Chords for Cantoria 1 - Saga Da Amazônia (Vital Farias)
Tempo:
152.15 bpm
Chords used:
Bm
D
G
F#
D#
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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Só é cantador quem traz no peito o cheiro e a cor de sua terra,
a marca de sangue dos seus mortos e a certeza de luta dos seus vivos.
[G]
[D]
[A] [D]
[G] [Dm] [D]
[A] [G] [E]
[A] [D]
Era uma vez [G] na Amazônia a mais bonita [Dm] [D]
floresta,
mata verde, [G] céu azul, a mais imensa [D] floresta.
No fundo da água [A] as viaras, caboclo, lendas [G] e mágoas e os rios [C#] puxando as [F#] águas.
[Bm]
[F#] [Bm]
[A] [D]
Apagai os [G] periquitos, cuidavam de [D] suas cores,
os peixes em [G] grandes rios, urumim cheios [D] de amores.
Sorria, eu [A] juro, o pari, o irapuru, o seu [G] povir,
era flora, fauna, [C#]
[F#] frutos e [Bm]
flores.
[F#m] [B]
[Bm]
[D#] Lô da mata tem [G] caipara para mata [B]
vigiar,
[E] [G]
[B] veio um caipara [G] de fora para mata [D] definhar.
[B] [D] E trouxe [D#] dragão de ferro [Cm] pra comer muita [C#] madeira,
[A#] e trouxe um estilo gigante [C#] pra acabar com a [F#]
[F#] capoeira.
[B]
[D#] Fizeram logo um [G] projeto sem ninguém testemunhar,
[B] [G] [Bm]
[D#] pra o dragão cortar [G] madeira e toda a [B] mata derrubar.
[G] [Bm] [D#]
Se a floresta, meu [Bm] amigo, [A#] tivesse [Bm] pé pra andar,
[Em] eu garanto, [Bm] meu amigo, um [C]
perigo [F#] não tinha [Bm] ficado lá.
[Em] [F#] [Bm]
[Em] [Bm] [C] [F#]
[Bm] [B]
O [D#] que se corta em [G] segundos gasta tempo [D] pra [B] vingar,
[E] [G]
[Bm] [D#] e o fruto que [D] dá no cacho pra gente se [Bm] [B] alimentar.
[E] [Bm]
Depois tem o passarinho, [C#m] tem o ninho, [Bm] tem o ar,
e garapé, rio abaixo, [C] tem riacho e [F#] esse rio que [Bm] é o mar.
[Em] [F#] [Bm]
[G] [Bm] [C]
[F#] [B]
Mas [D#] o dragão continua [D] na floresta a devorar,
[G] [Bm] e [D#] quem habita essa [D] mata pra onde vai [Bm] se mudar?
[D#] [G] [Bm]
[Em] Corre índio, seringueiro, [F#] preguiça tamanduá,
[Bm]
tartaruga, pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
[Em] [Bm]
[F#] [Bm] [Em] [Bm]
[C] [F#] [Bm]
[D#] Mas o dragão continua na [G] floresta a [B] devorar,
[E] [Bm]
e [D#] quem habita [E] essa mata pra [G] onde vai se [Bm] mudar?
[B] [D#]
[Bm] [D#] Corre [Bm] índio, seringueiro, preguiça tamanduá,
[D#]
tartaruga, [Bm] pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
[Em] [Bm]
[F#] [Bm] [Em] [Bm]
[C] [F#] [Bm]
[B] [D]
No lugar que havia mata, [Am]
[D] hoje há [C]
perseguição,
[G] [G]
[Dm] grileiro [D] mata porceiro [Am] só pra lhe roubar seu chão.
[D]
[E] Castanheiro, seringueiro já viraram [A] até pião,
há [Bm] fora os que já morreram [E] como a vida e a [A] ribação.
[Em] Zé Dinamã tá de [Bm] prova, [Em]
naquele [B] lugar tem cova,
[Dm] gente [F] enterrada [F#] no chão.
[B] Pois mataram [Bm] o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [Em] porceiro,
disse um [F] castanheiro para um [B]
seringueiro,
que um [G] estrangeiro [F#] roubou [D] seu lugar.
[Bm] Pois mataram o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [G#m] porceiro,
disse um [G] castanheiro para [D] um seringueiro,
que um [C#] estrangeiro [F#] roubou seu [D] lugar.
