Chords for Realidade Cruel - A Favela Chora
Tempo:
110.6 bpm
Chords used:
Fm
Cm
Bbm
Am
B
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
Start Jamming...
[B] [Bbm]
[Abm]
[Bb]
[Bbm] [B]
[Bbm] [Abm]
[Bb]
[N]
[Ebm]
[Fm]
Se segura na cadeira, a realidade tá de volta Empunha a bandeira honrosamente, traz a glória
pra quem Ansiosamente aguardou por quatro anos
Foram longas caminhadas, mas por Deus aqui estamos
E juntos lado a lado, mesmo na dificuldade Quantas vezes atormentados pela sombra da
maldade Em verdade um dia tive o coração no crime
A mente acelerada pra explodir, a cena é triste
Só eu sei o que passei, várias noites madrugadas Sentindo o orvalho na pele, a mão gelada
Portanto só arrancou a amargura infinita Um Davi cedei a amor, derrotando um Golias
por dia Almejei também quem não gostaria
Vários carros na garagem, mansão com piscina É assim, eu dos que não vi igual a mim
Que sonharam muito mais e anteciparam o fim Chorei pelas almas daqueles que partiram
De fama inocente, deixando somente pros filhos O sobrenome e a lembrança de um pai que nos
corre e tenta a sorte Nem sequer vai voltar mais, bicho feio
O céu escureceu e caiu raios, o irmão ali ligou
Deus deve tá zangado, uma pá de fita besta Uma pá de caribó que tá aqui, olha pra
você Que murmura e que roda, pique
Veio julgando como se fosse o mestre Maquinando o que cê ganha, o que cê ganha
e o que cê deve O carro que cê dirige e o tênis que cê calça
Se o celular tem chip pra tacar sua calma Olha pra você, veja só, cê não entende
Que hoje tá pior, bem pior que antigamente Tem menino indo pra cama pra depois de fumar crack
Com corpo de criança e 11 na identidade Moleque nos curtiço de bermuda veludada
De tocar na cabeça e nas cintas umas quadradas
Irmão, eu tô ligado, o bagulho tá mausical Cê não tá errado, leia as santas palavras
da bíblia Todos os dias olho pro céu e ainda penso
Meus filhos vão crescer nesse mar de sofrimento É polícia que extermina, corrupção política
Cifra, que corrompem a balança da justiça
E aí, [C] podridão, infelizmente eu sei bem O diabo te dá mão pra depois de tomar o que
cê [Fm] tem E veja bem, não é conversa nem paródia
Eu que já estive na mira de tiro da rota Posso te falar que hoje não me encanta tanto
Os bulova, os cordão de ouro branco Os peônio criminoso de uísque energético
Os [Cm] bloco então petada no bolso, outro encledo
[Fm] Infelizmente, veja só como é que é As favelas choram, se tem fuso sob os tripé
E tem [Cm] criança morta, eu sei que é foda O inimigo não tem piedade, mata na crocodilagem
Com ódio e [Fm] crueldade E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, bater [Cm] de frente Não importa se eles vão falar que nós é
apologia Ainda tem sangue voando nos [E] [Fm] parabrisas
Dá licença aqui, dá palavra, dá licença A mina que não teme as palavras, dá licença
Eu não sou daquelas que se vende silicone De punta empinada dentro das Land Rovers
De cheque especial de brinca e gargantilha Com choás de cristal e cocas na suíça
Eu não sou, sou apenas mais uma que vem do crime
Com sede de justiça e na veia correndo apetite Disposição com os bang de mil grau
Envolvida de coração e não pelo vil metal Vi mortes, parceiros que jogaram a vida pro alto
E acabaram com os crânios furados no asfalto
Osteitação que conduz de forma mágica a morrer Outro irmão sem Jesus de forma trágica, louca
Vida louca, vida vela, bela vida O que um dia foi só tomo hoje é periferia
Pelo amor, os quatro campos é orgia E luxúria é só terror
E daqui de baixo ainda vejo a lua da favela Como lã pra daí meia madrugada
O jornal que cobre a criança em cima da calçada É o mesmo que infelizmente vem e traz notícia
Show na Praça da Sé termina em selvageria
Presta atenção vagabundo que o sistema quer te ver dentro da cova
Ou então quer te ver de algema
É muita treta mas cê não entende o propósito Que no final da cena não tem jogador de polo nem sequer
Seu celar é de executivo ou herdeiro Caminhando pela paz e pro alto dos favelados
Os pretos são reféns do capital acumulado É câmera 24 horas, carro blingado
Aqui no inferno, heliporto e táxi aéreo Pra não ver o próprio sangue tinge no concreto
Pelo moleque de oitão que sem dó puxa o gatinho Na reta do seu coração, na frente do seu filho
Diz pra mim se não é melhor
