Chords for Racionais - Raio X do Brasil - Homem na Estrada
Tempo:
78.15 bpm
Chords used:
Dm
Am
C
E
G
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret

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[Am]
[Dm]
[Am] [C] [E]
[Dm] O homem na estrada [F] recomeça a sua vida, [Dm] sua finalidade, a sua [Am] liberdade
Que foi perdida, subtraída e quer provar a si mesmo que realmente mudou
[Dm] Que se recuperou e quer viver em paz, não olhar para trás
Dizer ao [Am] crime nunca mais, pois sua infância não foi um mar de rosas, não
Na FEBEM, lembranças [Dm] dolorosas então, sim
Ganhar dinheiro fica rico, enfim, muitos morreram sim
[Am] Sonhando alto assim, me digam quem é feliz, quem não se desespera
Vendo nascer seu filho no [Dm] berço da miséria, um lugar onde só tinham como atração
O bar e o cadombré pra [Am] se tomar a benção, esse é o palco da história [G] que por mim será contado
O [Dm] Homem na Estrada
[Am]
[Dm]
[Am]
[Dm] Equilibrado num barroco incômodo, mal acabado e sujo, porém seu único lar
Seu [Am] bem e seu refúgio, um cheiro horrível de escuto e no quintal
Por cima ou por baixo, se chover será [Dm] fatal
Um pedaço do inferno, aqui é onde eu estou, até o IBGE passou aqui e [Am] nunca mais voltou
Numerou os barracos, fez uma parte de perguntas, logo depois esqueceram
Filha [Dm] da puta, acharam uma mina morte e estuprada
Vivi em Lestá com muita raiva, mano, quando a palavra estava irreconhecível
O rosto desfigurado, deu meia-noite e o corpo ainda estava lá, coberto com [A] lençol
Ressecado [Dm] pelo sol, jogado o IML, estava só 10 horas atrasado
Sim, ganhar dinheiro fica rico, enfim, quero que meu filho nem se lembre daqui
Tenho uma vida segura, não quero que ele cresça, com oitom na cintura e uma PT na cabeça
O resto da madrugada, sem dormir ele pensa o que fazer para sair dessa situação
Desempregado então, por uma repulgação, viveu na detenção
Ninguém confia não e a vida desse homem para sempre foi [G] danificada
O [Dm] Homem na Estrada
[Am]
[Dm] O [Am] Homem na Estrada
[Dm] Amanhece mais um dia e tudo é exatamente igual, calor insuportável
28 [Am] graus, faltou água, já é rotina, monotonia, não tem prazo pra voltar
Já [Dm] fazem 5 dias, são 10 horas, a rua está agitada
Uma ambulância foi chamada com [Am] extrema urgência, loucura, violência, exagerado
Estourou a própria mão, estava [E] embriagado, mas bem antes da ressaca ele foi [G] julgado
Arrastado pela rua, o [Ab] pobre do elemento, inevitável lixamento
[E] Imaginem só, ele ficou bem feio, não [Dm] tiveram dó
Os ricos fazem campanha contra as drogas
E falam sobre o poder é [Am] destrutivo dela
Por outro lado promovem e ganham muito dinheiro
Com o álcool que é vendido na [Dm] favela
E papo sábado ele sai e vai dar um rolê
Não acredita no que vê, não [Am] daquela maneira
Crianças, gatos, cachorros disputam palma a palma
São café da manhã na [Dm] lateral da feira
Molecada sem futuro eu já consigo ver
Só vão na escola pra comer [Am] apenas nada mais
Como é que vão aprender sem incentivo de alguém
Sem orgulho, sem respeito, sem [Dm] saúde, sem paz
O mano meu tava ganhando um dinheiro
Tinha comprado um carro, até rolé de estinha
Foi fuzilado a queimar roupa no colégio
Abastecendo a playboyzada de farinha
Ficou famoso, virou notícia, rendeu dinheiro aos jornais
Cartaz da polícia, 20 anos de idade
Ele alcançou os primeiros lugares
Super estado, notícias populares
Uma [A] semana depois chegou [Dm] o craque
Gente rica por trás, diretoria
Aqui periferia, miséria de sobra
Um salário por dia garante a mão de obra
A clientela tem grana e compra bem
Tudo em casa, costa quente de sócio
A playboyzada muito louca até os ossos
Vender droga por aqui, grande negócio
Sim, ganhar dinheiro eu fico a reter fim
Quero um futuro melhor, não quero [Am] morrer assim