[Bm]
[D]
Foi então [G] que um violeiro, chegando na região,
ficou tão [D] penalizado, escreveu essa [F#m] canção.
E talvez [D]
desesperado, com tanta devastação,
pegou a primeira estrada, sem [D#] rumo, [Bm] sem direção,
[D] com os olhos cheios de água, sumiu levando [C#] essa amárua
[F#] dentro do seu [Bm] coração.
[C#]
[F#] [Bm]
[D] Foi então que um [G] violeiro, chegando na região,
ficou tão [F#m] penalizado, escreveu essa canção.
E [A] talvez [D] desesperado, com tanta devastação,
pegou a [F#] primeira estrada, sem [D#] rumo, sem [B] direção,
[D] com os olhos [A] cheios de [D] água, sumiu levando [G] essa amárua
[F#]
dentro do seu [Bm] coração.
[Em] [F#] [Bm]
[D]
Aqui termina essa [G] história para gente de valor,
para gente que [G] tem memória, muita crença, [D] muito amor,
para defender [A] o que ainda resta, sem roteio, sem aresta,
era uma [E] vez uma floresta na [A] linha do
[D] [A] Equador.
[D] [N]
[N]
a marca de sangue dos seus mortos e a certeza de luta dos seus vivos.
[G]
[D]
[A] [D]
[G] [Dm] [D]
[A] [G] [E]
[A] [D]
Era uma vez [G] na Amazônia a mais bonita [Dm] [D]
floresta,
mata verde, [G] céu azul, a mais imensa [D] floresta.
No fundo da água [A] as viaras, caboclo, lendas [G] e mágoas e os rios [C#] puxando as [F#] águas.
[Bm]
[F#] [Bm]
[A] [D]
Apagai os [G] periquitos, cuidavam de [D] suas cores,
os peixes em [G] grandes rios, urumim cheios [D] de amores.
Sorria, eu [A] juro, o pari, o irapuru, o seu [G] povir,
era flora, fauna, [C#]
[F#] frutos e [Bm]
flores.
[F#m] [B]
[Bm]
[D#] Lô da mata tem [G] caipara para mata [B]
vigiar,
[E] [G]
[B] veio um caipara [G] de fora para mata [D] definhar.
[B] [D] E trouxe [D#] dragão de ferro [Cm] pra comer muita [C#] madeira,
[A#] e trouxe um estilo gigante [C#] pra acabar com a [F#]
[F#] capoeira.
[B]
[D#] Fizeram logo um [G] projeto sem ninguém testemunhar,
[B] [G] [Bm]
[D#] pra o dragão cortar [G] madeira e toda a [B] mata derrubar.
[G] [Bm] [D#]
Se a floresta, meu [Bm] amigo, [A#] tivesse [Bm] pé pra andar,
[Em] eu garanto, [Bm] meu amigo, um [C]
perigo [F#] não tinha [Bm] ficado lá.
[Em] [F#] [Bm]
[Em] [Bm] [C] [F#]
[Bm] [B]
O [D#] que se corta em [G] segundos gasta tempo [D] pra [B] vingar,
[E] [G]
[Bm] [D#] e o fruto que [D] dá no cacho pra gente se [Bm] [B] alimentar.
[E] [Bm]
Depois tem o passarinho, [C#m] tem o ninho, [Bm] tem o ar,
e garapé, rio abaixo, [C] tem riacho e [F#] esse rio que [Bm] é o mar.
[Em] [F#] [Bm]
[G] [Bm] [C]
[F#] [B]
Mas [D#] o dragão continua [D] na floresta a devorar,
[G] [Bm] e [D#] quem habita essa [D] mata pra onde vai [Bm] se mudar?
[D#] [G] [Bm]
[Em] Corre índio, seringueiro, [F#] preguiça tamanduá,
[Bm]
tartaruga, pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
[Em] [Bm]
[F#] [Bm] [Em] [Bm]
[C] [F#] [Bm]
[D#] Mas o dragão continua na [G] floresta a [B] devorar,
[E] [Bm]
e [D#] quem habita [E] essa mata pra [G] onde vai se [Bm] mudar?