Tênis em rolanga, rons com dinheiro da obra Superfaturada pra depois aparecer com advogado
Indo no joral, conduzindo a carceragem da polícia federal
Toma café e sai fora, come as corpos conseguido E depois presentear com carro e moto o juiz corrompido
É mesmo incrível e eu nem sei como é que é Apenas o que digo é que tamo aí de pé
Cada vez mais cruel com frieza no raciocínio
Se segura na cadeira que é que o abalo sísmico
Tá de volta, tá no ar e veio pra devastar
Mais tenebroso que rajada de AK
E não importa o que eles vão falar se o rap é [Cm] apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e [Cm] tem criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra ver de [Cm] frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e tem [Cm] criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra [Cm] ver de frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Am]
[Fm] parabrisas
[Cm]
[Am] [Fm]
[Cm]
[Am]
[Abm]
[Bb]
[Bbm] [B]
[Bbm] [Abm]
[Bb]
[N]
[Ebm]
[Fm]
Se segura na cadeira, a realidade tá de volta Empunha a bandeira honrosamente, traz a glória
pra quem Ansiosamente aguardou por quatro anos
Foram longas caminhadas, mas por Deus aqui estamos
E juntos lado a lado, mesmo na dificuldade Quantas vezes atormentados pela sombra da
maldade Em verdade um dia tive o coração no crime
A mente acelerada pra explodir, a cena é triste
Só eu sei o que passei, várias noites madrugadas Sentindo o orvalho na pele, a mão gelada
Portanto só arrancou a amargura infinita Um Davi cedei a amor, derrotando um Golias
por dia Almejei também quem não gostaria
Vários carros na garagem, mansão com piscina É assim, eu dos que não vi igual a mim
Que sonharam muito mais e anteciparam o fim Chorei pelas almas daqueles que partiram
De fama inocente, deixando somente pros filhos O sobrenome e a lembrança de um pai que nos
corre e tenta a sorte Nem sequer vai voltar mais, bicho feio
O céu escureceu e caiu raios, o irmão ali ligou
Deus deve tá zangado, uma pá de fita besta Uma pá de caribó que tá aqui, olha pra
você Que murmura e que roda, pique
Veio julgando como se fosse o mestre Maquinando o que cê ganha, o que cê ganha
e o que cê deve O carro que cê dirige e o tênis que cê calça
Se o celular tem chip pra tacar sua calma Olha pra você, veja só, cê não entende
Que hoje tá pior, bem pior que antigamente Tem menino indo pra cama pra depois de fumar crack
Com corpo de criança e 11 na identidade Moleque nos curtiço de bermuda veludada
De tocar na cabeça e nas cintas umas quadradas
Irmão, eu tô ligado, o bagulho tá mausical Cê não tá errado, leia as santas palavras
da bíblia Todos os dias olho pro céu e ainda penso
Meus filhos vão crescer nesse mar de sofrimento É polícia que extermina, corrupção política
Cifra, que corrompem a balança da justiça
E aí, [C] podridão, infelizmente eu sei bem O diabo te dá mão pra depois de tomar o que
cê [Fm] tem E veja bem, não é conversa nem paródia
Eu que já estive na mira de tiro da rota Posso te falar que hoje não me encanta tanto
Os bulova, os cordão de ouro branco Os peônio criminoso de uísque energético
Os [Cm] bloco então petada no bolso, outro encledo
[Fm] Infelizmente, veja só como é que é As favelas choram, se tem fuso sob os tripé
E tem [Cm] criança morta, eu sei que é foda O inimigo não tem piedade, mata na crocodilagem
Com ódio e [Fm] crueldade E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, bater [Cm] de frente Não importa se eles vão falar que nós é
apologia Ainda tem sangue voando nos [E] [Fm] parabrisas
Dá licença aqui, dá palavra, dá licença A mina que não teme as palavras, dá licença
Eu não sou daquelas que se vende silicone De punta empinada dentro das Land Rovers
De cheque especial de brinca e gargantilha Com choás de cristal e cocas na suíça
Eu não sou, sou apenas mais uma que vem do crime
Com sede de justiça e na veia correndo apetite Disposição com os bang de mil grau
Envolvida de coração e não pelo vil metal Vi mortes, parceiros que jogaram a vida pro alto
E acabaram com os crânios furados no asfalto
Osteitação que conduz de forma mágica a morrer Outro irmão sem Jesus de forma trágica, louca
Vida louca, vida vela, bela vida O que um dia foi só tomo hoje é periferia
Pelo amor, os quatro campos é orgia E luxúria é só terror
