Karolina Com K Chords by Luiz Gonzaga

Tempo:
78.35 bpm
Chords used:

Em

B

F#

E

D#

Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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Luiz Gonzaga - Karolina com k chords
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[B] [Em] Carolina!
[F#] [Em]
Carolina foi o maior [B] estrupiço que eu encontrei [Em] na minha vida.
[B] Ah, [F#] mulher bagunceira da moléstia, moleque [Em] engaceira!
Pois se Carolina [D#] não for rock, estava tocando.
Quando eu avistei aquela mulherzona [Em] diferente no meio do salão,
[B] sem dançar com ninguém, só [Em] mangano dos matudos,
eu [Cm] pensei comigo,
aquilo deve ser um grande [C#] pedaço de magamim.
[D#] Mulher bonita, [Em] morena [Cm] trigueira, cabelo comprido, boa linha de [D#] lombo.
[Em] Aí eu comecei a caprichar no fôlei velho, pra ver se ela dava fé de mim.
[D#] Mas [Em] ela nem fé deu.
E eu pensei comigo, está [B] danada,
[Em] se aparecer aqui um colega pra me [F#m] dar uma ajuda,
[B] eu vou aí pra tu ver o que é bom pra tosse.
[E] Aí apareceu um [F#] acéramo.
Bom acéramo, pega esse acerfono aqui.
O acéramo [Em] pegou a sanfoninha, [F#] aí eu fui na banca do [E] Samarica.
Samarica tem [F#] selveja?
Bote um [F#] cálice.
Serra é de erça, [Em] Samarica, só [B] tem escuma?
[E] Oxê, [B] selveja aqui é de [Em] arcimeia.
[F#] Ah, pô, eu boto duas encangadas aí no [Em] fundo do pote,
que eu boto [B] mais tarde.
[E] Aí me [F#] botei pro salão com mais de mil.
[Em] Cheguei perto dela e disse,
que má pergunta, vai me ser aqui a Carolina?
Ela escorou na perna [B] esquerda, descansou à [Em] direita,
botou a mão nos [B] quatro, balançou e [Em] disse,
pergunta é bem, Carolina com um cá.
[B] Quer dançar [Em] mais eu?
[F#] Ela disse, só se for agora.
[E] [F#]
Abufelei e saí com essa [E] mulher.
[F#] Joguei ela pra direita, ela veio.
[Em] Joguei pra esquerda, [F#] ela tava aí.
Mulher adivinhona.
[Em] Chamei a mulher, não vou no carcará,
[D#m] sabe como é o [E] carcará, né?
[F#] Ele voa na vertical, para no ar e fica [Em] peneirando.
[B] Aí eu vim descendo com ela bem [Em] devagarzinho no meu braço.
[B] Quando ela triscou os pés [Em] do chão, ela deu uma gaitada.
Ha, ha, [E] é [B]
hoje.
Eu digo, é hoje [F#] mesmo.
Aí saímos fazendo [B] aqueles [Em] fuxico todo,
[B] a mulher pegou o cabelão [E] e rolou na [F#] mão,
sabe aquele que vai derrubar a boi.
Pendeu a cabeça pro lado e saiu rodando.
[Em] E eu rodando mais ela e dando cheiro do ganguado dela.
Nessa altura, [F#] nós já távamos fazendo, era triadro.
[Em] Era o maior burburinho do mundo.
[C#] eu disse pra ela, Carolina, vamos acolá?
[F#] Ela respondeu, [B] bora.
Chegamos na [E] banca de Samarica,
[D#] Samarica, serrejinha.
[Em] Ela botou uma, nós [D#] bebemos.
Bota [Em] mais uma.
Ela botou [B] a outra, nós bebemos.
Aí eu disse, Samarica, bota mais duas engangadas aí no fundo do bando.
[Em] Ela falou, não, vamos [F#] botar mais tarde.
Aí eu voltei pro [Em] salão.
[F#] já não tava mais fazendo aquela miséria toda mais, não.
[Em] Ainda já tava [B] sereno.
Nós já tava [Em] daquele jeito.
Ha, maior felicidade.
Aí Zé de Bahia chegou, bateu a mão no meu ombro e disse,
Gonzaga, acabou a festa.
Eu digo, ô cheiro, [E] acabou a festa?
Acabou pra você.
[Em] Você agora vai tocar.
Você que é o tocador, você tá aqui fazendo rá.
Tá fazendo até teatro.
E vai tocar.
Depois tá certo.
Aí eu cheguei perto do Anselmo e disse,
