Chords for OS SERRANOS - NAMORO DE SÍTIO
Tempo:
60 bpm
Chords used:
F#
B
D#m
C#
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret

Jam Along & Learn...
Aí está o [F#] namoro de sítio, o que sempre termina em encarnamento.
Vendo o horizonte [F#] nos olhos, dava estrada pro pingo,
Rapeava num boliço, dava deus ao policeiro,
Namoro de sítio só era os domingos, não é que nem [F#] o namoro de hoje,
Virava canha [F#] nos queixos, já me olhavam [B] com espanto,
Já montava cavalo, pra uma estância no seu pento,
Quando o cheiro velho montava [F#] cavalo, só saia pensando naquilo.
Dez e meia [F#] eu chegava, a prenda abria [B] o portão,
Vendo o horizonte [F#] nos olhos, dava estrada pro pingo,
Rapeava num boliço, dava deus ao policeiro,
Namoro de sítio só era os domingos, não é que nem [F#] o namoro de hoje,
Virava canha [F#] nos queixos, já me olhavam [B] com espanto,
Já montava cavalo, pra uma estância no seu pento,
Quando o cheiro velho montava [F#] cavalo, só saia pensando naquilo.
Dez e meia [F#] eu chegava, a prenda abria [B] o portão,
100% ➙ 60BPM
F#
B
D#m
C#
F#
B
D#m
C#
_ Aí está o [F#] namoro de sítio, o que sempre termina em encarnamento.
[B]
Vendo o horizonte [F#] nos olhos, dava estrada pro pingo,
perfumava [F#] a melena, porque sempre era [B] domingo.
Rapeava num boliço, dava deus ao policeiro,
já pedia uma flor e umas palhas pro banheiro.
Namoro de sítio só era os domingos, não é que nem [F#] o namoro de hoje,
que o ente velho namora todo dia de semana e até mora com o sogro [B] já.
Virava canha [F#] nos queixos, já me olhavam [B] com espanto,
pedia mais [F#] uma pura, deixava a palha [B] pro santo.
Já montava cavalo, pra uma estância no seu pento,
saia [D#m] portando estrada, dando rédea ao pensamento.
Quando o cheiro velho montava [F#] cavalo, só saia pensando naquilo.
No casamento, é claro.
[B]
Dez e meia [F#] eu chegava, a prenda abria [B] o portão,
o sogro me [F#] recebia, alegre [B] estendendo a mão.
Vá piando, companheiro, desencile no garpão,
e depois passe [C#] pra dentro pra tomar um [B] chimarrão.
Logo que o cheiro chegava, o sogro velho [F#] de antepoena dizia
passe pra dentro, companheiro, larga a égua no poteiro,
[B] e a sogra dava as boas-vindas.
Ai, que [F#] alegria!
Vem entrando, meu cheiro, a casa é nossa.
_ [B]
Meio dia [F#] no almoço, um churrasco [B] de patrão,
me [F#] convidavam pra mesa, com toda [B] satisfação.
De tarde ia pra sala, a sogra o doce servia,
cafezinho [F#] não demora, o sogro [B]
prevenia.
Depois daquele mundo de carne [F#] no churrasco,
o sogro velho dizia, agora podem pensar o namoro,
mas lá na sala.
[B] E olha os motos.
E a sogra velha em seguida, já [F#] se preparando,
começava a servir os doces alegres.
[B] Já roindo.
E lá vinha a sogra velha com uma tigela [F#] de sagu,
vinha doce de leite, doce de gila, [B] docinho seco então, pá,
um horror.
[F#] Merengue, branquinho, negrinho, pé de [B] moleque,
aliás, pé de moleque com pouco amendoim.
É, é verdade.
[F#] Senão o cheiro velho ficava muito nervoso,
perigava querer ir embora.
[B] Lá pelas tampas daquele mundo de doce, o cheiro dizia,
[F#] minha sogra, coisa engraçada.