No negro [C] eu quero em qualquer ruim de gente
Sem nome, sem [Ab] nada, um homem [Dm] na estrada
[Am] [Dm]
[Am]
[Dm]
[Am]
[Dm] Assaltos na redondeza, levantaram suspeitas
Logo acusaram uma favela para [Am] variar
E o boato que corre é que esse homem está
Com seu nome lá, na lista [Dm] dos suspeitos
Pregada na parede do bar
A noite chega e um clima estranho no [Am] ar
E ele sem desconfiar de nada vai dormir tranquilamente
Mas na calada acabou está os seus [Dm] antecedentes
Como se fosse uma doença incurável
No seu braço a tatuagem deve [Am] ser uma passagem
5, 7 na lei, do seu lado não tem mais ninguém
A justiça criminal é [Dm] implacável
Tiram [Am] sua liberdade, [Dm] família imoral
Mesmo longe do sistema carcerário
[Am] Te chamarão pra sempre de ex-presidiário
Não confio na polícia raça [Dm] do caralho
Se eles me acham baleado na calçada
Chuto minha cara e copem em [Am] mim
Eu sangraria até a morte, já era um abraço
Por isso a minha segurança eu mesmo [Ab] faço
É madrugada, parece que está tudo normal
Mas esse homem desperta, presentindo um mal
Muito cachorro latindo, ele acorda ouvindo
Barulho de carro e passos [Dm] no quintal
A [Am] vizinhança está calada e [Dm] segura
Prêmio de todo um final que já [Am] conhecem bem
Na madrugada da favela não existem leis
Talvez a lei do silêncio, a lei do [Dm] cão talvez
Vão invadir o seu barraco e a polícia
Vieram pra arregaçar, cheios de honra e malícia
Filhos da puta, comedores de carniça
Já deram minha sentença e eu nem tava na treta
Não são poucos, e já vieram muito loucos
Mataram a crocodilagem, não vão perder viagem
15 caras lá fora, diversos calibres
E eu apenas com uma 13 tiros automática
Sou eu mesmo e eu, meu Deus e meu orixá
No primeiro barulho eu vou [Am] atirar
Se eles me [C] pegam, meu filho fica sem [F] ninguém
O que eles querem, mais um pontinho no [Dm] acabem
Se ganhar dinheiro fica rico e tem fim
A gente sonha a vida inteira e só [Am] acorda no fim
Minha verdade foi outra, não dá mais [N] tempo pra nada
[Dm]
[Am] [C] [E]
[Dm] O homem na estrada [F] recomeça a sua vida, [Dm] sua finalidade, a sua [Am] liberdade
Que foi perdida, subtraída e quer provar a si mesmo que realmente mudou
[Dm] Que se recuperou e quer viver em paz, não olhar para trás
Dizer ao [Am] crime nunca mais, pois sua infância não foi um mar de rosas, não
Na FEBEM, lembranças [Dm] dolorosas então, sim
Ganhar dinheiro fica rico, enfim, muitos morreram sim
[Am] Sonhando alto assim, me digam quem é feliz, quem não se desespera
Vendo nascer seu filho no [Dm] berço da miséria, um lugar onde só tinham como atração
O bar e o cadombré pra [Am] se tomar a benção, esse é o palco da história [G] que por mim será contado
O [Dm] Homem na Estrada
[Am]
[Dm]
[Am]
[Dm] Equilibrado num barroco incômodo, mal acabado e sujo, porém seu único lar
Seu [Am] bem e seu refúgio, um cheiro horrível de escuto e no quintal
Por cima ou por baixo, se chover será [Dm] fatal
Um pedaço do inferno, aqui é onde eu estou, até o IBGE passou aqui e [Am] nunca mais voltou
Numerou os barracos, fez uma parte de perguntas, logo depois esqueceram
Filha [Dm] da puta, acharam uma mina morte e estuprada
Vivi em Lestá com muita raiva, mano, quando a palavra estava irreconhecível
O rosto desfigurado, deu meia-noite e o corpo ainda estava lá, coberto com [A] lençol
Ressecado [Dm] pelo sol, jogado o IML, estava só 10 horas atrasado
Sim, ganhar dinheiro fica rico, enfim, quero que meu filho nem se lembre daqui
Tenho uma vida segura, não quero que ele cresça, com oitom na cintura e uma PT na cabeça
O resto da madrugada, sem dormir ele pensa o que fazer para sair dessa situação
Desempregado então, por uma repulgação, viveu na detenção
Ninguém confia não e a vida desse homem para sempre foi [G] danificada
O [Dm] Homem na Estrada
[Am]
[Dm] O [Am] Homem na Estrada