[B] [D#]
[Bm] [D#] Corre [Bm] índio, seringueiro, preguiça tamanduá,
[D#]
tartaruga, [Bm] pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
[Em] [Bm]
[F#] [Bm] [Em] [Bm]
[C] [F#] [Bm]
[B] [D]
No lugar que havia mata, [Am]
[D] hoje há [C]
perseguição,
[G] [G]
[Dm] grileiro [D] mata porceiro [Am] só pra lhe roubar seu chão.
[D]
[E] Castanheiro, seringueiro já viraram [A] até pião,
há [Bm] fora os que já morreram [E] como a vida e a [A] ribação.
[Em] Zé Dinamã tá de [Bm] prova, [Em]
naquele [B] lugar tem cova,
[Dm] gente [F] enterrada [F#] no chão.
[B] Pois mataram [Bm] o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [Em] porceiro,
disse um [F] castanheiro para um [B]
seringueiro,
que um [G] estrangeiro [F#] roubou [D] seu lugar.
[Bm] Pois mataram o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [G#m] porceiro,
disse um [G] castanheiro para [D] um seringueiro,
que um [C#] estrangeiro [F#] roubou seu [D] lugar.
[Bm]
[D]
Foi então [G] que um violeiro, chegando na região,
ficou tão [D] penalizado, escreveu essa [F#m] canção.
E talvez [D]
desesperado, com tanta devastação,
pegou a primeira estrada, sem [D#] rumo, [Bm] sem direção,
[D] com os olhos cheios de água, sumiu levando [C#] essa amárua
[F#] dentro do seu [Bm] coração.
[C#]
[F#] [Bm]
[D] Foi então que um [G] violeiro, chegando na região,
ficou tão [F#m] penalizado, escreveu essa canção.
E [A] talvez [D] desesperado, com tanta devastação,
pegou a [F#] primeira estrada, sem [D#] rumo, sem [B] direção,
[D] com os olhos [A] cheios de [D] água, sumiu levando [G] essa amárua
[F#]
dentro do seu [Bm] coração.
[Em] [F#] [Bm]
[D]
Aqui termina essa [G] história para gente de valor,
para gente que [G] tem memória, muita crença, [D] muito amor,
para defender [A] o que ainda resta, sem roteio, sem aresta,
era uma [E] vez uma floresta na [A] linha do
[D] [A] Equador.
[D] [N]
[N]
Key:
Bm
D
G
F#
D#
Bm
D
G
_ Só é cantador quem traz no peito o cheiro e a cor de sua terra,
_ a marca de sangue dos seus mortos e a certeza de luta dos seus vivos. _
_ _ _ _ _ _ _ [G] _
_ _ _ _ [D] _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
[A] _ _ _ _ _ [D] _ _ _
[G] _ _ _ _ [Dm] _ _ [D] _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ [A] _ _ _ [G] _ _ _ [E] _
_ _ _ _ [A] _ _ _ [D] _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ Era uma vez [G] na Amazônia a mais bonita [Dm] _ _ [D]
floresta, _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
mata verde, [G] céu azul, a mais imensa [D] _ floresta. _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ No fundo da água [A] as viaras, caboclo, lendas [G] e mágoas e os rios [C#] puxando as _ [F#] _ _ _ águas.
_ [Bm] _
_ _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ _ _ _ _
[A] _ [D] _ _ _ _ _ _
Apagai os [G] _ periquitos, cuidavam de [D] suas cores, _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
os peixes em [G] grandes rios, urumim cheios [D] de _ amores. _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ Sorria, eu [A] juro, o pari, o irapuru, o seu [G] povir,
era flora, fauna, [C#] _
[F#] frutos e _ _ _ _ [Bm] _
_ flores.
_ [F#m] _ _ _ [B] _
_ [Bm] _ _ _ _ _ _ _
_ [D#] Lô da mata tem [G] caipara para mata [B] _
vigiar,
_ _ [E] _ _ [G] _ _
[B] _ _ _ _ veio um caipara [G] de fora para mata _ [D] definhar. _ _ _
_ _ _ [B] _ _ _ [D] E trouxe [D#] dragão de ferro [Cm] pra comer muita [C#] madeira,
[A#] e trouxe um estilo gigante [C#] pra acabar com a [F#] _
[F#] capoeira.