E que houve?
Não acredito, tá [B] passando mal?
Bom, fazer o seguinte, sogra trouxe a guaiaca,
[F#] lá nos fundos, perto do pé da laranjeira,
cuidado, mas o cachorro tá amarrado, não tem [B] problema.
Não, não, não é nada disso, não.
Eu só ia [F#] dizer pra senhora,
que seus doces estão melhor até que [B] os da minha mãe.
Bobagem, seu antes do casamento é tudo assim.
[F#] Depois que casam, sogra não é parente, é castigo.
[B]
A tarde [F#] inteira ficava fazendo [B] planos com a prenda
de um dia [F#] nos casarmos e [B] morarmos na fazenda.
Volta em meia sem aviso, na sala o sogro entrava
pra falar [F#] de qualquer coisa, sobre o tempo [B]
perguntava.
Depois disso a sogra [F#] pedia licença pra mode lavar louço.
Com licença, [B] meu gerro, meu velho vai tirar uma cesta
e eu vou lavar louça.
[F#] E lá se ia, sogra velha, pra cozinha faceira.
[B] Enquanto isso, o gerro velho, pela primeira [F#] vez,
pegava na mão da prenda.
Ficava mais ou menos uma [B] meia hora de mão dada,
só pensando em [F#] que conversar.
Lá pelas tantas de supetão ele dizia,
[B] a moça reparou que eu tô de bota nova?
Já, credo [F#] como é pelude, que cano comprido.
_ _ [B]
Vendo que tava agradando, o gerro velho deu de mão
por [F#] trás assim do sofá e quando encostou os dedos
no ombro da prenda [B] perguntou, a moça tá gostando?
Tô [F#] adorando, tá me dando uma cosca, sai, vai arrebentar meu porquinho.
[B]
Enquanto isso, lá na cozinha, a sogra lavando a louça
[F#] cantava alegre, os sucessos do momento.
_ [B] _
_ _ _ [F#] _ _ _ [B] E com essa cantoria toda acordava o sogro velho,
que ia lá na sala [F#] e dava uma tossida bem forte e dizia,
mas será que chove meu [B] gerro?
Se chove eu não sei, mas eu sou índio velho aprevinido.
Bruxo e guarda-chuva [F#] deixei armado na porta.
Vai botar essa coisa armada lá pra fora, chefe.
[B]
Quando [F#] ia escurecendo, da prenda [B] um velho me pedia,
dando um [F#] beijão ertondido, ao velho [B] os agradecia.
Encilhava o meu cavalo, saia num trotelando,
esse é o namoro, desejo que termine em casamento.
_ _ [F#] _ _ _ _ [B] _
[B]
Vendo o horizonte [F#] nos olhos, dava estrada pro pingo,
perfumava [F#] a melena, porque sempre era [B] domingo.
Rapeava num boliço, dava deus ao policeiro,
já pedia uma flor e umas palhas pro banheiro.
Namoro de sítio só era os domingos, não é que nem [F#] o namoro de hoje,
que o ente velho namora todo dia de semana e até mora com o sogro [B] já.
Virava canha [F#] nos queixos, já me olhavam [B] com espanto,
pedia mais [F#] uma pura, deixava a palha [B] pro santo.
Já montava cavalo, pra uma estância no seu pento,
saia [D#m] portando estrada, dando rédea ao pensamento.
Quando o cheiro velho montava [F#] cavalo, só saia pensando naquilo.
No casamento, é claro.
[B]
Dez e meia [F#] eu chegava, a prenda abria [B] o portão,
o sogro me [F#] recebia, alegre [B] estendendo a mão.
Vá piando, companheiro, desencile no garpão,
e depois passe [C#] pra dentro pra tomar um [B] chimarrão.
Logo que o cheiro chegava, o sogro velho [F#] de antepoena dizia
passe pra dentro, companheiro, larga a égua no poteiro,
[B] e a sogra dava as boas-vindas.
