Galpão Nativo Chords by Jayme Caetano Braun

Tempo:
147.15 bpm
Chords used:

E

B

A

D

G

Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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Galpão Nativo - Jayme Caetano Braun chords
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[E]
Meu velho galpão de estância da pampa verde-amarela que [E] ficou de sentinela da história da nossa
infância, és um marco na distância da velha capitania, porque foste a sacristia do batismo
do gaúcho quando moldou-se o [A] debucho da pátria que [E] amanhecia.
Que inchado de santa fé, oito esteios, pau a [D] pique, até parece um [E] cacique todo emplumado
de pé, o legendário cepé, [G] egípcio, um rei no trono, [A] [G] que desde o primeiro entorno
trazia a pátria nos tentos, anunciando aos quatro ventos que esta terra tinha [E] dono.
Velho bivaque nativo, [A] encravado na coxilha, [Gb] palanque de coronilha do Rio Grande primitivo,
altar do fogo votivo que um dia o Guasco acendeu
[D] [Bm] e aceso permaneceu, [D] bordado de [E] picumãs, anunciando
aos amanhãs que o gaúcho não [B] morreu.
[Eb]
Não [Gb] existe nada [A] igual em qualquer parte [E] do mundo como o vínculo profundo do [B] galpão
tradicional e esse [Gbm] fogão ancestral que acalenta e arrebata nessa velha casamata [E] onde o Guasca
viu a luz.
Galpão [Bb] que a história traduz como oficina de pátria.
[A]
Foi [Dbm] aqui que se fundiram aqueles velhos [A] modelos que serviram de sinuelos da pátria que [Abm] constituíram,
da pátria que [E] construíram, [B] que a isso se propuseram e [E] nunca se detiveram [B] porque nunca
se detinham para [G]
perguntar [D] de onde vinham, [G] nem [Eb] tampouco [E] quanto usaram.
Foi aqui [B]
que descansaram depois das [E] lides guerreiras os centauros das fronteiras [Gbm] que
irmanhados chimarrearam e foi daqui que marcharam os andejos e [B] os gaudérios, negros e mulatos
sérios de [E] tapejar as [Dbm]
errantes, [E] gaúchos e bandeirantes, rasgadores de [E] hemisférios.
[Ebm] O grande [Bm] poeta Balbino, [E] Marques da Rocha escreveu que [B] o Rio Grandense cresceu [E]
[Bm] peleando
desde menino,
[E] criado longe do pai [A] e é ele que um dia vai [Abm] de bolhadeira e de vicha [E]
e
traz o Brasil na sicha [B]
para as barrancas [Abm] do Uruguai.
Esse é o galpão que [E] cultuamos, [Bb] esse é o galpão que [Ab] queremos, [E] esse é o galpão que
erguemos e o galpão [A] que [Abm] [A] conservamos, como dizia [Ab] Rui Ramos, velho tribuno imponente,
[Gm] [Bm] um pedaço de [E]
presente [D] e um pedaço de passado, [B] de futuro enraizado [E] no subsolo da gente.
[B] [Abm] Essa legenda, [E] essa história, essa [A] história, [E] essa legenda, dessa rústica vivenda da luta
demarcatória, [E] da luta emancipatória da velha pátria comum, não há preconceito
algum [Gb] [E]
no velho galpão campeiro, ao pé de cujo braseiro [Gb] sempre há lugar para mais um.
[A] Tribunal e refeitório de [Dbm] maulas e milicianos, deixar ruas e paisanos sem pátria nem território,
[Gbm]
hoje é [E] galpão repertório daquelas charlas fraternas e das lembranças [B] eternas das [Eb] saudades
que [E] ficaram dos centauros [G] que matearam nos [D] teus cepos [Dbm] de três perdas.
[E]
Porém, te resta um encargo, velho [E] galpão ancestral, legendária [B] catedral de [Bm] pátria e de [B] pampa larga,
no [E] ritual do mate amargo ainda [B] existe servadura, és [B] um [E] templo na planura de paz, amor e [B] carinho
para iluminar o caminho da [E] grande pátria feliz.
E se não houver campo [E] aberto lá em cima, quando eu me [B] for, um galpão acolhedor de
santa fé bem coberto, um [B] pingo pastando [Gb] perto, só de pensar [E] me comovo, eu juro pelo meu
[Bm] povo, nem todo céu me seguro, [E] retorno à velha [B] planura pra ser gaúcho de novo.
[E]
Key:  
E
2311
B
12341112
A
1231
D
1321
G
2131
E
2311
B
12341112
A
1231
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Learn the basic chords of Jayme Caetano Braun - Galpão Nativo chords, with this master sequence: A, E, B and E. Set your pace at 70 BPM initially and then sync up with the song's BPM of 141. Adapt the capo setting considering your vocal range, with reference to the key: A# Major.

