Chords for Tio Anastácio - Jayme Caetano Braun - Poesia Gaucha

Tempo:
158.3 bpm
Chords used:

Dm

A

D

E

F

Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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Tio Anastácio - Jayme Caetano Braun - Poesia Gaucha chords
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[A] Entre a ponte e o lajeado, na venda do [Dm] Bonifácio, [A] conheci o tio Anastácio, negro velho já
[Dm] tordilho, diz que [A] muito em quebra, impotrível, hoje [Dm] pobre, despilchado, de [A] tirador remendado,
num petiço [Dm] douradinho.
[A]
Quem visse o tio Anastácio [Dm]
num bolicho de [A] campanha, golpeando um [Dm] trago de canha, oitavado
no balcão, [A]
tinha bem logo a impressão [F] que aquele mulato sério [Dm] era o [A] Rio Grande [F#m] Galdério,
[C#] fugindo [A] da [Dm] evolução.
[A]
A tropilha dos invernos [Dm] tinha lhe dado uma estafa, e aquela [A] meia garrafa dentro do cano
da bota [Dm]
contava a história remota [A] do negro velho curtido [Dm] que os anos tinham [D] vencido,
sem [Em] diminuir [G] na [E] derrota.
[D]
[A]
Mulato criado guacho, nos tempos de escravatura, aquela estranha figura na [Dm] vida passara tudo,
e tinha um [A] etássimo macanudo que desde o primeiro berro [Dm]
saia trançando o ferro [A]
no
potro mais columíneo.
[Dm]
Carnhava uma res num upa [F#m] com toda arte e perícia,
[Dm] reservado e sem [Am] malícia, bem que isso na
vizinhança [A]
[Dm] dava gosto num rodeio
[E] de pingo [A] alçado no freio, [Dm]
laçando de toda trança.
[A]
[Dm]
[A]
[D] [A#] Ficou sendo um desses índios [A] que se encontra nos galpões, [Dm] e ao de redor dos fogões fala
aos [E] moços com [A] paciência do que aprendeu na [A#] [Dm] existência, ao longo dos [E] corredores, alegrias
[D]
[Dm] de sabores [G] [C#] curtidos pela experiência.
Tio Anastasio pra aqui, [A]
tio Anastasio pra lá, [Dm]
mandado mesmo que pia [A] por aquela redondeza,
[Em] nos [Dm] remendos da pobreza, entrava e passava em [A]
inverno [Dm]
[A]
como [C#] um tronco, só [Dm] no céu, peleguendo a natureza.
[A]
[F]
Por isso [Dm] é que nos bolichos [A]
só se alegrava bebendo, [Dm] como se cada remendo da roupa velha
[A] gaudéria fosse uma sangria sério, [Dm]
[A] por onde o sangue do pago se esvaísse, [Dm]
trago a trago,
por ver [C#] tamanha [E] miséria.
[C#] [Dm]
E até [A]
parece mentira, negro [Dm] velho de valor, morreste no [A] corredor como um matungo [D] sem
dono, [A] não [Dm] tendo nesse abandono ao menos um companheiro que te estendesse [Dm] o bacheiro para
o derradeiro sol.
[A]
E agora [Dm] que estás vivendo na [A] estância grande do céu, [F] [Am] [Dm] engraxando algum [D] suvel [Dm] para o [G] patrão
velho [F] buenacho, [Gm] não te esquece [Dm] aqui debaixo, [G#] onde a lo [A] largo [Dm] ainda existe tanto [E] xirú velho
e [F] triste [A] como tu, criado [Dm] guacho, como tu, [C#m] [Gm] tio [A] Anastásio.
[Dm]
[D]
[N]
Key:  
Dm
2311
A
1231
D
1321
E
2311
F
134211111
Dm
2311
A
1231
D
1321
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_ _ _ _ _ _ [A] Entre a ponte e o lajeado, _ na venda do [Dm] Bonifácio, _ _ [A] conheci o tio Anastácio, _ _ negro velho já
