Chords for Robert Johnson
Tempo:
104.475 bpm
Chords used:
Ab
Db
Abm
D
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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[Ab]
[Db] [Ab]
Seu mundo era rutilância, seu mundo era escuridão, seu nome era Robert Johnson, cantador do outro sertão.
27 anos vividos lá nos Estados Unidos, passou veloz como a luz naquela terra sombria, onde
tristeza e poesia se dá o nome de blues.
Sua mãe teve onze filhos, seu pai ele nunca viu, o mundo em que foi criado lembrava muito o Brasil.
Era neto de escravos, dos negros fortes e bravos, colhedores de algodão, nunca pisou
numa escola, escreveu como a viola e leu com o coração.
[Db] [Ab]
Dizem que foi o diabo quem lhe ensinou a tocar, em um encontro marcado numa noite sem
luar, cruzando as estradas tortas daquelas veredas mortas, chegou na igreja ilhada,
veio com a mão vazia e partiu com melodia, apontei o rima e doana.
[D] [Abm] [Ab]
Outros garantem que é lenda que o diabo não existe, Johnson só cantava blues por
ser um poeta triste, impunhava um instrumento, recitava um sentimento, na sua vida andaria,
que a tristeza era uma fera, um cão negro, uma pantera, farejando a sua [Db] [Ab] trilha.
[Db]
[Ab] Correu estradas de ônibus, de caminhão e de trem, ora cantando sozinho, ora em dupla com alguém.
Andava dias inteiros ao lado dos companheiros, sob o sol mais escaldante, porém sempre
se mantinha vestido com boa linha, bem cuidado e elegante.
Buscando uma namorada, procurava as mais feosas, as mulheres solitárias, carentes
e carinhosas, a mulher que lhe aceitava, com todo gosto lhe dava o corpo, a casa e a cama,
e ele deixava que ela julgasse ser a mais bela na ilusão de quem ama.
Uma noite numa festa tocava de madrugada e começou um namoro com uma mulher casada,
sedutor e seduzido, cantava com o sentido naquele corpo moreno, quando um copo alguém
lhe deu, ele pegou e bebeu, sem saber que era veneno.
[Db] [Ab]
Saiu dali carregado para o quarto da pensão, morreu e deixou somente a mala e o violão,
não levou fama nem glória, não deixou nome na história, não levou riso e nem mágoa,
foi um sopro de poeira, uma nuvem passageira, um nome escrito na água.
Foi assim que Robert Johnson passou pelo nosso mundo, brilhou durante alguns anos e apagou-se
num segundo, não deixou seu nome escrito no mármore nem no granito, nas armas nem nos
brasões, o que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções.
O que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções.
[Abm]
[Ab]
[Abm]
[Ab]
[Db] [Ab]
Seu mundo era rutilância, seu mundo era escuridão, seu nome era Robert Johnson, cantador do outro sertão.
27 anos vividos lá nos Estados Unidos, passou veloz como a luz naquela terra sombria, onde
tristeza e poesia se dá o nome de blues.
Sua mãe teve onze filhos, seu pai ele nunca viu, o mundo em que foi criado lembrava muito o Brasil.
Era neto de escravos, dos negros fortes e bravos, colhedores de algodão, nunca pisou
numa escola, escreveu como a viola e leu com o coração.
[Db] [Ab]
Dizem que foi o diabo quem lhe ensinou a tocar, em um encontro marcado numa noite sem
luar, cruzando as estradas tortas daquelas veredas mortas, chegou na igreja ilhada,
veio com a mão vazia e partiu com melodia, apontei o rima e doana.
[D] [Abm] [Ab]
Outros garantem que é lenda que o diabo não existe, Johnson só cantava blues por
ser um poeta triste, impunhava um instrumento, recitava um sentimento, na sua vida andaria,
que a tristeza era uma fera, um cão negro, uma pantera, farejando a sua [Db] [Ab] trilha.
[Db]
[Ab] Correu estradas de ônibus, de caminhão e de trem, ora cantando sozinho, ora em dupla com alguém.
Andava dias inteiros ao lado dos companheiros, sob o sol mais escaldante, porém sempre
se mantinha vestido com boa linha, bem cuidado e elegante.
Buscando uma namorada, procurava as mais feosas, as mulheres solitárias, carentes
e carinhosas, a mulher que lhe aceitava, com todo gosto lhe dava o corpo, a casa e a cama,
e ele deixava que ela julgasse ser a mais bela na ilusão de quem ama.
Uma noite numa festa tocava de madrugada e começou um namoro com uma mulher casada,
sedutor e seduzido, cantava com o sentido naquele corpo moreno, quando um copo alguém
lhe deu, ele pegou e bebeu, sem saber que era veneno.
[Db] [Ab]
Saiu dali carregado para o quarto da pensão, morreu e deixou somente a mala e o violão,
não levou fama nem glória, não deixou nome na história, não levou riso e nem mágoa,
foi um sopro de poeira, uma nuvem passageira, um nome escrito na água.
Foi assim que Robert Johnson passou pelo nosso mundo, brilhou durante alguns anos e apagou-se
num segundo, não deixou seu nome escrito no mármore nem no granito, nas armas nem nos
brasões, o que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções.
O que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções.
[Abm]
[Ab]
[Abm]
[Ab]
Key:
Ab
Db
Abm
D
Ab
Db
Abm
D
[Ab] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ [Db] _ [Ab] _
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_ _ _ _ _ _ Seu mundo era rutilância, seu mundo era escuridão, _ _ seu nome era Robert Johnson, cantador do outro sertão.
