Feat. Manel Cruz - Mar De Gente Chords by Stereossauro

[F#m] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ Eu sou o osso, sou o termosso, o acusador e o acusado, sou escusado, sou impreciso, recalcado
e quero que comirem [C#] um fundamento, estico com a pata, brinco à delícia desta milícia.
[F] Mas nesta escola [A] sou um burro, se [B] acha bonita, [F#m] usa gravata.
Quero saber do que me excita,
é uma bonita, [C#] muito cheirosa, creme de cima, [F] nem cebolinha, tão molhadinha,
[A] não te que come [B] quando tem fome, não [F#m] é preguiçosa e a culo ardia.
Chamo de tia, minha comadre, tanto sopia na sua cozinha, [C#] aos tábua do atar, sou a sardinha,
deixando a brasa, debaixo do pulo, ovo [A] ralado, sou da [B] linha.
[F#m] _ _ _ _ _ _ _ [C#] _
_ _ _ _ _ _ [A] _ [B]
[F#] Sou chocolate, sou [G] surpresa, aquela premessa sobre [F#m] a mesa e a mesa, contrato a caneta,
a chupeta e a burocracia, [A] sou lata [F#] vazia, da [N] cor dourada, sou a cor dourada [B] da lata vazia.
[F#m] Sou castanho, sou moreno, sou branquinho, lindo porquinho, sou assado, sou cozido, sou cinzento
e colorido, [C#] sou tecido como o ramo da videira.
Eu fui amado e fui esquecido [A] e continuo a
[B] por mais velha [F#m] para a fogueira.
[D#m] _ [Fm] _ [F#m] _ [C#] Agora [F#m] que és [F] [E] tu [D#] a [D] minha _ [E] sombra, [C#] _ _ [A] _ [B] _ [F#m] _ [F#] podemos [F#m] _
[F] deixar [D] [F#m] que a lei [Bm] o [A] impere.
[C#] Eu _ _ [F#m] tenho a minha barba branca de nadar pela farinha, sou vício, sou o bolso, a cúlia,
o traço e a varinha, [C#] sou ingrato, sou goloso, avarento, desmedido, tenho medo, [G#m] choro [A] muito.
[B] Merda, [F#m] merda, rimo em bairra e gozo tanto, quando amo e quero tudo, [F] mas quero o bom
e nem sempre quero o bem, por [C#] isso quem te ocupa e quero a [A] fora, como a [B] raiva de [F#m] namora.
Estar feliz por ser raiz de uma videira, mesmo retorte, [C#] deixar que seja toda a diferença
que dê seu fruto [A] à minha [B] volta [F#m] no parlamento, na minha sala, na tua escola, na tua fala,
[C#] a tua gente, a gente minha, as almas tuas, minhas [Am] vizinhas, todas [B] velhinhas, as criancinhas,
estão como o [F#m] aço, dá-lhes o espaço, dá-lhes o tempo, [F#] tira o focinho, [C#] dá-lhes carinho,
como aos maridos e às avózinhas, tudo com linha, estão mal amadas, flores [A] caídas,
são como [G#] joias [F#] no meu regaço. _ _
[F#m] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ [D#m] _ [D] _ [F#m] _ _ Agora que [F#] és tu [C#m] [F#m] a [D] minha _ [C#m] sogra, [C#] eu lágrimas trentas, um [G#m] anciano guardo-te ao [D] mar,
[F#] _ _ [F#m] morremos [E] a [Fm] [F] deixar [F#m] [G#] queirem _ [C#m] imperios, [Fm] sobre as ruínas, terra molhada para semear,
[F#] _ [F#m] sabendo que [F] o sol é [F#m] luz e _ [E] sombra, [C#] empatia na cartografia para marear,
[F#] _ podemos _ _ [F] morir sobre [G#] este _ [G#m] imperio, descobrir [C#m] o mundo cá dentro somos o mar.
[F#m] Senhoras _ _ _ _ e senhores. _ _ _
[D] _ _ [F#m] _ _ _ _ _ _
_ _ _ [C#m] _ _ [F] _ [Fm] _ [C#] _
[F] _ _ [A] _ [G#m] _ [F#] _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ [A] _ _