia nasal, [Bm] o que [G] se diz popularmente, saiu de sangue pelo nariz.
[E] E ela ficou muito, muito chocada com aquilo ali, notei, tá [Am] bom, encerrou o programa.
[Gm]
Mas esta má [Am] experiência não bastou para afastá-la de [Gm] seu caminho.
Aos 11 anos, mais madura [Bb] e preparada, volta a cantar no Clube do Guri.
Desta vez [A] a menina ganhou o primeiro [F] prêmio, [Am] o que lhe valeu participar de maneira [Em] regular do programa dominical.
[C] [G] [Bb] A situação [Gm] econômica da família Carvalho Costa estava longe de [Dm] ser folgada.
[A] Romeu Costa [G] tinha perdido seu emprego, [Am] vendo-se obrigado a executar trabalhos instáveis e mal [F] remunerados.
[Dm] A austeridade em que viviam fez com [Am] que dona Irsy procurasse reorientar o [Bb] futuro de sua filha para [Dm] uma profissão segura,
como a [Eb] de professora.
Ser cantora na época não [Bb] era muito bem visto.
[Em] Elis [G] devia manter um boletim acadêmico [Bm] impecável para continuar [Gm] cantando.
[Eb] Perfeccionismo [F] que a [Bb] perseguiria até o final.
[Em] Cantava duas [G] vezes por semana, ia [N] no Instituto de Educação de manhã, noturno da manhã,
depois ia correndo e tal, pegava uma condução para ir lá, cantava o numerozinho dela.
Até que com a evolução da sua performance, a simpatia cada vez mais, a liberação do público, etc.
[G] Ela foi contratada então e passou a cantar [E] no horário nobre da [Gm] Rádio Carumpília.
Aos 13 anos Elis tinha se transformado na garota sensação de Porto Alegre,
o que lhe [Dm] valeu seu primeiro contrato profissional, ganhando mensalmente mais que seu pai.
Da menina tímida que fora uma vez, nada restara.
Apareceu a timidez dela, [G] quando ela passou da fase de [Ab] armadora [Bb] para profissional na rádio,
ela já tinha [Em] bastante [Bb] desembaraço, [B] era um temperamento forte, gostava muito de as mulheres [E] muito cuidadosas.
A [Em] segurança que lhe davam sua fama e o fato de ser sustento de sua família,
tinham feito [G] aflorar o lado rebelde e voluntarioso desta mulher que sempre obteve o que quis.
Foi este o ponto de partida de [C] uma guerra sem quartel,
que se daria entre Elis Regina e sua família [Am] pelo resto de seus dias.
[D] [C] Regina [Bm] E.
Tiverria, biógrafa e amiga de Elis.
Ela teve conflitos com o pai [N] durante a vida, mais pra frente.
Teve conflitos com a mãe também, durante a vida, mais adulta já.
Mas ali não era questão de apoiar, né?
Tem uma coisa que não se segura, quando é um talento muito explícito como era o dela,
não tinha como segurar, e ela era independente.
1964 foi um ano chave na vida de Elis e do Brasil inteiro.
Elis e seu pai se mudam para o Rio de Janeiro em busca de novos horizontes.
[D] Dona E.
C.
e [Gm] Rogério, seu irmão, ficam [E] em Porto Alegre.
[G] E a história é [Bm] linda, porque na verdade o pai dela [Gb] chegou no Rio,
[N] no dia 31 de março, que é o dia da Revolução,
com uma carta de apresentação para procurar um emprego assinada pelo Leonel Brizola.
Então, quando eles se deram conta da situação em que eles estavam,
a Revolução já estava aí, o Leonel Brizola
Key:  
G
2131
Gm
123111113
Am
2311
Dm
2311
C
3211
G
2131
Gm
123111113
Am
2311
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[Gbm] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
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_ [Gm] Agora [Dm] cadê teu [E] novo amor?
Cadê [Dm] que ele nunca [Dbm] funcionou?
[Bm] Cadê que ele nada resolveu? _ _
_ [Eb] [D] Pra quem veio?
[B] _ _ [Gb] Vai para [Gbm] Guará, [D] foi [Bm] eu.
_ Sua [Gbm] diminuta figura se perdia frente à [C] força interpretativa de seu canto.
[D] Mas é [Gbm] preciso ter, [F] é preciso ter, [G] _ [Eb] _ _ [D]
[Gbm] ganas, [A] lembre,
[Bm] vem mais no corpo [G] a larca, Maria, [C] [E] Maria, mistura [Bb] dor [D] e alegria.
Ela tinha uma qualidade [Dm] [Gm] pessoal intransferível e [D] só ela tinha,
[E] que efetivamente eu [Gm] nunca vi em mais ninguém.