[E] Anselmo, passa a sanfona pra cá e vai dançar com Carolina.
[Em] Mas não vou pra longe não, hein.
Fica dançando aqui em volta de mim.
Aí o Anselmo achou e foi bom.
Aí eu caprichei.
De vez em quando, o Anselmo [F#] passava por perto de mim assim,
Carolina dava [B] uma rabanada de vestido pra rebater,
eu cobria a [E] sanfona.
[B] E eu sentia só aquele [Em] cheirinho de fulô de amor.
[B] Ha, ha, maior [Em] felicidade.
Aí Zé de Bahia gritou de lá,
[E] é assim que me rei, [F#] tá na hora da cota.
É [E] assim que me rei, quem não pagar não dança.
É assim que me rei, não, tá [D#] conversando?
Ô [B] cheiro, não quero com a Carolina e eu choro baixo.
É assim que me rei, assim que me [E] rei, assim que me rei, [F#] assim que me rei.
Também foi ligeiro.
Fez [E] a cota, chegou [F#m] perto dele e disse,
o teu tá [E] aqui.
Eu disse, ô cheiro, passa a sanfona aí pra perna da minha garrafa.
[B] Sanfona na mão do peito da minha [Em] garrafa.
Aí eu saí, [B] Zé de [Em] Bahia me deu 40.
[B] Aí eu [Em] saí com Carolina e Anselmo.
Vamos contar o dinheiro, Anselmo?
É 20 pra tu [B] e 20 pra eu.
[Em] Eu vou contar.
Pronto.
[B] Um pra eu, um pra tu, um pra eu.
Um pra eu, [E] um pra tu, um pra eu.
Anselmo, [B] besta, com as butucas em cima de Carolina,
nem prestava atenção a [Em] minha contagem.
E eu tô [F#] lá.
Um pra eu, [Em] um pra tu, [F#] um pra eu.
Um pra eu, um pra [E] tu, um pra eu.
[F#] Pronto, Anselmo.
Aqui tá o teu, aqui tá o meu.
[Em] Agora tu vai voltar a tocar até de manhã,
guarda minha sanfona, amanhã que eu vou buscar, hein?
[B] E eu já vou com [F#] Carolina.
Aí, chegamos na banca do [C] Samarica.
Samarica, serrajinha, [B] serrajinha.
Samarica passou a serrajinha pra ele.
Nós bebemos.
[Em] Outra serrajinha, bebemos a outra.
Aí, já tava mesmo [B] perto ali, do [Em] pé do Sombrião,
onde minha erguinha tava amarrada.
Cheguei perto da erguinha,
[B] aconchei a cinta, passei a [E] perna,
joguei [B] Carolina na garupa
e saímos [E] escondidos pelos [F#] fundos,
fomos embora.
Aí Carolina diz pra mim,
olha Gonçalo, [E] puxa mesmo que a cabroeira vem atrás.
[B] Parece que eles tão querendo botar gosto ruim na nossa mão.
Tu diga isso, Carolina?
[F#m] Sabe o que é a escorda, o sufaco vazio dessa erguinha?
[Em] Aí a erguinha se abaixou.
Saiu danada, chega, saiu [B] baixinho.
[Em] Piririco, piririco, piririco, piririco, piririco, piririco. Epa!
Escorre mesmo na beira do rio, o riacho tava cheio, [E] rapaz.
Aí a água refugou a água.
E agora, [Em] Carolina diz, [B] vamos esconder dentro das moitas?
Aí por dentro do mato.
[Em] Aí nós entramos no mato, a negada vinha atrás,
riscou também na beira do rio.
Aí nós escutamos, foi o converseiro deles.
É, sumiram, se encantaram, se [E] escafederam.
Vamos caçar eles.
[Em] Vamos guardar pro [F#] Samba,
que ainda tem umas duas horas de [E] forró.
É [F#] mesmo, vamos guardar.
A [E] caboeira voltou e nós três ali [B] dentro das moitas.
Eu, Carolina e minha égua.
[E] E ali nós três, [B] escutando a cantiga das águas,
tirei a cela [Em] e lavei a égua.
Ha, ha!
Key:  
Em
121
B
12341112
F#
134211112
E
2311
D#
12341116
Em
121
B
12341112
F#
134211112
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To start learning Luiz Gonzaga - Karolina Com K chords, centre your learning around these elemetal chords sequence: B, Em, B, Em and F#. For best results, commence at 39 BPM and progress to the song's BPM of 78. With an eye on the song's key D Major, set the capo that best suits your vocal range.