[Dm] Amanhece mais um dia e tudo é exatamente igual, calor insuportável
28 [Am] graus, faltou água, já é rotina, monotonia, não tem prazo pra voltar
Já [Dm] fazem 5 dias, são 10 horas, a rua está agitada
Uma ambulância foi chamada com [Am] extrema urgência, loucura, violência, exagerado
Estourou a própria mão, estava [E] embriagado, mas bem antes da ressaca ele foi [G] julgado
Arrastado pela rua, o [Ab] pobre do elemento, inevitável lixamento
[E] Imaginem só, ele ficou bem feio, não [Dm] tiveram dó
Os ricos fazem campanha contra as drogas
E falam sobre o poder é [Am] destrutivo dela
Por outro lado promovem e ganham muito dinheiro
Com o álcool que é vendido na [Dm] favela
E papo sábado ele sai e vai dar um rolê
Não acredita no que vê, não [Am] daquela maneira
Crianças, gatos, cachorros disputam palma a palma
São café da manhã na [Dm] lateral da feira
Molecada sem futuro eu já consigo ver
Só vão na escola pra comer [Am] apenas nada mais
Como é que vão aprender sem incentivo de alguém
Sem orgulho, sem respeito, sem [Dm] saúde, sem paz
O mano meu tava ganhando um dinheiro
Tinha comprado um carro, até rolé de estinha
Foi fuzilado a queimar roupa no colégio
Abastecendo a playboyzada de farinha
Ficou famoso, virou notícia, rendeu dinheiro aos jornais
Cartaz da polícia, 20 anos de idade
Ele alcançou os primeiros lugares
Super estado, notícias populares
Uma [A] semana depois chegou [Dm] o craque
Gente rica por trás, diretoria
Aqui periferia, miséria de sobra
Um salário por dia garante a mão de obra
A clientela tem grana e compra bem
Tudo em casa, costa quente de sócio
A playboyzada muito louca até os ossos
Vender droga por aqui, grande negócio
Sim, ganhar dinheiro eu fico a reter fim
Quero um futuro melhor, não quero [Am] morrer assim
No negro [C] eu quero em qualquer ruim de gente
Sem nome, sem [Ab] nada, um homem [Dm] na estrada
[Am] [Dm]
[Am]
[Dm]
[Am]
[Dm] Assaltos na redondeza, levantaram suspeitas
Logo acusaram uma favela para [Am] variar
E o boato que corre é que esse homem está
Com seu nome lá, na lista [Dm] dos suspeitos
Pregada na parede do bar
A noite chega e um clima estranho no [Am] ar
E ele sem desconfiar de nada vai dormir tranquilamente
Mas na calada acabou está os seus [Dm] antecedentes
Como se fosse uma doença incurável
No seu braço a tatuagem deve [Am] ser uma passagem
5, 7 na lei, do seu lado não tem mais ninguém
A justiça criminal é [Dm] implacável
Tiram [Am] sua liberdade, [Dm] família imoral
Mesmo longe do sistema carcerário
[Am] Te chamarão pra sempre de ex-presidiário
Não confio na polícia raça [Dm] do caralho
Se eles me acham baleado na calçada
Chuto minha cara e copem em [Am] mim
Eu sangraria até a morte, já era um abraço
Por isso a minha segurança eu mesmo [Ab] faço
É madrugada, parece que está tudo normal
Mas esse homem desperta, presentindo um mal
Muito cachorro latindo, ele acorda ouvindo
Barulho de carro e passos [Dm] no quintal
A [Am] vizinhança está calada e [Dm] segura
Prêmio de todo um final que já [Am] conhecem bem
Na madrugada da favela não existem leis
Talvez a lei do silêncio, a lei do [Dm] cão talvez
Vão invadir o seu barraco e a polícia
Vieram pra arregaçar, cheios de honra e malícia
Filhos da puta, comedores de carniça
Já deram minha sentença e eu nem tava na treta
Não são poucos, e já vieram muito loucos
Mataram a crocodilagem, não vão perder viagem
15 caras lá fora, diversos calibres
E eu apenas com uma 13 tiros automática
Sou eu mesmo e eu, meu Deus e meu orixá
No primeiro barulho eu vou [Am] atirar
Se eles me [C] pegam, meu filho fica sem [F] ninguém
O que eles querem, mais um pontinho no [Dm] acabem
Se ganhar dinheiro fica rico e tem fim
A gente sonha a vida inteira e só [Am] acorda no fim
Minha verdade foi outra, não dá mais [N] tempo pra nada
Key:
Dm
Am
C
E
G
Dm
Am
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[Am] _ _ _ _ _ _ _ _