[C] Em tempos de repressão, foi a voz [G] de protesto que ninguém [F] pôde [C] calar. _ _ _
E nuvens [Gm] lá no _ _ [C] céu, _
_ _ [Gm] _ [C] abalanches _ _ [D]
torturadas,
[Eb] que surjam_
[Bm] Eu confesso [G] que pelo [E] temperamento dela, pela [N] persistência,
pela personalidade voluntariosa que ela tinha,
e que eu conhecia bem, e que nós conhecíamos,
e nem poderia ser diferente,
que ninguém chega [Ebm] aonde chegou sem ser voluntarioso.
_ _ [Ab] Vinda de uma [Eb] família humilde, [Ebm] Elis Regina construiu uma carreira do nada.
A força de constância e muito trabalho,
até [Gb] se tornar [Ebm] o ícone musical do Brasil da década de 70.
Aos 21 [F] anos havia se [Gb] transformado na cantora [Ebm] brasileira mais bem paga.
Viveu marcada por relações [Ab] [Ebm] tormentosas com os que a rodearam.
[F] Uma carreira brilhante que chegou a um [Ab] final inesperado.
_ [E] Foi um acidente a morte dela, ela [Em] gostava de viver.
Na próxima hora, vamos conhecer a história de uma garota [Bm] [G] introvertida
que se reinventa para chegar a ser um ídolo nacional.
Vamos descobrir o que levava este furacão [C] incansável a [Em] conseguir tudo a que se propunha.
Você não pode ter [Am] dúvida que qualquer coisa que a Elis fez,
se ela errou ou acertou, ela fez porque ela quis.
Não era o tipo de gente [F] que se encostava do lado e saía determinando o que ela iria fazer.
Não [Am] vejo graça em outras coisas como eu vejo [D] graça em cantar.
[C] Vamos percorrer cada uma das relações que [Bm] terminaram por causa da sua personalidade explosiva.
Veremos como um acidente desafortunado trouxe seu trágico final.
[D] _ _ _ _
[B] _ [Em] Esta é a história verdadeira de Elis Regina.
[A] _
[Em] _ _ _ _ _ _ [Db] _ _
_ [C] _ [D] Sonho.
Absorvição.
[Dm] Reconsumir.
[A] Fato.
[Dm] Desempenho.
E cantar.
[A] [Dm] Realidade.
[E] _
Realidade.
Realidade. Realidade.
_ [F] _ _ [Gm] _
_ _ _ _ [Bm] _ [Am] _ [F] _ _
[Bb] Elis [Dm] Regina Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, no sul do Brasil, [Am] em 17 de março de [Em] 1945.
_ _ [C] Foi a [G] primogênita de Romeu Costa, [Bb] empregado de uma fábrica de vidros,
e de [Gm] Dona Irsy Carvalho, [A] dona de casa e filha de imigrantes [C] portugueses.
[G] Para a surpresa [Am] de muitos, a Elis menina estava muito [Dm] longe do furacão que [Bb] o mundo inteiro conheceria décadas [F] depois.
Era uma [Dm] menina introvertida, [Am] condição que se veria agravada pelo fato de ser filha [Bb] única em seus primeiros anos e [Am] sofrer de [Dm] extrabismo.
[Eb] Eu falava muito sozinha, [F] porque eu não brincava assim com muitas crianças,
a [Gb] mamãe não era muito chegada que as crianças [N] participassem de um ambiente muito sadio,
gostava muito que a criança só convivesse com adulto.
_ Então eu ficava só com eles o dia inteiro, evidentemente eu ficava meio chateada,
então eu inventava histórias, entende?
Eu passava o dia inteiro falando sozinha.
Um hábito que aliás eu conservo até hoje, de vez em quando o pessoal me surpreende,
eu fico meio encabulada, mas não há jeito, já faz parte do meu organismo todo.
Eu [B] ficava atrás da cortina, abria a cortina e eu fingia que cantava, eu fingia [N] que representava,
tinha aplausos, aí eu fechava a cortina de novo.
Agora em geral eu gostava muito de brincar no chão assim, atrás da cortina, com as bonecas, aquelas coisas.
Eu ficava escondida das pessoas, sabe como é?
Eu caia e eles pra lá, não me [Gm] misturava, jamais, [Eb] porque eu não tinha [F] peito evidentemente.
Em [Em]
1950, [G] Elis tinha 5 anos quando nasceu [C] Rogério, segundo filho do casamento Carvalho Costa.
_ Em casa, o ambiente musical [Gm] flutuava no ar.
Bom, eu [D] ouvia a Rádio [F] Nacional da [G] hora que eu acordava, da hora que eu dormia,
[Am] como evidentemente todas as casas do [Gm] Brasil até os anos, [Am] sei lá,
que a [Eb] televisão chegou e que [Bb] bagunçou com a transação de rádio.
[Am] Eu ouvia _ _ _ o [Em] Francisco Alves quando os [G] ponteiros do relógio se encontram [Bb] e dão as 12 badaladas,
boa [Gm] noite amor, _ [Dm] a [A] saudade vem chegando, [C] a [G] tristeza me acompanha.
[Am] Eu ouvia Marlene, eu ouvia [F] Emelinha, eu ouvia o César de Alencar, [Dm] eu ouvia essas coisas e todo mundo [A] ouviu.