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_ _ [B] _ [Em] _ Carolina!
[F#] _ [Em]
Carolina foi o maior [B] estrupiço que eu encontrei [Em] na minha vida.
_ _ [B] Ah, [F#] mulher bagunceira da moléstia, moleque [Em] engaceira!
Pois se Carolina [D#] não for rock, estava tocando.
Quando eu avistei aquela mulherzona [Em] diferente no meio do salão,
[B] sem dançar com ninguém, só [Em] mangano dos matudos,
eu [Cm] pensei comigo,
aquilo deve ser um grande [C#] pedaço de magamim.
_ [D#] Mulher bonita, [Em] morena [Cm] trigueira, cabelo comprido, boa linha de [D#] lombo.
[Em] Aí eu comecei a caprichar no fôlei velho, pra ver se ela dava fé de mim.
[D#] Mas [Em] ela nem fé deu.
E eu pensei comigo, está [B] danada,
[Em] se aparecer aqui um colega pra me [F#m] dar uma ajuda,
[B] eu vou aí pra tu ver o que é bom pra tosse.
[E] Aí apareceu um [F#] acéramo.
Bom acéramo, pega esse acerfono aqui.
O acéramo [Em] pegou a sanfoninha, [F#] aí eu fui na banca do [E] Samarica.
Samarica tem [F#] selveja?
Bote um [F#] cálice.
Serra é de erça, [Em] Samarica, só [B] tem escuma?
_ [E] Oxê, [B] selveja aqui é de [Em] arcimeia.
[F#] Ah, pô, eu boto duas encangadas aí no [Em] fundo do pote,
que eu boto [B] mais tarde.
[E] Aí me [F#] botei pro salão com mais de mil.
[Em] Cheguei perto dela e disse,
que má pergunta, vai me ser aqui a Carolina?
_ Ela escorou na perna [B] esquerda, descansou à [Em] direita,
botou a mão nos [B] quatro, balançou e [Em] disse,
pergunta é bem, Carolina com um cá. _
[B] Quer dançar [Em] mais eu?
[F#] Ela disse, só se for agora.
[E] _ [F#]
Abufelei e saí com essa [E] mulher.
[F#] Joguei ela pra direita, ela veio.
[Em] Joguei pra esquerda, [F#] ela tava aí.
Mulher adivinhona.
[Em] Chamei a mulher, não vou no carcará,
[D#m] sabe como é o [E] carcará, né?
[F#] Ele voa na vertical, para no ar e fica [Em] peneirando.
[B] Aí eu vim descendo com ela bem [Em] devagarzinho no meu braço.
[B] Quando ela triscou os pés [Em] do chão, ela deu uma gaitada.
Ha, ha, [E] é [B]
hoje.
Eu digo, é hoje [F#] mesmo.
Aí saímos fazendo [B] aqueles [Em] fuxico todo,
[B] a mulher pegou o cabelão [E] e rolou na [F#] mão,
sabe aquele que vai derrubar a boi.
Pendeu a cabeça pro lado e saiu rodando.
[Em] E eu rodando mais ela e dando cheiro do ganguado dela.
Nessa altura, [F#] nós já távamos fazendo, era triadro.
[Em] Era o maior burburinho do mundo.
[C#] eu disse pra ela, Carolina, vamos acolá?
[F#] Ela respondeu, [B] bora.
Chegamos na [E] banca de Samarica,
[D#] Samarica, serrejinha.
[Em] Ela botou uma, nós [D#] bebemos.
Bota [Em] mais uma.
Ela botou [B] a outra, nós bebemos.
Aí eu disse, Samarica, bota mais duas engangadas aí no fundo do bando.
[Em] Ela falou, não, vamos [F#] botar mais tarde.
Aí eu voltei pro [Em] salão.
[F#] já não tava mais fazendo aquela miséria toda mais, não.
[Em] Ainda já tava [B] sereno.
Nós já tava [Em] daquele jeito.
Ha, maior felicidade.
Aí Zé de Bahia chegou, bateu a mão no meu ombro e disse,
Gonzaga, acabou a festa.
Eu digo, ô cheiro, [E] acabou a festa?
Acabou pra você.
[Em] Você agora vai tocar.
Você que é o tocador, você tá aqui fazendo rá.
Tá fazendo até teatro.
E vai tocar.