[Dm] tordilho, _ diz que [A] muito em quebra, _ impotrível, _ hoje [Dm] pobre, _ _ despilchado, _ de [A] tirador remendado,
_ num petiço [Dm] _ douradinho.
_ _ _ _ _ [A] _ _
Quem visse o tio _ Anastácio [Dm] _ _
num bolicho de [A] campanha, _ _ _ golpeando um [Dm] trago de canha, _ _ oitavado
no balcão, [A] _ _
tinha bem logo a impressão _ [F] que aquele mulato sério _ [Dm] era o [A] Rio Grande [F#m] Galdério,
_ [C#] fugindo [A] da [Dm] evolução.
_ _ _ _ _ _ [A] _
A tropilha dos invernos _ [Dm] tinha lhe dado uma estafa, _ _ e aquela [A] meia garrafa dentro do cano
da bota _ [Dm] _
contava a história remota [A] do negro velho _ curtido _ [Dm] que os anos tinham [D] vencido,
_ sem [Em] diminuir _ [G] _ na [E] derrota.
[D] _
_ _ _ _ [A] _ _ _ _
_ Mulato criado guacho, _ _ nos tempos de escravatura, _ _ aquela estranha figura na [Dm] vida passara tudo,
_ e tinha um [A] etássimo macanudo que desde o primeiro berro _ [Dm]
saia trançando o ferro _ [A] _
no
potro mais _ _ columíneo.
[Dm] _
_ _ _ _ Carnhava uma res num upa [F#m] com toda arte e perícia, _ _
[Dm] _ reservado e sem [Am] malícia, bem que isso na
_ vizinhança [A] _ _
_ _ [Dm] dava gosto num rodeio _
[E] de pingo [A] alçado no freio, [Dm] _ _
laçando de toda _ trança. _ _
[A] _ _ _ _ _ _ _ _
[Dm] _ _ _ _ _ _ _ _
[A] _ _ _ _ _ _ _ _
[D] _ _ [A#] Ficou sendo um desses índios _ [A] que se encontra nos galpões, _ [Dm] e ao de redor dos fogões _ fala
aos [E] moços com [A] paciência do que aprendeu na [A#] _ [Dm] existência, ao longo dos [E] corredores, _ _ _ alegrias
[D] _
[Dm] de sabores _ _ [G] [C#] curtidos pela _ experiência. _ _ _ _
_ _ Tio Anastasio pra aqui, [A] _
_ _ tio Anastasio pra lá, [Dm] _
_ _ mandado mesmo que pia [A] por aquela redondeza,
_ [Em] nos [Dm] remendos da pobreza, _ entrava e passava em _ [A]
inverno _ _ _ _ _ [Dm] _ _
_ _ _ _ _ _ [A] _ _
como [C#] um tronco, só [Dm] no céu, _ _ peleguendo a natureza.
[A] _ _
_ _ _ _ _ _ [F] _
Por isso [Dm] é que nos _ bolichos [A] _ _
só se alegrava bebendo, _ [Dm] como se cada remendo da roupa velha
[A] gaudéria _ fosse uma sangria sério, [Dm] _ _
[A] por onde o sangue do pago _ se _ _ _ esvaísse, [Dm] _
trago a trago,
_ por ver [C#] tamanha [E] miséria.
_ _ [C#] _ _ [Dm] _ _
_ _ _ _ _ E até [A]
parece mentira, _ negro [Dm] velho de valor, _ _ morreste no [A] corredor _ como um matungo [D] sem
dono, [A] não [Dm] tendo nesse _ abandono ao menos um companheiro que te estendesse [Dm] o bacheiro _ para
o derradeiro sol.
_ [A] _ _
_ E agora _ [Dm] que estás vivendo na [A] estância grande do céu, [F] _ _ [Am] _ [Dm] engraxando algum [D] suvel _ [Dm] para o [G] patrão
velho [F] buenacho, _ [Gm] não te esquece [Dm] aqui debaixo, [G#] onde a lo [A] largo _ [Dm] ainda existe _ _ tanto [E] xirú velho
e [F] triste _ [A] como tu, _ criado [Dm] guacho, _ como tu, [C#m] _ _ [Gm] tio _ [A] Anastásio. _ _ _ _ _ _
_ _ [Dm] _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ [D] _ _ _ _ _
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_ _ _ _ _ _ _ [N] _