[Dm] _ _ _ _ _ _ _ _
[Am] _ _ [C] _ _ _ [E] _ _ _
[Dm] O homem na estrada [F] recomeça a sua vida, [Dm] sua finalidade, a sua [Am] liberdade
Que foi perdida, subtraída e quer provar a si mesmo que realmente mudou
[Dm] Que se recuperou e quer viver em paz, não olhar para trás
Dizer ao [Am] crime nunca mais, pois sua infância não foi um mar de rosas, não
Na FEBEM, lembranças [Dm] dolorosas então, sim
Ganhar dinheiro fica rico, enfim, muitos morreram sim
[Am] Sonhando alto assim, me digam quem é feliz, quem não se desespera
Vendo nascer seu filho no [Dm] berço da miséria, um lugar onde só tinham como atração
O bar e o cadombré pra [Am] se tomar a benção, esse é o palco da história [G] que por mim será contado
O [Dm] Homem na Estrada _ _ _ _ _ _
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[Dm] Equilibrado num barroco incômodo, mal acabado e sujo, porém seu único lar
Seu [Am] bem e seu refúgio, um cheiro horrível de escuto e no quintal
Por cima ou por baixo, se chover será [Dm] fatal
Um pedaço do inferno, aqui é onde eu estou, até o IBGE passou aqui e [Am] nunca mais voltou
Numerou os barracos, fez uma parte de perguntas, logo depois esqueceram
Filha [Dm] da puta, acharam uma mina morte e estuprada
Vivi em Lestá com muita raiva, mano, quando a palavra estava irreconhecível
O rosto desfigurado, deu meia-noite e o corpo ainda estava lá, coberto com [A] lençol
Ressecado [Dm] pelo sol, jogado o IML, estava só 10 horas atrasado
Sim, ganhar dinheiro fica rico, enfim, quero que meu filho nem se lembre daqui
Tenho uma vida segura, não quero que ele cresça, com oitom na cintura e uma PT na cabeça
O resto da madrugada, sem dormir ele pensa o que fazer para sair dessa situação
Desempregado então, por uma repulgação, viveu na detenção
Ninguém confia não e a vida desse homem para sempre foi [G] danificada
O [Dm] Homem na Estrada _ _ _ _ _ _
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[Dm] _ _ _ _ _ _ O [Am] Homem na Estrada _ _ _ _ _ _
[Dm] Amanhece mais um dia e tudo é exatamente igual, calor insuportável
28 [Am] graus, faltou água, já é rotina, monotonia, não tem prazo pra voltar
Já [Dm] fazem 5 dias, são 10 horas, a rua está agitada
Uma ambulância foi chamada com [Am] extrema urgência, loucura, violência, exagerado
Estourou a própria mão, estava [E] embriagado, mas bem antes da ressaca ele foi [G] julgado
Arrastado pela rua, o [Ab] pobre do elemento, inevitável lixamento
[E] Imaginem só, ele ficou bem feio, não [Dm] tiveram dó
Os ricos fazem campanha contra as drogas
E falam sobre o poder é [Am] destrutivo dela
Por outro lado promovem e ganham muito dinheiro
Com o álcool que é vendido na [Dm] favela
E papo sábado ele sai e vai dar um rolê
Não acredita no que vê, não [Am] daquela maneira
Crianças, gatos, cachorros disputam palma a palma
São café da manhã na [Dm] lateral da feira
Molecada sem futuro eu já consigo ver
Só vão na escola pra comer [Am] apenas nada mais
Como é que vão aprender sem incentivo de alguém
Sem orgulho, sem respeito, sem [Dm] saúde, sem paz
O mano meu tava ganhando um dinheiro
Tinha comprado um carro, até rolé de estinha
Foi fuzilado a queimar roupa no colégio
Abastecendo a playboyzada de farinha
Ficou famoso, virou notícia, rendeu dinheiro aos jornais
Cartaz da polícia, 20 anos de idade
Ele alcançou os primeiros lugares
Super estado, notícias populares
Uma [A] semana depois chegou [Dm] o craque
Gente rica por trás, diretoria
Aqui periferia, miséria de sobra
Um salário por dia garante a mão de obra
A clientela tem grana e compra bem
Tudo em casa, costa quente de sócio
A playboyzada muito louca até os ossos
Vender droga por aqui, grande negócio
Sim, ganhar dinheiro eu fico a reter fim
Quero um futuro melhor, não quero [Am] morrer assim
No negro [C] eu quero em qualquer ruim de gente
