Chords for Herois da Liberdade - Originais do Samba
Tempo:
104.75 bpm
Chords used:
Bm
D
C#
B
Em
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret

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É porra, meu amigo.
dos caras, pega o capaco aí.
liberdade?
hein?
Jóia.
O Jorge bem?
fresca, Jorge, Jair, uns caras bacana.
tem que dar uma passagem.
dos caras, pega o capaco aí.
liberdade?
hein?
Jóia.
O Jorge bem?
fresca, Jorge, Jair, uns caras bacana.
tem que dar uma passagem.
100% ➙ 105BPM
Bm
D
C#
B
Em
Bm
D
C#
_ É _ porra, meu amigo.
Ô, dos caras, pega o capaco aí.
Vamos fazer o herói da liberdade?
_ _ Ô Pipoca, _ tô gostando, hein?
[B] _ _ _ Já afinou, bicho? _
Jóia.
_ [Bm] É? _ _ _ _
_ _ O Jorge bem?
Ele bem, [F#] cabeça fresca, Jorge, Jair, uns caras bacana.
[B] O Jorge tem que dar uma passagem.
O Jorge é demais.
Nós trabalhamos muito tempo com o Jorge na sucata no Rio, né?
[Bm] O Milton Banana, o trio, só calcula.
Nós fazíamos o festival, fizemos aqui_
Foi o quê?
Nós fizemos um estande, é afinite, estande da Valizé.
Mas não avisaram a gente que era modelo de entrar de_
É da Valizé?
Aí entravam de baby doll, tudo transparente.
_ _ Por causa de uma modelo, ó, cara.
Tão pancada.
_ Não avisaram. _
[B] Aí na hora que_
Estranha aquela correria, com o Milton Banana, Jorge na frente,
os originais atrás.
_ Quando entrou a primeira modelo, foi mesmo.
Nossa, menino, olha o teu com baby dollzinho, mas que louco.
Manja.
_ _ _ Caranga do ano.
_ _ _ Dá aquela pancada que te deu na gogô sem querer.
_ Fudeu.
_ _ O instrumento caiu da mão.
O Jorge quase caiu do palco.
Lembra? _ _
Nós, o Jorge, naquela época, nós éramos agarrados.
Depois o seu Curumba também já se separou.
O seu Curumba já pediu uma grana a mais.
Crou um caso.
Ele sempre assim.
Não vai dizer nada, mas na hora que nós deixamos o Jorge, foi bom.
O Jorge aí fez amizade e ficou trabalhando com o Tremalhotó.
_ _ Às vezes agora eu tô até com a música bacana, né?
Chuchu, beleza.
O Jair que acorda toda.
Ah, o Jair fez a última com a gente.
A última do Jair.
O nosso LP, os originais do samba.
O samba e acordes, os originais, acaçamba, o nome do nosso LP.
Aí o Jair fez o dele agora.
Jair Rodrigues com a corda toda.
[B] _ Não, é nosso amigo, hein?
Ele gosta da gente.
Quem saiu primeiro?
O nosso saiu primeiro.
Mas aliás, a Elza uma vez já te deu uma dentada na canela dele.
O Jair, [Bm] que ela_
nós conseguimos.
O que nós fizemos no Jorge, nós é que arrumamos pro Jorge bem sair no Salgueiro.
Logo no ano seguinte nós levamos a Elza.
Porque eu não tenho nada a ver com Salgueiro, não.
Eu sou mangueirense.
_ _ _ _ Então, aquilo tudo bacana.
A Elza saiu desfilando, foi Bahia.
Ela foi a Elza que saiu [G#] cantando.
Quando nós viemos pra São Paulo, o Jair pediu pra gente dar aquela colher de chá
pra entregar pra ele o macete de gravar samba enredo de escola.
_ Deixar o ritmo que nós fazemos.
Então, Jair gravou.
E a coitada da Elza que fez o nosso sacrifício desfilou cantando,
fez com a louca no sol.
Ganhou o carnaval com o Salgueiro.