E daqui de baixo ainda vejo a lua da favela Como lã pra daí meia madrugada
O jornal que cobre a criança em cima da calçada É o mesmo que infelizmente vem e traz notícia
Show na Praça da Sé termina em selvageria
Presta atenção vagabundo que o sistema quer te ver dentro da cova
Ou então quer te ver de algema
É muita treta mas cê não entende o propósito Que no final da cena não tem jogador de polo nem sequer
Seu celar é de executivo ou herdeiro Caminhando pela paz e pro alto dos favelados
Os pretos são reféns do capital acumulado É câmera 24 horas, carro blingado
Aqui no inferno, heliporto e táxi aéreo Pra não ver o próprio sangue tinge no concreto
Pelo moleque de oitão que sem dó puxa o gatinho Na reta do seu coração, na frente do seu filho
Diz pra mim se não é melhor
Tênis em rolanga, rons com dinheiro da obra Superfaturada pra depois aparecer com advogado
Indo no joral, conduzindo a carceragem da polícia federal
Toma café e sai fora, come as corpos conseguido E depois presentear com carro e moto o juiz corrompido
É mesmo incrível e eu nem sei como é que é Apenas o que digo é que tamo aí de pé
Cada vez mais cruel com frieza no raciocínio
Se segura na cadeira que é que o abalo sísmico
Tá de volta, tá no ar e veio pra devastar
Mais tenebroso que rajada de AK
E não importa o que eles vão falar se o rap é [Cm] apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e [Cm] tem criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra ver de [Cm] frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e tem [Cm] criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra [Cm] ver de frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Am]
[Fm] parabrisas
[Cm]
[Am] [Fm]
[Cm]
[Am]
Key:
Fm
Cm
Bbm
Am
B
Fm
Cm
Bbm
[B] _ _ _ _ _ _ _ [Bbm] _
_ _ _ _ _ [Abm] _ _ _
_ _ _ [Bb] _ _ _ _ _
[Bbm] _ _ [B] _ _ _ _ _ _
[Bbm] _ _ _ _ _ _ [Abm] _ _
_ _ _ _ [Bb] _ _ _ _
_ _ _ _ _ [N] _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ [Ebm] _ _ _
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_ _ _ _ _ [Fm] _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
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_ _ _ _ _ _ Se segura na cadeira, a realidade tá de volta Empunha a bandeira honrosamente, traz a glória
pra quem Ansiosamente aguardou por quatro anos
Foram longas caminhadas, mas por Deus aqui estamos
E juntos lado a lado, mesmo na dificuldade Quantas vezes atormentados pela sombra da
maldade Em verdade um dia tive o coração no crime
A mente acelerada pra explodir, a cena é triste
Só eu sei o que passei, várias noites madrugadas Sentindo o orvalho na pele, a mão gelada
Portanto só arrancou a amargura infinita Um Davi cedei a amor, derrotando um Golias
por dia Almejei também quem não gostaria
Vários carros na garagem, mansão com piscina É assim, eu dos que não vi igual a mim
Que sonharam muito mais e anteciparam o fim Chorei pelas almas daqueles que partiram
De fama inocente, deixando somente pros filhos O sobrenome e a lembrança de um pai que nos
corre e tenta a sorte Nem sequer vai voltar mais, bicho feio
O céu escureceu e caiu raios, o irmão ali ligou
Deus deve tá zangado, uma pá de fita besta Uma pá de caribó que tá aqui, olha pra
você Que murmura e que roda, pique
Veio julgando como se fosse o mestre Maquinando o que cê ganha, o que cê ganha
e o que cê deve O carro que cê dirige e o tênis que cê calça
Se o celular tem chip pra tacar sua calma Olha pra você, veja só, cê não entende
Que hoje tá pior, bem pior que antigamente Tem menino indo pra cama pra depois de fumar crack
Com corpo de criança e 11 na identidade Moleque nos curtiço de bermuda veludada
De tocar na cabeça e nas cintas umas quadradas
Irmão, eu tô ligado, o bagulho tá mausical Cê não tá errado, leia as santas palavras
da bíblia Todos os dias olho pro céu e ainda penso
Meus filhos vão crescer nesse mar de sofrimento É polícia que extermina, corrupção política
Cifra, que corrompem a balança da justiça
E aí, [C] podridão, infelizmente eu sei bem O diabo te dá mão pra depois de tomar o que
cê [Fm] tem E veja bem, não é conversa nem paródia
Eu que já estive na mira de tiro da rota Posso te falar que hoje não me encanta tanto
Os bulova, os cordão de ouro branco Os peônio criminoso de uísque energético
Os [Cm] bloco então petada no bolso, outro encledo
