Chords for Maria Bethânia - "Carta de Amor" (Ao Vivo) – Carta de Amor
Tempo:
103.45 bpm
Chords used:
G
Am
Em
D
Cm
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret

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Eu tenho um zumbi, um visolo, o chefe dos tupis, Sotupinambá.
goiadeiro, mãos de cura, morubixapas, cocares,
flechas e altares, [D#] a velocidade da [C#] luz, o escuro da mata
[D#] o breu, o silêncio, a espera.
Maria e [N] José e todos os
companhia.
O poeta me contou.
que eu não ando só, eu não ando só, eu não ando só.
goiadeiro, mãos de cura, morubixapas, cocares,
flechas e altares, [D#] a velocidade da [C#] luz, o escuro da mata
[D#] o breu, o silêncio, a espera.
Maria e [N] José e todos os
companhia.
O poeta me contou.
que eu não ando só, eu não ando só, eu não ando só.
100% ➙ 103BPM
G
Am
Em
D
Cm
G
Am
Em
Eu tenho um zumbi, um visolo, o chefe dos tupis, _ _ Sotupinambá.
Eu tenho os hereis, caboclo, goiadeiro, mãos de cura, morubixapas, cocares,
arabatanas, corares, [A#]
flechas e altares, [D#] a velocidade da [C#] luz, o escuro da mata
escura, [D#] o breu, o silêncio, a espera.
Eu tenho Jesus, Maria e [N] José e todos os
pajés em minha companhia.
O menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos.
O poeta me contou.
Não mexe comigo, _ que eu não ando só, _ eu não ando só, eu não ando só.
Não mexe não, não misturo, não me dobro.
_ A rainha do mar anda de mãos dadas comigo
e me ensina o baile das ondas. _ _
É do ouro de Oxum que é feita a armadura que cobre
meu corpo, garante meu sangue, minha garganta, o veneno do mal não acha
passagem e meu coração, Maria, [G] acende a sua luz e me aponta o caminho.
[C] Me sumo no vento, cavalgo no raio de Ansan, giro o mundo, [Cm] reviro, plano recôncavo,
tome fez, _ vou entre as estrelas, brinco de ser uma, traço o cruzeiro do sul com a
[C] tocha da fogueira de João, menino, rezo com as três Marias, [Cm] vou além e me recolho no
esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas, durmo na forja de algum
_ _ mergulho no calor da lava dos ricões, corpo vivo e de [G] Xangô.
Não [D] ando no breu,
nem [G] ando na treva, [D] não ando no breu, _ [G] nem ando na treva, [Em] é por [Am] onde vou que o [G] santo me leva, [Em] é por [Am] onde vou que [G] o santo me leva.
Eu [Am] não ando no breu, [Em] nem ando na treva, não ando no [Am] breu, [G] nem ando na [Em] treva, é por [Am] onde vou que o [G] santo me leva, é [Am] por onde vou que [G] o santo me leva.
Medo não me alcança, [N] no deserto me acho, faço cobra, mordeu o rabo, escorpião virá pirilampo, meus pés
recebem bálsamos, unguentos suaves das mãos de Maria, irmã de Marta e Lázaro no Oasis de Betânia.
Pensou que eu ando só?
Atente ao tempo, _ _ _ não começa, não termina, nunca é sempre.
É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o rei equilibra, _ fulmina o injusto [F#] e deixa nua a [G] justiça.
Eu não provo do teu véu, não [Em] piso no teu chão, e pra onde você [G] for, [Dm] não leva meu nome [Bm] não, [G] e pra onde [Em] você for, não [D] leva meu nome [G] não.
Eu não provo do teu véu, [D] não piso no [Em] teu chão, e pra onde [G] você for, não leva meu nome não, e [D] pra onde você for, não [G] leva meu nome não.
[A] Onde vai, valente? _
Você secou, _ seus olhos, insônia e secaram, não vêem brotar a relva, cresce livre, verde, longe da tua cegueira.
Teus [D] ouvidos [F#] se fecharam a todo [Cm] som, qualquer música, nem o bem, [F] nem o mal, pensam em ti, [Cm] ninguém te escolhe.
_ [F] Você pisa na terra, mas não assente, apenas pisa, apenas vaga sobre o planeta, e já nem ouve [Cm] as teclas do teu piano.
Cê tá tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma, _ _ você é o oubro, louco do [F] sem fim [A] do mundo.
_ O que é teu já tá guardado, não sou [E] eu que vou lhe dar, não sou [A] eu que vou lhe dar, não sou eu que vou lhe dar.
O que é [Am] teu já tá guardado, não sou [E] eu que vou lhe dar, não sou [A] eu que vou lhe dar, não sou [G] eu.
Eu _ posso engolir você só pra cuspir depois.
_ A minha fome é matéria que você [F#] não alcança.
_ Desde o leite do peito de minha mãe até o sem fim dos versos, versos, versos que
brotam [Am] do poeta em [G] toda a poesia sob a luz da lua [Am] que deita na palma da inspiração de [G] Caymmi.