E o Jair_
Jair de todos e samba, não foi?
_ A Elza chegou a chorar.
E o nome que eu vou botar no meu LP é o Jair.
E o Tengo Tengo que ele fez com a gente?
Tengo Tengo nós gravamos.
O [D#] Vanne Bom defendeu uma grana agora.
Aí o milionário do Jair Rodrigo, sabe o que ele fez?
Gravou também.
Com três dias já estava em primeiro lugar na parada dele. _ _
O nosso imperolitor.
Mas ficamos amigos.
Aí eu me queixava com o Sr.
Columba.
Que coisa, o Jair Rodrigo não dá uma colher de chá?
Em vez de deixar, deixa a gente gravar pelo menos.
Porque nós estamos mais duros do que ele.
O Sr.
Columba, não me meto em briga de meus filhos.
[F#] _ _ _ _ _ _ _ _
O nosso LP, em que lugar que está?
_ _ [B] Heróis da Liberdade.
Não, os Heróis da Liberdade, o samba.
_ Nós fazemos esse samba em show.
E nós não achamos o samba_
Porque já foi gravado pelo Martinho, pela Elza.
Então nós falamos_
O Jair não tinha gravado.
O Jair, que samba bonito.
Vocês não vão gravar não?
Eu falei não, Jair.
Então eu vou gravar.
Eu falei, rapaz, você não dá uma colher.
Mas grava, tá aí.
Ajudamos lá na gravação. _
_ _ _ Mas nós só cantamos em show.
Tanto que ele não cantou.
Mas depois que gravou, não conseguiu mais cantar em show.
Ele não gostou do samba.
O Jair, para gravar um LP, o Jair grava 30 músicas.
Depois fica escolhendo.
_ _ _ Foi o samba herreiro do Império.
O carnaval de 68 do Império Serrano. No Rio.
Silas de Oliveira.
Até falecido, Silas.
Mas ele fez samba com quem?
[G] _ _
_ [Bm] _ _ Heróis da Liberdade.
Dá o tom aí.
_ _ _ _ _ [D] Ele estava com o Lúcio Carlos,
compositor da Rua Direita, em parceria com Chiquinho. _
Ele é nervoso.
Quando fala em televisão, em gravação, ele fica louco.
[C#] Ele [D] está tremendo.
Não é ele que está batendo o braço, [D] mas ele está tremendo.
[Em] _ _ [D] _
_ _ _ _ O_ _ _
_ _ _ [Em] _ _ _ [Bm] _ _
[C#] _ _ [D] _ _ _ _ _ _
_ [Em] _ _ _ _ _ [Bm] _ _
_ [B] _ _ Passava a noite e vinha [Bm] as dias.
[C#] E o sangue do [Bm] negro corria [C#] dia [G] a dia.
[F#] _ _ [B] De lamento em lamento, de agonia em [F#] agonia.
_ [D] Ele pedia [Em] o fim da _ tiraneia.
[Bm] _ _
_ _ _ Lá em Vila [B] Rica,
em um tão largo da [Bm] Bica, local [Em] da opressão.
_ _ A fiel [C#] _
maçonaria, com _ sabedoria,
Eu sou [Bm] a [C#] decisão do aranhar, com [B] flores de ar, _
_ [D] _ _ _ Vejo a [Em] poluição, _ _ _ a _ [C#] _
indefiniência,
_ _ Laureando o seu [Bm] dragão.
_ Ao longe, _ _ soldados [G#] de _ tambores,
Nos _ livrou [F] _ [Em] flores, _ acompanhando o jingarim,
[D#] _ _ [F#] Cantavam assim, _ [G#] já raiou a [G] liberdade. _
[C] A liberdade já [D] _
raiou,
Essa brisa, que a juventude apaga,
[C#] Essa chama, _ que o [B] ódio não apaga,
[D] É a [Em] evolução _
[C#] em sua legítima [D] _ razão. _
_ Chamba, ô!
[D#m] _ _ [D] _ _
_ _ _ _ [C] _ _ _ _
[G#] Chamba, meu!