[Fm] Infelizmente, veja só como é que é As favelas choram, se tem fuso sob os tripé
E tem [Cm] criança morta, eu sei que é foda O inimigo não tem piedade, mata na crocodilagem
Com ódio e [Fm] crueldade E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, bater [Cm] de frente Não importa se eles vão falar que nós é
apologia Ainda tem sangue voando nos [E] [Fm] parabrisas
Dá licença aqui, dá palavra, dá licença A mina que não teme as palavras, dá licença
Eu não sou daquelas que se vende silicone De punta empinada dentro das Land Rovers
De cheque especial de brinca e gargantilha Com choás de cristal e cocas na suíça
Eu não sou, sou apenas mais uma que vem do crime
Com sede de justiça e na veia correndo apetite Disposição com os bang de mil grau
Envolvida de coração e não pelo vil metal Vi mortes, parceiros que jogaram a vida pro alto
E acabaram com os crânios furados no asfalto
Osteitação que conduz de forma mágica a morrer Outro irmão sem Jesus de forma trágica, louca
Vida louca, vida vela, bela vida O que um dia foi só tomo hoje é periferia
Pelo amor, os quatro campos é orgia E luxúria é só terror
E daqui de baixo ainda vejo a lua da favela Como lã pra daí meia madrugada
O jornal que cobre a criança em cima da calçada É o mesmo que infelizmente vem e traz notícia
Show na Praça da Sé termina em selvageria
Presta atenção vagabundo que o sistema quer te ver dentro da cova
Ou então quer te ver de algema
É muita treta mas cê não entende o propósito Que no final da cena não tem jogador de polo nem sequer
Seu celar é de executivo ou herdeiro Caminhando pela paz e pro alto dos favelados
Os pretos são reféns do capital acumulado É câmera 24 horas, carro blingado
Aqui no inferno, heliporto e táxi aéreo Pra não ver o próprio sangue tinge no concreto
Pelo moleque de oitão que sem dó puxa o gatinho Na reta do seu coração, na frente do seu filho
Diz pra mim se não é melhor
Tênis em rolanga, rons com dinheiro da obra Superfaturada pra depois aparecer com advogado
Indo no joral, conduzindo a carceragem da polícia federal
Toma café e sai fora, come as corpos conseguido E depois presentear com carro e moto o juiz corrompido
É mesmo incrível e eu nem sei como é que é Apenas o que digo é que tamo aí de pé
Cada vez mais cruel com frieza no raciocínio
Se segura na cadeira que é que o abalo sísmico
Tá de volta, tá no ar e veio pra devastar
Mais tenebroso que rajada de AK
E não importa o que eles vão falar se o rap é [Cm] apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e [Cm] tem criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra ver de [Cm] frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e tem [Cm] criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra [Cm] ver de frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Am]
[Fm] parabrisas _ _ _ _ _ _ _
_ _ [Cm] _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ [Am] _ [Fm] _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ [Cm] _
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_ _ [Am] _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ [Abm] _ _ _
_ _ _ [Bb] _ _ _ _ _
[Bbm] _ _ [B] _ _ _ _ _ _
[Bbm] _ _ _ _ _ _ [Abm] _ _
_ _ _ _ [Bb] _ _ _ _
_ _ _ _ _ [N] _ _ _
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_ _ _ _ _ _ Se segura na cadeira, a realidade tá de volta Empunha a bandeira honrosamente, traz a glória
pra quem Ansiosamente aguardou por quatro anos
Foram longas caminhadas, mas por Deus aqui estamos
E juntos lado a lado, mesmo na dificuldade Quantas vezes atormentados pela sombra da
maldade Em verdade um dia tive o coração no crime
A mente acelerada pra explodir, a cena é triste
Só eu sei o que passei, várias noites madrugadas Sentindo o orvalho na pele, a mão gelada
Portanto só arrancou a amargura infinita Um Davi cedei a amor, derrotando um Golias
por dia Almejei também quem não gostaria
Vários carros na garagem, mansão com piscina É assim, eu dos que não vi igual a mim
Que sonharam muito mais e anteciparam o fim Chorei pelas almas daqueles que partiram
De fama inocente, deixando somente pros filhos O sobrenome e a lembrança de um pai que nos
corre e tenta a sorte Nem sequer vai voltar mais, bicho feio
O céu escureceu e caiu raios, o irmão ali ligou