Depois tá certo.
Aí eu cheguei perto do Anselmo e disse,
[E] Anselmo, passa a sanfona pra cá e vai dançar com Carolina.
[Em] Mas não vou pra longe não, hein.
Fica dançando aqui em volta de mim.
Aí o Anselmo achou e foi bom.
Aí eu caprichei.
De vez em quando, o Anselmo [F#] passava por perto de mim assim,
Carolina dava [B] uma rabanada de vestido pra rebater,
eu cobria a [E] sanfona.
[B] E eu sentia só aquele [Em] cheirinho de fulô de amor.
[B] Ha, ha, maior [Em] felicidade.
Aí Zé de Bahia gritou de lá,
[E] é assim que me rei, [F#] tá na hora da cota.
É [E] assim que me rei, quem não pagar não dança.
É assim que me rei, não, tá [D#] conversando?
Ô [B] cheiro, não quero com a Carolina e eu choro baixo.
É assim que me rei, assim que me [E] rei, assim que me rei, [F#] assim que me rei.
Também foi ligeiro.
Fez [E] a cota, chegou [F#m] perto dele e disse,
o teu tá [E] aqui.
Eu disse, ô cheiro, passa a sanfona aí pra perna da minha garrafa.
[B] Sanfona na mão do peito da minha [Em] garrafa.
Aí eu saí, [B] Zé de [Em] Bahia me deu 40.
[B] Aí eu [Em] saí com Carolina e Anselmo.
Vamos contar o dinheiro, Anselmo?
É 20 pra tu [B] e 20 pra eu.
[Em] Eu vou contar.
Pronto.
[B] Um pra eu, um pra tu, um pra eu.
Um pra eu, [E] um pra tu, um pra eu.
Anselmo, [B] besta, com as butucas em cima de Carolina,
nem prestava atenção a [Em] minha contagem.
E eu tô [F#] lá.
Um pra eu, [Em] um pra tu, [F#] um pra eu.
Um pra eu, um pra [E] tu, um pra eu.
[F#] Pronto, Anselmo.
Aqui tá o teu, aqui tá o meu.
[Em] Agora tu vai voltar a tocar até de manhã,
guarda minha sanfona, amanhã que eu vou buscar, hein?
[B] E eu já vou com [F#] Carolina.
Aí, chegamos na banca do [C] Samarica.
Samarica, serrajinha, [B] serrajinha.
Samarica passou a serrajinha pra ele.
Nós bebemos.
[Em] Outra serrajinha, bebemos a outra.
Aí, já tava mesmo [B] perto ali, do [Em] pé do Sombrião,
onde minha erguinha tava amarrada.
Cheguei perto da erguinha,
[B] aconchei a cinta, passei a [E] perna,
joguei [B] Carolina na garupa
e saímos [E] escondidos pelos [F#] fundos,
fomos embora.
Aí Carolina diz pra mim,
olha Gonçalo, _ [E] puxa mesmo que a cabroeira vem atrás.
[B] Parece que eles tão querendo botar gosto ruim na nossa mão.
Tu diga isso, Carolina?
[F#m] Sabe o que é a escorda, o sufaco vazio dessa erguinha?
[Em] Aí a erguinha se abaixou.
Saiu danada, chega, saiu [B] baixinho.
[Em] Piririco, piririco, piririco, piririco, piririco, piririco. Epa!
Escorre mesmo na beira do rio, o riacho tava cheio, [E] rapaz.
Aí a água refugou a água.
E agora, [Em] Carolina diz, [B] vamos esconder dentro das moitas?
Aí por dentro do mato.
[Em] Aí nós entramos no mato, a negada vinha atrás,
riscou também na beira do rio.
Aí nós escutamos, foi o converseiro deles.
É, sumiram, se encantaram, se [E] escafederam.
Vamos caçar eles.
[Em] Vamos guardar pro [F#] Samba,
que ainda tem umas duas horas de [E] forró.
É [F#] mesmo, vamos guardar.
A [E] caboeira voltou e nós três ali [B] dentro das moitas.
Eu, Carolina e minha égua.
[E] E ali nós três, [B] escutando a cantiga das águas,
tirei a cela [Em] e lavei a égua.
Ha, ha! _

Facts about this song

This song was written by Luiz Gonzaga.