_ _ _ [B] _ _ _
[D#] Fizeram logo um [G] projeto sem ninguém testemunhar, _
[B] _ _ _ _ _ [G] _ _ [Bm] _
_ _ _ [D#] pra o dragão cortar [G] madeira e toda a [B] mata _ derrubar. _ _ _
[G] _ _ _ [Bm] _ _ _ _ [D#]
Se a floresta, meu [Bm] amigo, [A#] tivesse [Bm] pé pra andar,
[Em] eu garanto, [Bm] meu amigo, um [C]
perigo [F#] não tinha _ [Bm] ficado lá. _ _
[Em] _ _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ [Em] _ _ [Bm] _ _ [C] _ _ [F#] _
_ _ [Bm] _ _ _ _ _ [B] _
_ O [D#] que se corta em [G] segundos gasta tempo [D] pra [B] vingar,
_ _ [E] _ _ [G] _
_ _ [Bm] _ _ _ [D#] e o fruto que [D] dá no cacho pra gente se [Bm] _ _ [B] alimentar.
_ [E] _ _ _ [Bm] _ _ _ _
_ Depois tem o passarinho, [C#m] tem o ninho, [Bm] tem o ar,
e garapé, rio abaixo, [C] tem riacho e [F#] esse rio que [Bm] é o mar.
_ [Em] _ _ _ [F#] _ _ [Bm] _
_ _ [G] _ _ [Bm] _ _ _ [C] _
_ [F#] _ _ _ _ _ [B] _ _
_ _ Mas [D#] o dragão continua [D] na floresta a devorar, _ _ _ _ _
[G] _ _ _ [Bm] _ _ _ e [D#] quem habita essa [D] mata pra onde vai [Bm] se mudar?
[D#] _ _ _ _ [G] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ [Em] Corre índio, seringueiro, [F#] preguiça tamanduá,
[Bm] _ _ _ _
tartaruga, pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
_ _ [Em] _ _ [Bm] _ _
[F#] _ _ [Bm] _ _ [Em] _ _ _ [Bm] _
_ [C] _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ _ [D#] Mas o dragão continua na [G] floresta a [B] devorar, _ _
_ _ [E] _ _ _ [Bm] _ _ _
_ e [D#] quem habita [E] essa mata pra [G] onde vai se [Bm] mudar?
[B] _ _ _ _ [D#] _
_ [Bm] _ _ _ [D#] _ Corre [Bm] índio, seringueiro, preguiça tamanduá,
_ _ [D#]
tartaruga, [Bm] pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
_ _ [Em] _ _ [Bm] _ _
[F#] _ _ [Bm] _ _ [Em] _ _ _ [Bm] _
_ [C] _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ [B] _ _ _ [D] _ _
No lugar que havia mata, [Am] _ _
[D] _ _ _ _ hoje há [C]
perseguição,
_ _ [G] _ _ [G] _ _ _
_ _ [Dm] grileiro [D] mata porceiro [Am] só pra lhe roubar seu chão.
[D] _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ [E] Castanheiro, seringueiro já viraram [A] até pião,
há [Bm] fora os que já morreram [E] como a vida e a [A] ribação. _
[Em] Zé Dinamã tá de [Bm] prova, [Em] _
naquele [B] lugar tem cova,
[Dm] gente [F] enterrada [F#] no chão. _ _ _ _
_ _ _ _ _ [B] _ Pois mataram [Bm] o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [Em] porceiro,
_ disse um [F] castanheiro para um [B]
seringueiro,
que um [G] _ estrangeiro [F#] roubou [D] seu lugar. _ _ _ _ _
_ _ [Bm] Pois mataram o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [G#m] porceiro,
disse um [G] castanheiro para [D] um seringueiro,
que um [C#] estrangeiro [F#] roubou _ _ _ seu _ [D] lugar. _
_ _ _ _ [Bm] _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ [D] _ _ _
_ _ _ Foi então [G] que um _ violeiro, chegando na _ região,
ficou tão _ [D] _ penalizado, _ escreveu essa [F#m] canção.
_ _ E talvez [D] _
desesperado, com tanta devastação,
_ _ pegou a primeira estrada, sem [D#] rumo, [Bm] sem direção,
[D] com os olhos cheios de água, sumiu levando [C#] essa amárua
_ [F#] dentro do seu [Bm] coração.