Sem nome, sem [Ab] nada, um homem [Dm] na estrada
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[Dm] Assaltos na redondeza, levantaram suspeitas
Logo acusaram uma favela para [Am] variar
E o boato que corre é que esse homem está
Com seu nome lá, na lista [Dm] dos suspeitos
Pregada na parede do bar
A noite chega e um clima estranho no [Am] ar
E ele sem desconfiar de nada vai dormir tranquilamente
Mas na calada acabou está os seus [Dm] antecedentes
Como se fosse uma doença incurável
No seu braço a tatuagem deve [Am] ser uma passagem
5, 7 na lei, do seu lado não tem mais ninguém
A justiça criminal é [Dm] implacável
Tiram [Am] sua liberdade, [Dm] família imoral
Mesmo longe do sistema carcerário
[Am] Te chamarão pra sempre de ex-presidiário
Não confio na polícia raça [Dm] do caralho
Se eles me acham baleado na calçada
Chuto minha cara e copem em [Am] mim
Eu sangraria até a morte, já era um abraço
Por isso a minha segurança eu mesmo [Ab] faço
É madrugada, parece que está tudo normal
Mas esse homem desperta, presentindo um mal
Muito cachorro latindo, ele acorda ouvindo
Barulho de carro e passos [Dm] no quintal
A [Am] vizinhança está calada e [Dm] segura
Prêmio de todo um final que já [Am] conhecem bem
Na madrugada da favela não existem leis
Talvez a lei do silêncio, a lei do [Dm] cão talvez
Vão invadir o seu barraco e a polícia
Vieram pra arregaçar, cheios de honra e malícia
Filhos da puta, comedores de carniça
Já deram minha sentença e eu nem tava na treta
Não são poucos, e já vieram muito loucos
Mataram a crocodilagem, não vão perder viagem
15 caras lá fora, diversos calibres
E eu apenas com uma 13 tiros automática
Sou eu mesmo e eu, meu Deus e meu orixá
No primeiro barulho eu vou [Am] atirar
Se eles me [C] pegam, meu filho fica sem [F] ninguém
O que eles querem, mais um pontinho no [Dm] acabem
Se ganhar dinheiro fica rico e tem fim
A gente sonha a vida inteira e só [Am] acorda no fim
Minha verdade foi outra, não dá mais [N] tempo pra nada _ _ _
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[Dm] O homem na estrada [F] recomeça a sua vida, [Dm] sua finalidade, a sua [Am] liberdade
Que foi perdida, subtraída e quer provar a si mesmo que realmente mudou
[Dm] Que se recuperou e quer viver em paz, não olhar para trás
Dizer ao [Am] crime nunca mais, pois sua infância não foi um mar de rosas, não
Na FEBEM, lembranças [Dm] dolorosas então, sim
Ganhar dinheiro fica rico, enfim, muitos morreram sim
[Am] Sonhando alto assim, me digam quem é feliz, quem não se desespera
Vendo nascer seu filho no [Dm] berço da miséria, um lugar onde só tinham como atração
O bar e o cadombré pra [Am] se tomar a benção, esse é o palco da história [G] que por mim será contado
O [Dm] Homem na Estrada _ _ _ _ _ _
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[Dm] Equilibrado num barroco incômodo, mal acabado e sujo, porém seu único lar
Seu [Am] bem e seu refúgio, um cheiro horrível de escuto e no quintal
Por cima ou por baixo, se chover será [Dm] fatal
Um pedaço do inferno, aqui é onde eu estou, até o IBGE passou aqui e [Am] nunca mais voltou
Numerou os barracos, fez uma parte de perguntas, logo depois esqueceram
Filha [Dm] da puta, acharam uma mina morte e estuprada
Vivi em Lestá com muita raiva, mano, quando a palavra estava irreconhecível
O rosto desfigurado, deu meia-noite e o corpo ainda estava lá, coberto com [A] lençol
Ressecado [Dm] pelo sol, jogado o IML, estava só 10 horas atrasado
Sim, ganhar dinheiro fica rico, enfim, quero que meu filho nem se lembre daqui
Tenho uma vida segura, não quero que ele cresça, com oitom na cintura e uma PT na cabeça
O resto da madrugada, sem dormir ele pensa o que fazer para sair dessa situação
Desempregado então, por uma repulgação, viveu na detenção
Ninguém confia não e a vida desse homem para sempre foi [G] danificada