Deus deve tá zangado, uma pá de fita besta Uma pá de caribó que tá aqui, olha pra
você Que murmura e que roda, pique
Veio julgando como se fosse o mestre Maquinando o que cê ganha, o que cê ganha
e o que cê deve O carro que cê dirige e o tênis que cê calça
Se o celular tem chip pra tacar sua calma Olha pra você, veja só, cê não entende
Que hoje tá pior, bem pior que antigamente Tem menino indo pra cama pra depois de fumar crack
Com corpo de criança e 11 na identidade Moleque nos curtiço de bermuda veludada
De tocar na cabeça e nas cintas umas quadradas
Irmão, eu tô ligado, o bagulho tá mausical Cê não tá errado, leia as santas palavras
da bíblia Todos os dias olho pro céu e ainda penso
Meus filhos vão crescer nesse mar de sofrimento É polícia que extermina, corrupção política
Cifra, que corrompem a balança da justiça
E aí, [C] podridão, infelizmente eu sei bem O diabo te dá mão pra depois de tomar o que
cê [Fm] tem E veja bem, não é conversa nem paródia
Eu que já estive na mira de tiro da rota Posso te falar que hoje não me encanta tanto
Os bulova, os cordão de ouro branco Os peônio criminoso de uísque energético
Os [Cm] bloco então petada no bolso, outro encledo
[Fm] Infelizmente, veja só como é que é As favelas choram, se tem fuso sob os tripé
E tem [Cm] criança morta, eu sei que é foda O inimigo não tem piedade, mata na crocodilagem
Com ódio e [Fm] crueldade E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, bater [Cm] de frente Não importa se eles vão falar que nós é
apologia Ainda tem sangue voando nos [E] [Fm] parabrisas
Dá licença aqui, dá palavra, dá licença A mina que não teme as palavras, dá licença
Eu não sou daquelas que se vende silicone De punta empinada dentro das Land Rovers
De cheque especial de brinca e gargantilha Com choás de cristal e cocas na suíça
Eu não sou, sou apenas mais uma que vem do crime
Com sede de justiça e na veia correndo apetite Disposição com os bang de mil grau
Envolvida de coração e não pelo vil metal Vi mortes, parceiros que jogaram a vida pro alto
E acabaram com os crânios furados no asfalto
Osteitação que conduz de forma mágica a morrer Outro irmão sem Jesus de forma trágica, louca
Vida louca, vida vela, bela vida O que um dia foi só tomo hoje é periferia
Pelo amor, os quatro campos é orgia E luxúria é só terror
E daqui de baixo ainda vejo a lua da favela Como lã pra daí meia madrugada
O jornal que cobre a criança em cima da calçada É o mesmo que infelizmente vem e traz notícia
Show na Praça da Sé termina em selvageria
Presta atenção vagabundo que o sistema quer te ver dentro da cova
Ou então quer te ver de algema
É muita treta mas cê não entende o propósito Que no final da cena não tem jogador de polo nem sequer
Seu celar é de executivo ou herdeiro Caminhando pela paz e pro alto dos favelados
Os pretos são reféns do capital acumulado É câmera 24 horas, carro blingado
Aqui no inferno, heliporto e táxi aéreo Pra não ver o próprio sangue tinge no concreto
Pelo moleque de oitão que sem dó puxa o gatinho Na reta do seu coração, na frente do seu filho
Diz pra mim se não é melhor
Tênis em rolanga, rons com dinheiro da obra Superfaturada pra depois aparecer com advogado
Indo no joral, conduzindo a carceragem da polícia federal
Toma café e sai fora, come as corpos conseguido E depois presentear com carro e moto o juiz corrompido
É mesmo incrível e eu nem sei como é que é Apenas o que digo é que tamo aí de pé
Cada vez mais cruel com frieza no raciocínio
Se segura na cadeira que é que o abalo sísmico
Tá de volta, tá no ar e veio pra devastar
Mais tenebroso que rajada de AK
E não importa o que eles vão falar se o rap é [Cm] apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e [Cm] tem criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra ver de [Cm] frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Fm] parabrisas
Felizmente veja só como é que é, as favelas choram
Se tem fússil sob os tripé e tem [Cm] criança morta
Eu sei que é foda o inimigo não ter piedade
Mata na crocodilagem com ódio e [Fm] crueldade
E na verdade tinha que ser diferente
O rap veio pra denunciar, pra [Cm] ver de frente
Não importa se eles vão falar que nóis é apologia
Ainda tem sangue voando nos [Am]
[Fm] parabrisas _ _ _ _ _ _ _
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