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_ _ _ _ _ [E] _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ Meu velho galpão de estância _ _ da pampa verde-amarela _ que [E] ficou de sentinela da história da nossa
infância, _ _ és um marco na distância da velha capitania, _ porque foste a sacristia do batismo
do gaúcho _ quando moldou-se o [A] debucho da pátria que [E] amanhecia. _ _ _ _ _
_ Que inchado de santa fé, _ oito esteios, pau a [D] pique, _ até parece um [E] cacique todo emplumado
de pé, _ o legendário cepé, [G] egípcio, um rei no trono, [A] _ [G] que desde o primeiro entorno
_ trazia a pátria nos tentos, _ _ anunciando aos quatro ventos _ que esta terra tinha [E] dono. _ _ _ _
_ _ Velho bivaque nativo, _ [A] encravado na coxilha, _ [Gb] palanque de coronilha do Rio Grande primitivo,
_ altar do fogo votivo que um dia o Guasco acendeu _
[D] _ [Bm] e aceso permaneceu, _ [D] bordado de [E] picumãs, _ _ anunciando
aos amanhãs que o gaúcho não [B] morreu.
_ _ _ _ _ _ _ [Eb] _
Não [Gb] existe nada [A] igual em qualquer parte [E] do mundo _ como o vínculo profundo do [B] galpão
tradicional _ e esse [Gbm] fogão ancestral que acalenta e arrebata nessa velha casamata [E] onde o Guasca
viu a luz. _ _
Galpão _ [Bb] que a história traduz como oficina de pátria.
[A] _
_ _ Foi [Dbm] aqui que se fundiram aqueles velhos [A] modelos que serviram de sinuelos da pátria que _ [Abm] constituíram, _
da pátria que _ [E] construíram, [B] que a isso se propuseram e [E] nunca se detiveram [B] porque nunca
se detinham _ para [G] _
perguntar [D] de onde vinham, [G] nem [Eb] tampouco [E] _ quanto usaram. _
_ _ _ Foi aqui [B] _
que descansaram depois das [E] lides guerreiras os centauros das fronteiras [Gbm] que
irmanhados _ chimarrearam e foi daqui que marcharam os andejos e [B] os gaudérios, negros e mulatos
sérios de [E] tapejar as [Dbm]
errantes, [E] _ gaúchos e bandeirantes, _ _ _ rasgadores de [E] hemisférios. _ _ _
_ _ _ [Ebm] O grande [Bm] poeta Balbino, [E] _ Marques da Rocha escreveu que [B] o Rio Grandense cresceu _ [E] _ _ _ _ _ _ _
_ [Bm] peleando
desde _ menino, _
[E] _ criado longe do pai _ [A] e é ele que um dia vai [Abm] de bolhadeira e de vicha [E] _
e
traz o Brasil na _ sicha [B]
para as barrancas [Abm] do Uruguai. _ _
Esse é o galpão que [E] cultuamos, _ _ [Bb] esse é o galpão que [Ab] queremos, _ [E] esse é o galpão que
erguemos e o galpão _ [A] que [Abm] _ [A] conservamos, _ como dizia [Ab] Rui Ramos, velho tribuno imponente,
[Gm] _ [Bm] um pedaço de [E]
presente _ [D] e um pedaço de passado, _ [B] de futuro _ _ enraizado _ _ [E] no subsolo da gente.
_ _ [B] _ _ [Abm] Essa legenda, _ [E] _ essa história, _ essa [A] história, _ _ [E] essa legenda, _ dessa rústica vivenda da luta
_ demarcatória, _ [E] da luta _ emancipatória da velha pátria comum, _ não há preconceito
algum [Gb] _ _ [E] _
no velho galpão campeiro, _ ao pé de cujo braseiro [Gb] _ _ sempre _ há lugar para mais um. _ _ _
_ _ [A] Tribunal e refeitório de [Dbm] maulas e milicianos, _ deixar ruas e paisanos sem pátria nem território,
_ [Gbm] _
hoje é [E] galpão _ _ repertório _ _ daquelas charlas _ _ fraternas e das lembranças _ [B] eternas das [Eb] saudades
que [E] ficaram dos centauros [G] que matearam _ nos [D] teus cepos [Dbm] de três perdas.
_ [E] _ _ _
Porém, te resta um encargo, _ _ velho [E] galpão ancestral, _ _ legendária [B] catedral de [Bm] pátria e de [B] pampa larga,
_ _ _ no [E] ritual do mate amargo _ ainda [B] existe servadura, és [B] um [E] templo na planura de paz, amor e [B] carinho
para iluminar o caminho _ da [E] grande pátria feliz.
_ _ _ _ _ E se não houver campo [E] aberto lá em cima, _ quando eu me [B] for, um galpão acolhedor de
santa fé bem coberto, _ _ um [B] pingo pastando [Gb] perto, só de pensar [E] me comovo, eu juro pelo meu
[Bm] povo, nem todo céu me seguro, [E] _ _ retorno à velha [B] planura _ pra ser gaúcho de novo.
[E] _ _ _ _ _ _ _ _

Facts about this song

This song was featured on the Êxitos 1 album.

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