[A#m] Chamba, Superma,
[D] _
Menagem de nosso herói,
A liberdade! _ _ _
_ Ô, ô! _ _ _ _
[G] _ _ [F#] _ _ _ _ [C#] _ _
Ô, ô!
_ _ [G#] _ _
Liberdade, [A] senhor! Liberdade!
_ [C#] _ _
Ô, dos caras, pega o capaco aí.
Vamos fazer o herói da liberdade?
_ _ Ô Pipoca, _ tô gostando, hein?
[B] _ _ _ Já afinou, bicho? _
Jóia.
_ [Bm] É? _ _ _ _
_ _ O Jorge bem?
Ele bem, [F#] cabeça fresca, Jorge, Jair, uns caras bacana.
[B] O Jorge tem que dar uma passagem.
O Jorge é demais.
Nós trabalhamos muito tempo com o Jorge na sucata no Rio, né?
[Bm] O Milton Banana, o trio, só calcula.
Nós fazíamos o festival, fizemos aqui_
Foi o quê?
Nós fizemos um estande, é afinite, estande da Valizé.
Mas não avisaram a gente que era modelo de entrar de_
É da Valizé?
Aí entravam de baby doll, tudo transparente.
_ _ Por causa de uma modelo, ó, cara.
Tão pancada.
_ Não avisaram. _
[B] Aí na hora que_
Estranha aquela correria, com o Milton Banana, Jorge na frente,
os originais atrás.
_ Quando entrou a primeira modelo, foi mesmo.
Nossa, menino, olha o teu com baby dollzinho, mas que louco.
Manja.
_ _ _ Caranga do ano.
_ _ _ Dá aquela pancada que te deu na gogô sem querer.
_ Fudeu.
_ _ O instrumento caiu da mão.
O Jorge quase caiu do palco.
Lembra? _ _
Nós, o Jorge, naquela época, nós éramos agarrados.
Depois o seu Curumba também já se separou.
O seu Curumba já pediu uma grana a mais.
Crou um caso.
Ele sempre assim.
Não vai dizer nada, mas na hora que nós deixamos o Jorge, foi bom.
O Jorge aí fez amizade e ficou trabalhando com o Tremalhotó.
_ _ Às vezes agora eu tô até com a música bacana, né?
Chuchu, beleza.
O Jair que acorda toda.
Ah, o Jair fez a última com a gente.
A última do Jair.
O nosso LP, os originais do samba.
O samba e acordes, os originais, acaçamba, o nome do nosso LP.
Aí o Jair fez o dele agora.
Jair Rodrigues com a corda toda.
[B] _ Não, é nosso amigo, hein?
Ele gosta da gente.
Quem saiu primeiro?
O nosso saiu primeiro.
Mas aliás, a Elza uma vez já te deu uma dentada na canela dele.
O Jair, [Bm] que ela_
nós conseguimos.
O que nós fizemos no Jorge, nós é que arrumamos pro Jorge bem sair no Salgueiro.
Logo no ano seguinte nós levamos a Elza.
Porque eu não tenho nada a ver com Salgueiro, não.
Eu sou mangueirense.
_ _ _ _ Então, aquilo tudo bacana.
A Elza saiu desfilando, foi Bahia.
Ela foi a Elza que saiu [G#] cantando.
Quando nós viemos pra São Paulo, o Jair pediu pra gente dar aquela colher de chá
pra entregar pra ele o macete de gravar samba enredo de escola.
_ Deixar o ritmo que nós fazemos.
Então, Jair gravou.
E a coitada da Elza que fez o nosso sacrifício desfilou cantando,
fez com a louca no sol.
Ganhou o carnaval com o Salgueiro.
E o Jair_
Jair de todos e samba, não foi?
_ A Elza chegou a chorar.
E o nome que eu vou botar no meu LP é o Jair.
E o Tengo Tengo que ele fez com a gente?
Tengo Tengo nós gravamos.
O [D#] Vanne Bom defendeu uma grana agora.
Aí o milionário do Jair Rodrigo, sabe o que ele fez?