Aos 7 anos, Elis podia cantar músicas [E] completas em português e [D] espanhol sem desafinar.
[A] Foi assim que [E] um dia, [A] durante uma reunião familiar, sua avó Ana [Bm] propõe a seus pais levá-la para competir no Clube do Guri,
programa de concursos [A] infantil transmitido pela Rádio Farroupilha todos os domingos, muito popular em Porto Alegre.
No sábado à tarde, quando eu estava [E] fazendo ensaio para preparar o programa de [Eb] domingo,
eu vi que tinha aquela [G] menininha lá e me lembrei dela.
Saíam os meninos dois e depois apontei para [Fm] ela, ela olhou assim, olhou [Em] e [B] ficou meio, olhou para os lados e disse,
não é você mesmo?
[Bbm] É, então [N] vem cá.
Subiu ao palco, foi lá ensaiar um número para cantar no domingo.
Aí sim ela ficou [Db] agregada ao programa, [G] tinha [E] uma meia torcida, uma torce de meninos e meninas,
todos que eram os cancãs da [Eb] época, cantavam muito bem a [Fm] música popular [Bb] brasileira.
Ele se cantou pela primeira vez no programa _ e _ houve um pequeno acidente. _ _
Ela teve uma hemorragia nasal, [Bm] o que [G] se diz popularmente, saiu de sangue pelo nariz.
[E] E ela ficou muito, muito chocada com aquilo ali, notei, tá [Am] bom, encerrou o programa.
_ [Gm]
Mas esta má [Am] experiência não bastou para afastá-la de [Gm] seu caminho.
Aos 11 anos, mais madura [Bb] e preparada, volta a cantar no Clube do Guri.
Desta vez [A] a menina ganhou o primeiro [F] prêmio, [Am] o que lhe valeu participar de maneira [Em] regular do programa dominical.
[C] _ [G] _ _ [Bb] A situação [Gm] econômica da família Carvalho Costa estava longe de [Dm] ser folgada.
[A] Romeu Costa [G] tinha perdido seu emprego, [Am] vendo-se obrigado a executar trabalhos instáveis e mal [F] remunerados.
[Dm] A austeridade em que viviam fez com [Am] que dona Irsy procurasse reorientar o [Bb] futuro de sua filha para [Dm] uma profissão segura,
como a [Eb] de professora.
Ser cantora na época não [Bb] era muito bem visto.
[Em] Elis [G] devia manter um boletim acadêmico [Bm] impecável para continuar [Gm] cantando.
[Eb] Perfeccionismo [F] que a [Bb] perseguiria até o final.
[Em] Cantava duas [G] vezes por semana, ia [N] no Instituto de Educação de manhã, noturno da manhã,
depois ia correndo e tal, pegava uma condução para ir lá, cantava o numerozinho dela.
Até que com a evolução da sua performance, a simpatia cada vez mais, a liberação do público, etc.
[G] Ela foi contratada então e passou a cantar [E] no horário nobre da [Gm] Rádio Carumpília.
Aos 13 anos Elis tinha se transformado na garota sensação de Porto Alegre,
o que lhe [Dm] valeu seu primeiro contrato profissional, ganhando mensalmente mais que seu pai.
Da menina tímida que fora uma vez, nada restara.
Apareceu a timidez dela, [G] quando ela passou da fase de [Ab] armadora [Bb] para profissional na rádio,
ela já tinha [Em] bastante [Bb] desembaraço, [B] era um temperamento forte, gostava muito de as mulheres [E] muito cuidadosas.
A [Em] segurança que lhe davam sua fama e o fato de ser sustento de sua família,
tinham feito [G] aflorar o lado rebelde e voluntarioso desta mulher que sempre obteve o que quis.
Foi este o ponto de partida de [C] uma guerra sem quartel,
que se daria entre Elis Regina e sua família [Am] pelo resto de seus dias.
[D] _ _ [C] _ _ _ Regina [Bm] E.
Tiverria, biógrafa e amiga de Elis.
Ela teve conflitos com o pai [N] durante a vida, mais pra frente.
_ Teve conflitos com a mãe também, durante a vida, mais adulta já.
Mas ali não era questão de apoiar, né? _ _
Tem uma coisa que não se segura, quando é um talento muito _ explícito como era o dela,
_ não tinha como segurar, e ela era independente.
1964 foi um ano chave na vida de Elis e do Brasil inteiro.
Elis e seu pai se mudam para o Rio de Janeiro em busca de novos horizontes.
[D] Dona E.
C.
e [Gm] Rogério, seu irmão, ficam [E] em Porto Alegre.
[G] E a história é [Bm] linda, porque na verdade o pai dela [Gb] chegou no Rio,
[N] no dia 31 de março, que é o dia da Revolução,
com uma carta de apresentação para procurar um emprego assinada pelo Leonel Brizola.
Então, quando eles se deram conta da situação em que eles estavam,
a Revolução já estava aí, o Leonel Brizola