Ai, que [F#] alegria!
Vem entrando, meu cheiro, a casa é nossa.
_ [B]
Meio dia [F#] no almoço, um churrasco [B] de patrão,
me [F#] convidavam pra mesa, com toda [B] satisfação.
De tarde ia pra sala, a sogra o doce servia,
cafezinho [F#] não demora, o sogro [B]
prevenia.
Depois daquele mundo de carne [F#] no churrasco,
o sogro velho dizia, agora podem pensar o namoro,
mas lá na sala.
[B] E olha os motos.
E a sogra velha em seguida, já [F#] se preparando,
começava a servir os doces alegres.
[B] Já roindo.
E lá vinha a sogra velha com uma tigela [F#] de sagu,
vinha doce de leite, doce de gila, [B] docinho seco então, pá,
um horror.
[F#] Merengue, branquinho, negrinho, pé de [B] moleque,
aliás, pé de moleque com pouco amendoim.
É, é verdade.
[F#] Senão o cheiro velho ficava muito nervoso,
perigava querer ir embora.
[B] Lá pelas tampas daquele mundo de doce, o cheiro dizia,
[F#] minha sogra, coisa engraçada.
E que houve?
Não acredito, tá [B] passando mal?
Bom, fazer o seguinte, sogra trouxe a guaiaca,
[F#] lá nos fundos, perto do pé da laranjeira,
cuidado, mas o cachorro tá amarrado, não tem [B] problema.
Não, não, não é nada disso, não.
Eu só ia [F#] dizer pra senhora,
que seus doces estão melhor até que [B] os da minha mãe.
Bobagem, seu antes do casamento é tudo assim.
[F#] Depois que casam, sogra não é parente, é castigo.
[B]
A tarde [F#] inteira ficava fazendo [B] planos com a prenda
de um dia [F#] nos casarmos e [B] morarmos na fazenda.
Volta em meia sem aviso, na sala o sogro entrava
pra falar [F#] de qualquer coisa, sobre o tempo [B]
perguntava.
Depois disso a sogra [F#] pedia licença pra mode lavar louço.
Com licença, [B] meu gerro, meu velho vai tirar uma cesta
e eu vou lavar louça.
[F#] E lá se ia, sogra velha, pra cozinha faceira.
[B] Enquanto isso, o gerro velho, pela primeira [F#] vez,
pegava na mão da prenda.
Ficava mais ou menos uma [B] meia hora de mão dada,
só pensando em [F#] que conversar.
Lá pelas tantas de supetão ele dizia,
[B] a moça reparou que eu tô de bota nova?
Já, credo [F#] como é pelude, que cano comprido.
_ _ [B]
Vendo que tava agradando, o gerro velho deu de mão
por [F#] trás assim do sofá e quando encostou os dedos
no ombro da prenda [B] perguntou, a moça tá gostando?
Tô [F#] adorando, tá me dando uma cosca, sai, vai arrebentar meu porquinho.
[B]
Enquanto isso, lá na cozinha, a sogra lavando a louça
[F#] cantava alegre, os sucessos do momento.
_ [B] _
_ _ _ [F#] _ _ _ [B] E com essa cantoria toda acordava o sogro velho,
que ia lá na sala [F#] e dava uma tossida bem forte e dizia,
mas será que chove meu [B] gerro?
Se chove eu não sei, mas eu sou índio velho aprevinido.
Bruxo e guarda-chuva [F#] deixei armado na porta.
Vai botar essa coisa armada lá pra fora, chefe.
[B]
Quando [F#] ia escurecendo, da prenda [B] um velho me pedia,
dando um [F#] beijão ertondido, ao velho [B] os agradecia.
Encilhava o meu cavalo, saia num trotelando,
esse é o namoro, desejo que termine em casamento.
_ _ [F#] _ _ _ _ [B] _