Gravou também.
Com três dias já estava em primeiro lugar na parada dele. _ _
O nosso imperolitor.
Mas ficamos amigos.
Aí eu me queixava com o Sr.
Columba.
Que coisa, o Jair Rodrigo não dá uma colher de chá?
Em vez de deixar, deixa a gente gravar pelo menos.
Porque nós estamos mais duros do que ele.
O Sr.
Columba, não me meto em briga de meus filhos.
[F#] _ _ _ _ _ _ _ _
O nosso LP, em que lugar que está?
_ _ [B] Heróis da Liberdade.
Não, os Heróis da Liberdade, o samba.
_ Nós fazemos esse samba em show.
E nós não achamos o samba_
Porque já foi gravado pelo Martinho, pela Elza.
Então nós falamos_
O Jair não tinha gravado.
O Jair, que samba bonito.
Vocês não vão gravar não?
Eu falei não, Jair.
Então eu vou gravar.
Eu falei, rapaz, você não dá uma colher.
Mas grava, tá aí.
Ajudamos lá na gravação. _
_ _ _ Mas nós só cantamos em show.
Tanto que ele não cantou.
Mas depois que gravou, não conseguiu mais cantar em show.
Ele não gostou do samba.
O Jair, para gravar um LP, o Jair grava 30 músicas.
Depois fica escolhendo.
_ _ _ Foi o samba herreiro do Império.
O carnaval de 68 do Império Serrano. No Rio.
Silas de Oliveira.
Até falecido, Silas.
Mas ele fez samba com quem?
[G] _ _
_ [Bm] _ _ Heróis da Liberdade.
Dá o tom aí.
_ _ _ _ _ [D] Ele estava com o Lúcio Carlos,
compositor da Rua Direita, em parceria com Chiquinho. _
Ele é nervoso.
Quando fala em televisão, em gravação, ele fica louco.
[C#] Ele [D] está tremendo.
Não é ele que está batendo o braço, [D] mas ele está tremendo.
[Em] _ _ [D] _
_ _ _ _ O_ _ _
_ _ _ [Em] _ _ _ [Bm] _ _
[C#] _ _ [D] _ _ _ _ _ _
_ [Em] _ _ _ _ _ [Bm] _ _
_ [B] _ _ Passava a noite e vinha [Bm] as dias.
[C#] E o sangue do [Bm] negro corria [C#] dia [G] a dia.
[F#] _ _ [B] De lamento em lamento, de agonia em [F#] agonia.
_ [D] Ele pedia [Em] o fim da _ tiraneia.
[Bm] _ _
_ _ _ Lá em Vila [B] Rica,
em um tão largo da [Bm] Bica, local [Em] da opressão.
_ _ A fiel [C#] _
maçonaria, com _ sabedoria,
Eu sou [Bm] a [C#] decisão do aranhar, com [B] flores de ar, _
_ [D] _ _ _ Vejo a [Em] poluição, _ _ _ a _ [C#] _
indefiniência,
_ _ Laureando o seu [Bm] dragão.
_ Ao longe, _ _ soldados [G#] de _ tambores,
Nos _ livrou [F] _ [Em] flores, _ acompanhando o jingarim,
[D#] _ _ [F#] Cantavam assim, _ [G#] já raiou a [G] liberdade. _
[C] A liberdade já [D] _
raiou,
Essa brisa, que a juventude apaga,
[C#] Essa chama, _ que o [B] ódio não apaga,
[D] É a [Em] evolução _
[C#] em sua legítima [D] _ razão. _
_ Chamba, ô!
[D#m] _ _ [D] _ _
_ _ _ _ [C] _ _ _ _
[G#] Chamba, meu!
[A#m] Chamba, Superma,
[D] _
Menagem de nosso herói,
A liberdade! _ _ _
_ Ô, ô! _ _ _ _
[G] _ _ [F#] _ _ _ _ [C#] _ _
Ô, ô!
_ _ [G#] _ _
Liberdade, [A] senhor! Liberdade!
_ [C#] _ _