_ 27 anos vividos lá nos Estados Unidos, passou veloz como a luz _ naquela terra sombria, onde
tristeza e poesia se dá o nome de _ blues. _ _ _ _ _ _
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_ _ _ Sua mãe teve onze filhos, seu pai ele nunca viu, o mundo em que foi criado lembrava muito o Brasil. _
Era neto de escravos, dos negros fortes e bravos, colhedores de algodão, _ _ _ nunca pisou
numa escola, escreveu como a viola e leu com o coração.
[Db] _ _ [Ab] _
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_ _ _ _ _ Dizem que foi o diabo quem lhe ensinou a tocar, _ _ em um encontro marcado numa noite sem
luar, _ _ _ cruzando as estradas tortas daquelas veredas mortas, chegou na igreja ilhada,
_ _ _ veio com a mão vazia e partiu com melodia, apontei o rima e _ doana. _ _ _ _ _ _
_ [D] _ _ [Abm] _ _ _ _ [Ab]
Outros garantem que é lenda que o diabo não existe, Johnson só cantava blues por
ser um poeta triste, _ _ impunhava um instrumento, recitava um sentimento, na sua vida andaria,
que a tristeza era uma fera, um cão negro, uma pantera, farejando a sua _ [Db] _ [Ab] trilha.
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_ _ [Ab] _ _ _ Correu estradas de ônibus, de caminhão e de trem, _ _ ora cantando sozinho, ora em dupla com alguém.
_ _ Andava dias inteiros ao lado dos companheiros, sob o sol mais _ escaldante, _ _ porém sempre
se mantinha vestido com boa linha, bem cuidado e _ _ elegante. _ _ _ _ _ _
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Buscando uma namorada, procurava as mais feosas, _ as mulheres solitárias, carentes
e carinhosas, _ _ a mulher que lhe aceitava, com todo gosto lhe dava o corpo, a casa e a cama,
e ele deixava que ela julgasse ser a mais bela na ilusão de quem ama.
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_ _ _ _ _ _ Uma noite numa festa tocava de madrugada e começou um namoro com uma mulher casada,
_ _ _ sedutor e seduzido, cantava com o sentido naquele corpo moreno, _ _ quando um copo alguém
lhe deu, ele pegou e bebeu, sem saber que era veneno. _ _ _ _ _ _
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_ _ Saiu dali carregado para o quarto da pensão, _ _ _ morreu e deixou somente a mala e o violão,
não levou fama nem glória, não deixou nome na história, não levou riso e nem mágoa,
_ _ foi um sopro de poeira, uma nuvem passageira, um nome escrito na _ _ _ água. _
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_ Foi assim que Robert Johnson passou pelo nosso mundo, _ brilhou durante alguns anos e apagou-se
num segundo, não deixou seu nome escrito no mármore nem no granito, nas armas nem nos
brasões, _ _ o que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções. _ _ _ _ _ _
_ _ _ O que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções. _ _ _ _ _ _ _
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_ _ _ _ _ _ Seu mundo era rutilância, seu mundo era escuridão, _ _ seu nome era Robert Johnson, cantador do outro sertão.
_ 27 anos vividos lá nos Estados Unidos, passou veloz como a luz _ naquela terra sombria, onde
tristeza e poesia se dá o nome de _ blues. _ _ _ _ _ _
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_ _ _ Sua mãe teve onze filhos, seu pai ele nunca viu, o mundo em que foi criado lembrava muito o Brasil. _
Era neto de escravos, dos negros fortes e bravos, colhedores de algodão, _ _ _ nunca pisou
numa escola, escreveu como a viola e leu com o coração.
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_ _ _ _ _ Dizem que foi o diabo quem lhe ensinou a tocar, _ _ em um encontro marcado numa noite sem
luar, _ _ _ cruzando as estradas tortas daquelas veredas mortas, chegou na igreja ilhada,
_ _ _ veio com a mão vazia e partiu com melodia, apontei o rima e _ doana. _ _ _ _ _ _
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Outros garantem que é lenda que o diabo não existe, Johnson só cantava blues por
ser um poeta triste, _ _ impunhava um instrumento, recitava um sentimento, na sua vida andaria,
que a tristeza era uma fera, um cão negro, uma pantera, farejando a sua _ [Db] _ [Ab] trilha.
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_ _ [Ab] _ _ _ Correu estradas de ônibus, de caminhão e de trem, _ _ ora cantando sozinho, ora em dupla com alguém.
_ _ Andava dias inteiros ao lado dos companheiros, sob o sol mais _ escaldante, _ _ porém sempre
se mantinha vestido com boa linha, bem cuidado e _ _ elegante. _ _ _ _ _ _
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Buscando uma namorada, procurava as mais feosas, _ as mulheres solitárias, carentes
e carinhosas, _ _ a mulher que lhe aceitava, com todo gosto lhe dava o corpo, a casa e a cama,
e ele deixava que ela julgasse ser a mais bela na ilusão de quem ama.
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_ _ _ _ _ _ Uma noite numa festa tocava de madrugada e começou um namoro com uma mulher casada,
_ _ _ sedutor e seduzido, cantava com o sentido naquele corpo moreno, _ _ quando um copo alguém
lhe deu, ele pegou e bebeu, sem saber que era veneno. _ _ _ _ _ _
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_ _ Saiu dali carregado para o quarto da pensão, _ _ _ morreu e deixou somente a mala e o violão,
não levou fama nem glória, não deixou nome na história, não levou riso e nem mágoa,
_ _ foi um sopro de poeira, uma nuvem passageira, um nome escrito na _ _ _ água. _
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_ Foi assim que Robert Johnson passou pelo nosso mundo, _ brilhou durante alguns anos e apagou-se
num segundo, não deixou seu nome escrito no mármore nem no granito, nas armas nem nos
brasões, _ _ o que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções. _ _ _ _ _ _
_ _ _ O que deixou para nós foram os versos e a voz e vinte e nove canções. _ _ _ _ _ _ _
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