O [Dm] Homem na Estrada _ _ _ _ _ _
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[Dm] Amanhece mais um dia e tudo é exatamente igual, calor insuportável
28 [Am] graus, faltou água, já é rotina, monotonia, não tem prazo pra voltar
Já [Dm] fazem 5 dias, são 10 horas, a rua está agitada
Uma ambulância foi chamada com [Am] extrema urgência, loucura, violência, exagerado
Estourou a própria mão, estava [E] embriagado, mas bem antes da ressaca ele foi [G] julgado
Arrastado pela rua, o [Ab] pobre do elemento, inevitável lixamento
[E] Imaginem só, ele ficou bem feio, não [Dm] tiveram dó
Os ricos fazem campanha contra as drogas
E falam sobre o poder é [Am] destrutivo dela
Por outro lado promovem e ganham muito dinheiro
Com o álcool que é vendido na [Dm] favela
E papo sábado ele sai e vai dar um rolê
Não acredita no que vê, não [Am] daquela maneira
Crianças, gatos, cachorros disputam palma a palma
São café da manhã na [Dm] lateral da feira
Molecada sem futuro eu já consigo ver
Só vão na escola pra comer [Am] apenas nada mais
Como é que vão aprender sem incentivo de alguém
Sem orgulho, sem respeito, sem [Dm] saúde, sem paz
O mano meu tava ganhando um dinheiro
Tinha comprado um carro, até rolé de estinha
Foi fuzilado a queimar roupa no colégio
Abastecendo a playboyzada de farinha
Ficou famoso, virou notícia, rendeu dinheiro aos jornais
Cartaz da polícia, 20 anos de idade
Ele alcançou os primeiros lugares
Super estado, notícias populares
Uma [A] semana depois chegou [Dm] o craque
Gente rica por trás, diretoria
Aqui periferia, miséria de sobra
Um salário por dia garante a mão de obra
A clientela tem grana e compra bem
Tudo em casa, costa quente de sócio
A playboyzada muito louca até os ossos
Vender droga por aqui, grande negócio
Sim, ganhar dinheiro eu fico a reter fim
Quero um futuro melhor, não quero [Am] morrer assim
No negro [C] eu quero em qualquer ruim de gente
Sem nome, sem [Ab] nada, um homem [Dm] na estrada
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E o boato que corre é que esse homem está
Com seu nome lá, na lista [Dm] dos suspeitos
Pregada na parede do bar
A noite chega e um clima estranho no [Am] ar
E ele sem desconfiar de nada vai dormir tranquilamente
Mas na calada acabou está os seus [Dm] antecedentes
Como se fosse uma doença incurável
No seu braço a tatuagem deve [Am] ser uma passagem
5, 7 na lei, do seu lado não tem mais ninguém
A justiça criminal é [Dm] implacável
Tiram [Am] sua liberdade, [Dm] família imoral
Mesmo longe do sistema carcerário
[Am] Te chamarão pra sempre de ex-presidiário
Não confio na polícia raça [Dm] do caralho
Se eles me acham baleado na calçada
Chuto minha cara e copem em [Am] mim
Eu sangraria até a morte, já era um abraço
Por isso a minha segurança eu mesmo [Ab] faço
É madrugada, parece que está tudo normal
Mas esse homem desperta, presentindo um mal
Muito cachorro latindo, ele acorda ouvindo
Barulho de carro e passos [Dm] no quintal
A [Am] vizinhança está calada e [Dm] segura
Prêmio de todo um final que já [Am] conhecem bem
Na madrugada da favela não existem leis
Talvez a lei do silêncio, a lei do [Dm] cão talvez
Vão invadir o seu barraco e a polícia
Vieram pra arregaçar, cheios de honra e malícia
Filhos da puta, comedores de carniça
Já deram minha sentença e eu nem tava na treta
Não são poucos, e já vieram muito loucos
Mataram a crocodilagem, não vão perder viagem
15 caras lá fora, diversos calibres
E eu apenas com uma 13 tiros automática
Sou eu mesmo e eu, meu Deus e meu orixá
No primeiro barulho eu vou [Am] atirar
Se eles me [C] pegam, meu filho fica sem [F] ninguém
O que eles querem, mais um pontinho no [Dm] acabem
Se ganhar dinheiro fica rico e tem fim
A gente sonha a vida inteira e só [Am] acorda no fim
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