Quando choro, esse choro é pra regar o cabinho que alimenta a vida.
Chorando eu refaço as nascentes que você secou.
Se desejo, [G#] o meu desejo faz subir marés de sal [G] e sortilégio.
Eu ando de cara pro vento, na chuva, e quero me molhar.
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi cruzam meu peito.
Sou como a ácide fina, qualquer brisa verga, _ nenhuma espada corta.
_ _ Não mexe comigo, eu não ando só.
Eu não ando só, eu não ando só.
Não mexe não. _
Eu tenho os hereis, caboclo, goiadeiro, mãos de cura, morubixapas, cocares,
arabatanas, corares, [A#]
flechas e altares, [D#] a velocidade da [C#] luz, o escuro da mata
escura, [D#] o breu, o silêncio, a espera.
Eu tenho Jesus, Maria e [N] José e todos os
pajés em minha companhia.
O menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos.
O poeta me contou.
Não mexe comigo, _ que eu não ando só, _ eu não ando só, eu não ando só.
Não mexe não, não misturo, não me dobro.
_ A rainha do mar anda de mãos dadas comigo
e me ensina o baile das ondas. _ _
É do ouro de Oxum que é feita a armadura que cobre
meu corpo, garante meu sangue, minha garganta, o veneno do mal não acha
passagem e meu coração, Maria, [G] acende a sua luz e me aponta o caminho.
[C] Me sumo no vento, cavalgo no raio de Ansan, giro o mundo, [Cm] reviro, plano recôncavo,
tome fez, _ vou entre as estrelas, brinco de ser uma, traço o cruzeiro do sul com a
[C] tocha da fogueira de João, menino, rezo com as três Marias, [Cm] vou além e me recolho no
esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas, durmo na forja de algum
_ _ mergulho no calor da lava dos ricões, corpo vivo e de [G] Xangô.
Não [D] ando no breu,
nem [G] ando na treva, [D] não ando no breu, _ [G] nem ando na treva, [Em] é por [Am] onde vou que o [G] santo me leva, [Em] é por [Am] onde vou que [G] o santo me leva.
Eu [Am] não ando no breu, [Em] nem ando na treva, não ando no [Am] breu, [G] nem ando na [Em] treva, é por [Am] onde vou que o [G] santo me leva, é [Am] por onde vou que [G] o santo me leva.
Medo não me alcança, [N] no deserto me acho, faço cobra, mordeu o rabo, escorpião virá pirilampo, meus pés
recebem bálsamos, unguentos suaves das mãos de Maria, irmã de Marta e Lázaro no Oasis de Betânia.
Pensou que eu ando só?
Atente ao tempo, _ _ _ não começa, não termina, nunca é sempre.
É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o rei equilibra, _ fulmina o injusto [F#] e deixa nua a [G] justiça.
Eu não provo do teu véu, não [Em] piso no teu chão, e pra onde você [G] for, [Dm] não leva meu nome [Bm] não, [G] e pra onde [Em] você for, não [D] leva meu nome [G] não.
Eu não provo do teu véu, [D] não piso no [Em] teu chão, e pra onde [G] você for, não leva meu nome não, e [D] pra onde você for, não [G] leva meu nome não.
[A] Onde vai, valente? _
Você secou, _ seus olhos, insônia e secaram, não vêem brotar a relva, cresce livre, verde, longe da tua cegueira.
Teus [D] ouvidos [F#] se fecharam a todo [Cm] som, qualquer música, nem o bem, [F] nem o mal, pensam em ti, [Cm] ninguém te escolhe.
_ [F] Você pisa na terra, mas não assente, apenas pisa, apenas vaga sobre o planeta, e já nem ouve [Cm] as teclas do teu piano.
Cê tá tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma, _ _ você é o oubro, louco do [F] sem fim [A] do mundo.
_ O que é teu já tá guardado, não sou [E] eu que vou lhe dar, não sou [A] eu que vou lhe dar, não sou eu que vou lhe dar.
O que é [Am] teu já tá guardado, não sou [E] eu que vou lhe dar, não sou [A] eu que vou lhe dar, não sou [G] eu.
Eu _ posso engolir você só pra cuspir depois.
_ A minha fome é matéria que você [F#] não alcança.
_ Desde o leite do peito de minha mãe até o sem fim dos versos, versos, versos que
brotam [Am] do poeta em [G] toda a poesia sob a luz da lua [Am] que deita na palma da inspiração de [G] Caymmi.
Quando choro, esse choro é pra regar o cabinho que alimenta a vida.
Chorando eu refaço as nascentes que você secou.
Se desejo, [G#] o meu desejo faz subir marés de sal [G] e sortilégio.
Eu ando de cara pro vento, na chuva, e quero me molhar.
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi cruzam meu peito.
Sou como a ácide fina, qualquer brisa verga, _ nenhuma espada corta.
_ _ Não mexe comigo, eu não ando só.
Eu não ando só, eu não ando só.
Não mexe não. _