_ _ _ _ _ [C#] _
_ [F#] _ _ _ [Bm] _ _ _ _
[D] _ Foi então que um [G] _ violeiro, chegando na região,
_ ficou tão [F#m] _ penalizado, _ escreveu essa canção.
E [A] talvez _ [D] desesperado, com tanta devastação, _ _ _
pegou a [F#] primeira estrada, sem [D#] rumo, sem [B] direção,
_ [D] com os olhos [A] cheios de [D] água, sumiu levando [G] essa amárua
[F#]
dentro do seu [Bm] coração. _ _ _
_ _ [Em] _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ [D] _ _ _ _
Aqui termina essa [G] história para gente de valor,
_ _ _ _ _ para _ _ _ _ _ _ gente que [G] tem memória, muita crença, [D] muito amor,
_ para _ _ _ _ _ _ _ _ defender [A] o que ainda resta, sem roteio, sem aresta,
era uma [E] vez uma _ floresta na [A] linha do _
[D] _ _ [A] Equador.
_ [D] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
[N] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ [N] _ _ _ _
_ a marca de sangue dos seus mortos e a certeza de luta dos seus vivos. _
_ _ _ _ _ _ _ [G] _
_ _ _ _ [D] _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
[A] _ _ _ _ _ [D] _ _ _
[G] _ _ _ _ [Dm] _ _ [D] _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ [A] _ _ _ [G] _ _ _ [E] _
_ _ _ _ [A] _ _ _ [D] _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ Era uma vez [G] na Amazônia a mais bonita [Dm] _ _ [D]
floresta, _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
mata verde, [G] céu azul, a mais imensa [D] _ floresta. _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ No fundo da água [A] as viaras, caboclo, lendas [G] e mágoas e os rios [C#] puxando as _ [F#] _ _ _ águas.
_ [Bm] _
_ _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ _ _ _ _
[A] _ [D] _ _ _ _ _ _
Apagai os [G] _ periquitos, cuidavam de [D] suas cores, _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
os peixes em [G] grandes rios, urumim cheios [D] de _ amores. _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ Sorria, eu [A] juro, o pari, o irapuru, o seu [G] povir,
era flora, fauna, [C#] _
[F#] frutos e _ _ _ _ [Bm] _
_ flores.
_ [F#m] _ _ _ [B] _
_ [Bm] _ _ _ _ _ _ _
_ [D#] Lô da mata tem [G] caipara para mata [B] _
vigiar,
_ _ [E] _ _ [G] _ _
[B] _ _ _ _ veio um caipara [G] de fora para mata _ [D] definhar. _ _ _
_ _ _ [B] _ _ _ [D] E trouxe [D#] dragão de ferro [Cm] pra comer muita [C#] madeira,
[A#] e trouxe um estilo gigante [C#] pra acabar com a [F#] _
[F#] capoeira.
_ _ _ [B] _ _ _
[D#] Fizeram logo um [G] projeto sem ninguém testemunhar, _
[B] _ _ _ _ _ [G] _ _ [Bm] _
_ _ _ [D#] pra o dragão cortar [G] madeira e toda a [B] mata _ derrubar. _ _ _
[G] _ _ _ [Bm] _ _ _ _ [D#]
Se a floresta, meu [Bm] amigo, [A#] tivesse [Bm] pé pra andar,
[Em] eu garanto, [Bm] meu amigo, um [C]
perigo [F#] não tinha _ [Bm] ficado lá. _ _
[Em] _ _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ [Em] _ _ [Bm] _ _ [C] _ _ [F#] _
_ _ [Bm] _ _ _ _ _ [B] _
_ O [D#] que se corta em [G] segundos gasta tempo [D] pra [B] vingar,
_ _ [E] _ _ [G] _
_ _ [Bm] _ _ _ [D#] e o fruto que [D] dá no cacho pra gente se [Bm] _ _ [B] alimentar.
_ [E] _ _ _ [Bm] _ _ _ _
_ Depois tem o passarinho, [C#m] tem o ninho, [Bm] tem o ar,
e garapé, rio abaixo, [C] tem riacho e [F#] esse rio que [Bm] é o mar.
_ [Em] _ _ _ [F#] _ _ [Bm] _
_ _ [G] _ _ [Bm] _ _ _ [C] _
_ [F#] _ _ _ _ _ [B] _ _
_ _ Mas [D#] o dragão continua [D] na floresta a devorar, _ _ _ _ _
[G] _ _ _ [Bm] _ _ _ e [D#] quem habita essa [D] mata pra onde vai [Bm] se mudar?
[D#] _ _ _ _ [G] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ [Em] Corre índio, seringueiro, [F#] preguiça tamanduá,
[Bm] _ _ _ _
tartaruga, pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
_ _ [Em] _ _ [Bm] _ _
[F#] _ _ [Bm] _ _ [Em] _ _ _ [Bm] _
_ [C] _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ _ [D#] Mas o dragão continua na [G] floresta a [B] devorar, _ _
_ _ [E] _ _ _ [Bm] _ _ _
_ e [D#] quem habita [E] essa mata pra [G] onde vai se [Bm] mudar?
[B] _ _ _ _ [D#] _
_ [Bm] _ _ _ [D#] _ Corre [Bm] índio, seringueiro, preguiça tamanduá,
_ _ [D#]
tartaruga, [Bm] pelejeiro, [C] corre, corre,
[F#] tribo dos [Bm] Camaiora.
_ _ [Em] _ _ [Bm] _ _
[F#] _ _ [Bm] _ _ [Em] _ _ _ [Bm] _
_ [C] _ _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ [B] _ _ _ [D] _ _
No lugar que havia mata, [Am] _ _
[D] _ _ _ _ hoje há [C]
perseguição,
_ _ [G] _ _ [G] _ _ _
_ _ [Dm] grileiro [D] mata porceiro [Am] só pra lhe roubar seu chão.
[D] _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ [E] Castanheiro, seringueiro já viraram [A] até pião,
há [Bm] fora os que já morreram [E] como a vida e a [A] ribação. _
[Em] Zé Dinamã tá de [Bm] prova, [Em] _
naquele [B] lugar tem cova,
[Dm] gente [F] enterrada [F#] no chão. _ _ _ _
_ _ _ _ _ [B] _ Pois mataram [Bm] o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [Em] porceiro,
_ disse um [F] castanheiro para um [B]
seringueiro,
que um [G] _ estrangeiro [F#] roubou [D] seu lugar. _ _ _ _ _
_ _ [Bm] Pois mataram o índio que [D#] matou grileiro,
que matou [G#m] porceiro,
disse um [G] castanheiro para [D] um seringueiro,
que um [C#] estrangeiro [F#] roubou _ _ _ seu _ [D] lugar. _
_ _ _ _ [Bm] _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ [D] _ _ _
_ _ _ Foi então [G] que um _ violeiro, chegando na _ região,
ficou tão _ [D] _ penalizado, _ escreveu essa [F#m] canção.
_ _ E talvez [D] _
desesperado, com tanta devastação,
_ _ pegou a primeira estrada, sem [D#] rumo, [Bm] sem direção,
[D] com os olhos cheios de água, sumiu levando [C#] essa amárua
_ [F#] dentro do seu [Bm] coração.
_ _ _ _ _ [C#] _
_ [F#] _ _ _ [Bm] _ _ _ _
[D] _ Foi então que um [G] _ violeiro, chegando na região,
_ ficou tão [F#m] _ penalizado, _ escreveu essa canção.
E [A] talvez _ [D] desesperado, com tanta devastação, _ _ _
pegou a [F#] primeira estrada, sem [D#] rumo, sem [B] direção,
_ [D] com os olhos [A] cheios de [D] água, sumiu levando [G] essa amárua
[F#]
dentro do seu [Bm] coração. _ _ _
_ _ [Em] _ _ [F#] _ _ _ [Bm] _
_ _ _ _ [D] _ _ _ _
Aqui termina essa [G] história para gente de valor,
_ _ _ _ _ para _ _ _ _ _ _ gente que [G] tem memória, muita crença, [D] muito amor,
_ para _ _ _ _ _ _ _ _ defender [A] o que ainda resta, sem roteio, sem aresta,
era uma [E] vez uma _ floresta na [A] linha do _
[D] _ _ [A] Equador.
_ [D] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
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[N] _ _ _ _ _ _ _ _
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_ _ _ _ [N] _ _ _ _